Jogador de basquete sobre rodas aprova o serviço de apoio ao embarque e destaca a existência de rampas.
Se precisarem de ajuda, funcionários da companhia estão prontos para servi-los.
A pedido da coluna, o jogador de basquete sobre rodas Willian Albino Prudêncio, de 31 anos, testou o serviço, que foi aprovado.
Willian sofreu uma lesão medular há oito anos, ao ser atropelado por uma adolescente de 15 anos, que dirigia alcoolizada.
Willian sofreu uma lesão medular há oito anos, ao ser atropelado por uma adolescente de 15 anos, que dirigia alcoolizada.
Apesar de usar cadeira de rodas, o atleta da Associação Desportiva para Deficientes (ADD) circula sozinho por São Paulo.
Para fazer o teste, ele pediu ajuda, primeiro, na estação Tucuruvi. Imediatamente, uma funcionária o acompanhou até o elevador que o levou à plataforma. Quando o trem se aproximou, ela o orientou a entrar no primeiro vagão. De lá, a funcionária usou o telefone da plataforma para avisar o Centro de Controle de Operações de que Willian iria descer do Paraíso.
Quando o atleta chegou lá, uma pessoa já o aguardava. O jogador, então, comunicou que precisaria embarcar na Linha Verde e que desceria no Trianon-Masp. A cadeira de Willian não tem alças para ser empurrada, mesmo assim o funcionário o acompanhou até o embarque. Na plataforma, um outro cadeirante esperava o trem e o funcionário perguntou se ele precisava de ajuda. O passageiro recusou.
Para fazer o teste, ele pediu ajuda, primeiro, na estação Tucuruvi. Imediatamente, uma funcionária o acompanhou até o elevador que o levou à plataforma. Quando o trem se aproximou, ela o orientou a entrar no primeiro vagão. De lá, a funcionária usou o telefone da plataforma para avisar o Centro de Controle de Operações de que Willian iria descer do Paraíso.
Quando o atleta chegou lá, uma pessoa já o aguardava. O jogador, então, comunicou que precisaria embarcar na Linha Verde e que desceria no Trianon-Masp. A cadeira de Willian não tem alças para ser empurrada, mesmo assim o funcionário o acompanhou até o embarque. Na plataforma, um outro cadeirante esperava o trem e o funcionário perguntou se ele precisava de ajuda. O passageiro recusou.
Pacientes e educados
Na estação Trianon-Masp, mais uma vez o serviço se mostrou eficiente. O metroviário que o recebeu sugeriu que Willian subisse de elevador, mas ele preferiu ir de escada rolante. Todos os que auxiliaram o atleta durante o teste se mostraram pacientes e educados, falando apenas o essencial, sem incomodar.
No caminho de volta, Willian não solicitou ajuda e não foi abordado por ninguém. No mesmo vagão, no trajeto Paraíso-Tucuruvi, havia uma deficiente visual que desceu na estação Santana. Quando o trem parou, um funcionário já a aguardava. “O serviço funciona mesmo. Além disso, há rampas de acesso nas estações. Quem não tem mobilidade, pode usar o Metrô.”
No caminho de volta, Willian não solicitou ajuda e não foi abordado por ninguém. No mesmo vagão, no trajeto Paraíso-Tucuruvi, havia uma deficiente visual que desceu na estação Santana. Quando o trem parou, um funcionário já a aguardava. “O serviço funciona mesmo. Além disso, há rampas de acesso nas estações. Quem não tem mobilidade, pode usar o Metrô.”
Auxílio existe desde 1974
O Metrô informou que, em 2008, treinou dois mil funcionários para auxiliar pessoas com deficiência visual, dificuldades de locomoção e cadeirantes. O serviço existe desde 1974. Os deslocamentos são monitorados pelo Centro de Controle Operacional. Os trens possuem locais sinalizados para embarque e estacionamento de cadeira de rodas e assentos para uso preferencial. Algumas estações já contam com pisos táteis de alerta para deficientes visuais. Nas horas de pico, há o embarque preferencial em Corinthians-Itaquera, Palmeiras-Barra Funda, Sé, Luz e Paraíso.
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