quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cães-guia prestam grande serviço aos deficientes visuais

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Para a maioria dos donos de cachorros, a expressão "trabalhar como um cão" não faz muito sentido. Enquanto a companhia de um cão dá a seu dono uma felicidade incomensurável, é óbvio que ele vive uma vida de lazer notável. Nossos animais de estimação vão dos dias despreocupados de filhotes direto para o descanso e tranqüilidade da aposentadoria, escapando da parte de trabalho de uma vida inteira.

Mas alguns cães felizmente realizam trabalhos muito exigentes a maior parte de suas vidas, fazendo um trabalho duro o dia todo como a maioria de nós.

Os cães-guia, um dos tipos mais familiares de trabalho canino, oferecem um serviço inestimável ao ser humano. Todos os dias, ajudam seus donos a chegar a vários lugares de maneira mais segura.

O que os cães-guia fazem

Os cães-guia auxiliam pessoas deficientes visuais a viajar pelo mundo. Na maioria dos países, sua presença é aceita em qualquer lugar público, e eles podem ajudar seus utilizadores a ir a qualquer lugar. Para isso, um cão-guia deve saber:

-se manter em uma rota direta, ignorando distrações como cheiros, outros animais e pessoas;
-manter um passo firme, à esquerda e um pouco à frente do seu acompanhante;
-parar em todos os meio-fios até receber ordem para prosseguir;
-virar à esquerda e à direita, mover-se para frente quando ordenado;
-reconhecer e evitar obstáculos ao acompanhante (passagens estreitas e batentes baixos);
-parar no pé e no topo de escadas até receber ordem para prosseguir;
-levar o acompanhante aos botões do elevador;
-deitar em silêncio quando o acompanhante estiver sentado;
-ajudar o acompanhante a subir e movimentar-se em ônibus, metrô e outras formas de transporte público;
-obedecer a vários comandos verbais.


Foto cedida Olhos-Guia para Cegos

Além disso, um cão-guia deve saber desobedecer qualquer comando que coloque o acompanhante em perigo. Esta habilidade chama-se desobediência seletiva, e talvez seja o aspecto mais interessante sobre os cães-guia, que podem equilibrar obediência com sua própria avaliação da situação.

Esta capacidade é extremamente importante em faixa de pedestres, onde o acompanhante e o cão devem trabalhar muito próximos para conduzir a situação seguramente. Quando alcançam o meio-fio, o cão pára, sinalizando ao acompanhante que ele chegou à faixa de pedestres. Os cães não podem distinguir as cores do semáforo, portanto o acompanhante deve tomar a decisão de quando é seguro atravessar a rua. O acompanhante escuta o fluxo de trânsito para deduzir quando o sinal mudou e dá o comando para "seguir". Se não há perigo, o cão atravessa a rua em uma linha reta. Se há carros se aproximando, o cão espera até o perigo passar e depois segue o comando para prosseguir.

Em uma equipe de cão-guia e acompanhante, o cão-guia não conduz o acompanhante, o acompanhante não controla completamente o cão. Os dois trabalham juntos para ir a qualquer lugar. O cão-guia não conhece onde é o destino, portanto, deve seguir as instruções do acompanhante sobre as distâncias e quando virar. O acompanhante não pode ver os obstáculos no caminho, portanto, o cão-guia deve tomar suas próprias decisões sobre como realizar o percurso da equipe. Cada membro da equipe depende do outro para realizar com sucesso as tarefas.

Conforme um cão-guia se torna mais experiente com seu acompanhante, ele pode ser capaz de ter mais responsabilidade. Por exemplo, muitos cães-guia veteranos conhecem todos os destinos habituais de seu dono. Tudo que o acompanhante tem que dizer é "vá ao escritório" ou "encontre o café", e o cão guia irá seguir a rota completa.
Veja a reportagem completa no How Stuff Works

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