Hoje, 5.331 pessoas com deficiências físicas vivem sem acesso a nenhum tipo de órtese e prótese no Estado de São Paulo. O número é resultado de um mapeamento da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e, segundo a pasta, ainda é subestimado. "Os dados refletem uma demanda inicial estimulada pelo programa de atendimento", diz a secretária, Linamara Rizzo Battistella, referindo-se à rede Lucy Montoro.
De acordo com o levantamento, a ser divulgado hoje pela secretaria, as maiores demandas reprimidas estão nas regiões de Araraquara, com 976 pessoas sem atendimento; Sorocaba, com 958; e Ribeirão Preto, com 727. A Grande São Paulo teria apenas 16 pessoas. Com investimentos de R$ 52 milhões, a rede será composta por unidades em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, São Jose do Rio Preto, Marília, Santos e outras duas no Vale do Paraíba - que serão anunciadas hoje pelo governo estadual.
Enquanto a rede não se estrutura, uma unidade móvel faz o atendimento. "Na média, os atendimentos giram em torno de R$ 2 mil, o que é um custo muito baixo para reinserir as pessoas na sociedade", diz Linamara. Uma prova de que o levantamento é subestimado são as 4.957 pessoas na fila de espera de próteses e órteses da AACD. "Atendemos 30% dos deficientes do Estado. Em relação aos outros 70%, devem existir outras 15 mil pessoas esperando", diz o presidente da AACD, Eduardo de Almeida Carneiro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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