segunda-feira, 15 de junho de 2009

Voluntários com paralisia vão testar implante para controle cerebral de computadores

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Aprimoramento da coleta dos sinais cerebrais poderá ajudar a superar deficiências

O Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, começou a recrutar voluntários para testar um implante cerebral que permite a uma pessoa com paralisia dos membros (tetraplegia) e outras debilitações motoras graves controlar computadores e aparelhos robotizados. Batizada de BrainGate, esta tecnologia promissora está sendo desenvolvida desde 2001.
Em 2006, a FDA, órgão de saúde norte-americano, autorizou a realização do primeiro teste em um ser humano. Com o andamento das pesquisas, e com o avanço tecnológico incorporado na interface cérebro-computador, aquela entidade aprovou agora o teste em pacientes em larga escala.
Serão aceitas inscrições de voluntários com tetraplegia, danos na medula espinhal, esclerose lateral amiotrófica, isquemia no tronco do encéfalo (Brain Stem Infarctions) e Síndrome do Encarceramento (ou Síndrome do Cérebro Encarcerado). Nas avaliações feitas até agora, o chip implantado no cérebro permitiu que animais de laboratório e pacientes controlassem braços robóticos, operassem programas de computador e dirigissem uma cadeira de rodas robotizada utilizando apenas os pensamentos.

Funcionamento do implante cerebral

O chip é implantado em uma parte do cérebro chamada córtex motor. A intenção da pessoa em mover um dos seus membros, ainda que a doença impeça que o membro obedeça a essa ordem, gera um sinal que pode ser captado e decodificado por um computador, sendo então usado para acionar um equipamento.
O chip capta esse sinal e o transmite para um computador por meio de uma conexão sem fios, usando uma espécie de antena, ligada ao chip cerebral e implantada do lado de fora do crânio do paciente. O computador recebe e interpreta os sinais e aciona os equipamentos. Nos testes iniciais, a conexão era feita por fios e o paciente deveria ficar sempre conectado a um pedestal onde ficava o computador.
Os médicos esperam que os testes em um maior número de pacientes permitam o aprimoramento da coleta dos sinais cerebrais, que possivelmente variam de indivíduo para indivíduo. A longo prazo, eles afirma que o conhecimento gerado pelo BrainGate poderá ajudar a controlar os próprios membros dos pacientes que foram "desconectados" do cérebro por diversas condições, como acidentes, paralisia ou danos na medula espinhal.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br

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