Enquanto aguardam o lançamento do calendário nacional para a modalidade, os responsáveis pelo site Ciclismo Paraolímpico tentam identificar e localizar deficientes físicos com possibilidades de participar das provas que deverão ser organizadas pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). “Muitos deficientes já praticam ciclismo, mas por falta de informação, não conhecem a modalidade”, diz Julia Mandetta, de São Paulo, que assina a página. As entidades esportivas recebem recursos do governo federal, por meio da Lei Agnelo Piva, para fomentar o ciclismo paraolímpico.No site, o atleta ou futuro atleta pode conhecer a categoria competitiva em que está enquadrado, de acordo com o tipo e grau de deficiência. “Paralisados cerebrais, lesionados, amputados e deficientes visuais são aptos à pratica do ciclismo adaptado”, afirma Julia.A estréia do Brasil na modalidade ocorreu em 1992, em Barcelona (ESP), com Rivaldo Martins. Dois anos depois, o santista sagrou-se Campeão Mundial de Ciclismo Paraolímpico na Bélgica, repetindo a vitória mais duas vezes e tornando-se um dos principais nomes internacionais neste tipo de competição. Soelito Ghor, de Brusque (SC), e Flaviano de Carvalho, de Ouro Preto (MG) conquistaram medalhas de ouro no Parapanamericano da Colômbia em 2007. Neto de Vicente Feola, técnico de futebol campeão da Copa do Mundo de 1958, Rodrigo Feola é outro destaque no ciclismo adaptado, como também é conhecida a modalidade. Feola é tricampeão brasileiro na categoria tandem para deficientes visuais.
Saiba mais em http://www.ciclismoparaolimpico.blogspot.com/.
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