Quase sem esforço, dois homens e uma mulher circularam pelas ruas a uma velocidade de 1,8 km/h com a roupa, que funciona a bateria. Ela foi desenvolvida, entre outras funções, para proporcionar mobilidades a vítimas de acidentes.
Um dos funcionários da empresa de robótica que desfilou hoje pela cidade com o invento garantiu à agência AFP que não estava cansado, como seria natural, após o trajeto. "Vamos pegar as escadas em vez do elevador", brincou Takatoshi Hisano, 32 anos.
A alta tecnologia foi desenvolvida por Yoshiyuki Sankai, professor da Universidade Tsukuba, e cuja empresa, a Cyberdyne, já esta locando roupas para diversos hospitais. A circulação de hoje pelas ruas do Japão faz parte de um projeto apoiado pelo governo para que a população se habitue com a circulação de "robôs".
O "robô para ser vestido", chamado de HAL, possui sensores que enviam sinais nervosos do cérebro para os músculos quando a pessoa se esforça para se mover, colocando o sistema em movimento. A roupa capta então pequenos sinais na pele para mover as articulações de acordo com os movimentos musculares do usuário.
O HAL é um "sistema de controle voluntário", ou seja, permite movimentos ao interpretar a intenção do usuário antes mesmo do movimento real, e é também um "sistema robótico autônomo de controle" que proporciona movimentos humanos com base em um sistema robótico.
Entre os movimentos facilitados pelo sistema estão atividades como caminhar, subir e descer escadas, sentar e levantar de uma cadeira, ou segurar e levantar objetos pesados.
A tecnologia apresentada pela fabricante japonesa Cyberdyne pode ter diversas aplicações, como em reabilitação e treinamento físicos, auxílio para deficientes e ajuda em resgates.
A roupa completa tem 1,60 metro de altura, pesa cerca de 23 quilos e funciona a bateria - que dura pouco menos de três horas.
O aluguel mensal do HAL no Japão custa cerca US$ 2,2 mil o par ou US$ 1,5 mil uma perna.
Fonte: Terra
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