Escola de um grupo mais que especial
Em 2008 estreou no Rio uma escola composta por 900 pessoas, muitas delas com algum tipo de deficiência. Um exemplo de coragem, de alegria. Um exemplo bem brasileiro, que começa com a idéia do inglês Paul Davis, coordenador do projeto Embaixadores da Alegria.
Entrevista concedida a Edney Silvestre para RTJV (2008 )
RJTV – A sua porta-bandeira é cadeirante. Que outras deficiências vão ser vistas e o que impede uma pessoa com algum tipo de deficiência entrar em uma escola de samba?
Paul Davis, coordenador do projeto Embaixadores da Alegria – Nossa escola tem pessoas com paralisia cerebral, cegas, pessoas com algum tipo de problema na perna ou que não têm perna, cadeirantes. Enfim, uma gama grande de pessoas com deficiência. E quem gostaria de desfilar conosco só precisa ter condições de atravessar a Sapucaí – com algum amigo ou familiar. Este ano já chegamos ao nosso limite, que é de 900 pessoas. Mas estamos querendo aumentar esse limite para 1,5 mil pessoas no ano que vem. De repente, contando com a ajuda de pessoas para fazer fantasia para todo mundo. Este ano vamos desfilar de camiseta, com a alegria dos componentes, que é o mais importante. O desfile é para mostrar que estamos aqui e temos o direito de desfilar. E vamos desfilar com garra e alegria. Você teve um problema físico e lhe ocorreu que outros passariam por isso ou por situações ainda mais difíceis. Mas deve haver um interesse maior do que apenas essa situação pela qual você passou. Você deve ter tido essa vontade de outra forma, porque é um exemplo único. Eu acho fantástico a pessoa fazer um projeto social. Mas eu queria fazer uma coisa muito maior do que simplesmente entregar cesta básica. Durante os desfiles, eu sempre me emocionei. O projeto é ver as pessoas podendo desfilar com puro prazer, com alegria e podendo mostrar que existem e estão na Sapucaí.
Paul Davis, coordenador do projeto Embaixadores da Alegria – Nossa escola tem pessoas com paralisia cerebral, cegas, pessoas com algum tipo de problema na perna ou que não têm perna, cadeirantes. Enfim, uma gama grande de pessoas com deficiência. E quem gostaria de desfilar conosco só precisa ter condições de atravessar a Sapucaí – com algum amigo ou familiar. Este ano já chegamos ao nosso limite, que é de 900 pessoas. Mas estamos querendo aumentar esse limite para 1,5 mil pessoas no ano que vem. De repente, contando com a ajuda de pessoas para fazer fantasia para todo mundo. Este ano vamos desfilar de camiseta, com a alegria dos componentes, que é o mais importante. O desfile é para mostrar que estamos aqui e temos o direito de desfilar. E vamos desfilar com garra e alegria. Você teve um problema físico e lhe ocorreu que outros passariam por isso ou por situações ainda mais difíceis. Mas deve haver um interesse maior do que apenas essa situação pela qual você passou. Você deve ter tido essa vontade de outra forma, porque é um exemplo único. Eu acho fantástico a pessoa fazer um projeto social. Mas eu queria fazer uma coisa muito maior do que simplesmente entregar cesta básica. Durante os desfiles, eu sempre me emocionei. O projeto é ver as pessoas podendo desfilar com puro prazer, com alegria e podendo mostrar que existem e estão na Sapucaí.
MAIS INFORMAÇÕES:
ONG Embaixadores da Alegria Tel: (21) 3874-0661
A entrevista completa pode ser vista em http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/
Este ano o bloco abre o desfile das escolas de samba do grupo de Acesso do Rio de Janeiro, no sábado de Carnaval, a partir das 18:30 hs.
O tema será CUIDANDO DE NAIA e no site oficial é possivel ouvir o samba enredo.
O bloco abre o desfile das escolas de samba do grupo de Acesso do Rio de Janeiro, no sábado de Carnaval, a partir das 18:30 hs.
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