Garantir que pessoas com qualquer tipo de deficiência tenham seus direitos sexuais e reprodutivos encarados no âmbito dos direitos humanos é o principal objetivo do 1º Seminário Nacional de Saúde: Direitos Sexuais e Reprodutivos e Pessoas com Deficiência. O eventou começou ontem (23), em Brasília, e prossegue até quarta-feira (25).“O importante é fazer com o que era considerado compaixão e assistencialismo passe gradativamente a ser encarado como direitos humanos e cidadania”, explica o diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
Segundo a secretaria, atualmente 10% da população mundial têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a 650 milhões de pessoas.
Para o presidente da Comissão Intersetorial de Saúde, Volmir Raimondi, a realização do seminário é uma "iniciativa ousada e extremamente importante". "Ainda hoje, os deficientes são considerados por muitos como pessoas assexuadas, o que é um absurdo”, avalia.O pesquisador Rodrigo Luiz Alves, que tem Síndrome de Down, defende que as idéias discutidas no encontro não fiquem apenas no papel. “Acredito que políticas públicas não devam ser construídas apenas com decretos, mas sim após discussões e debates. São necessárias articulações para a implantação das idéias que surgirem no seminário e, assim, o tema pode ganhar mais visibilidade”, propõe.Durante o seminário serão discutidos temas como paternidade e maternidade de pessoas com deficiência e saúde sexual de adolescentes, entre outros.
Com informações da Agência Brasil.
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