sábado, 6 de junho de 2009

Australiano paralisado por 23 anos volta a andar após aplicação de Botox

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Caso surpreendeu médicos por causa do longo período desde que paciente parou de andar.

Um australiano que estava paralisado havia mais de duas décadas após ter sofrido um derrame conseguiu voltar a andar graças a um tratamento com injeções de Botox. Russel McPhee, que tinha apenas 26 anos quando sofreu um derrame e ficou confinado a uma cadeira de rodas, diz conseguir andar até cem metros sem a ajuda de andadores.
O australiano fez progressos surpreendentes (Foto: St John of God Nepean Rehabilitation Hospital/Divulgação)

O Botox, nome comercial da toxina botulínica, tem o efeito de relaxar a musculatura, e é normalmente associado ao tratamento estético, para a eliminação de rugas de expressão.
Mas o uso da toxina botulínica já é aprovado há vários anos para o tratamento de espasmos que impedem o movimento normal de membros em vítimas de derrames e fraturas da medula espinhal ou de pacientes de esclerose múltipla.
Surpresa
O caso de McPhee surpreendeu os médicos, porém, já que normalmente o tratamento com injeção de Botox apresenta melhores resultados quando iniciado pouco após o aparecimento do problema.
Segundo o médico Nathan Johns, que tratou McPhee no centro de reabilitação St. John of God Nepean, a aplicação do Botox em pacientes de derrame normalmente ajuda a reduzir a rigidez dos membros, mas por outro lado enfraqueceria também o músculo, tornando difícil a recuperação dos movimentos. Além disso, quanto mais tempo a pessoa fica paralisada, mais fracos estariam seus músculos. No caso de McPhee, porém, teria ajudado o fato de ele ter tentado, ao longo dos anos, se movimentar sozinho.
Apesar de nunca ter conseguido ficar mais do que poucos segundos de pé, isso teria ajudado a manter a musculatura das pernas forte, ajudando no resultado do tratamento com o Botox.

Segundo Lisa Norman, diretora do St John of God Nepean, o centro vem usando a toxina botulínica nesse tipo de tratamento há cinco anos, "com variados graus de sucesso". "Mas o que torna o caso de Russell tão único é que sua melhora foi tão dramática. Ele estabeleceu para si um objetivo de voltar a andar e estava determinado a fazer isso acontecer", disse.
Fonte: G1

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