sábado, 12 de dezembro de 2009

Deficientes físicos mal recebidos no Rio de Janeiro?

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Segundo estudo, falta infraestrutura e acessibilidade à capital carioca


Estudo realizado pela Rede de Desenvolvimento do Turismo Sustentável das regiões turísticas da cidade do Rio de Janeiro e Niterói (RedeTuris) deixou patente a falta de infraestrutura em acessibilidade para deficientes em todos os estabelecimentos pesquisados. Foram verificadas as condições de quatro polos turísticos da cidade: Botafogo, Praça 15, Novo Rio Antigo e Tijuca. Todos ficaram com nota zero.
O maior problema dos portadores de deficiência que se aventuram a caminhar pela cidade é que, até hoje, a acessibilidade está restrita a ilhas dentro de projetos de urbanismo e ordenação pública. O primeiro – e, até onde se sabe, último – havia sido o Rio Cidade, realizado durante a primeira gestão de Cesar Maia (1993-1997) e a de seu secretário de Obras e, depois, sucessor, Luiz Paulo Conde (1997-2001). Os bairros contemplados no projeto receberam algumas obras que visavam a melhoria de acessos às calçadas e o nivelamento das vias. Depois disso, no entanto, o assunto parece ter sido esquecido pelo poder público – tendo sido ressuscitado só recentemente.
Na Lapa e adjacências, já está em andamento a construção de 37 rampas em calçadas – e a prefeitura adianta que há planos de estender o projeto a outras áreas da cidade, embora não mencione prazos. Em verdade, o projeto na região boêmia retoma, depois de quase 10 anos, a instalação de equipamentos para acessibilidade a portadores de deficiências físicas em projetos arquitetônicos no Rio. As obras devem ficar prontas até o fim do ano.

Fonte: Jornal do Brasil

DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com

Um comentário:

  1. Embora tenhamos conquistado grandes avanços em termos de ocupação de nosso espaço na sociedade, ainda existe um longo percurso para o ideal de uma sociedade mais justa, com acessibilidade e total independência. Os transportes coletivos, em sua maioria, não são adaptados e quando são, como constatamos diariamente, estão com os mecanismos de elevação de cadeiras de rodas quebrados ou há um completo desconhecimento do manuseio dos mesmos pelos motoristas, pois não há treinamento. Além disso, as ruas não são adaptadas para cadeirantes. As ruas são cheias de buracos e obstáculos. As rampas são raras e quando existem, em sua grande maioria possuem uma inclinação que torna impossível o trânsito de cadeiras de rodas, sob o risco de tombá-las, fazendo com que haja a necessidade da boa vontade de um terceiro, quando é possível. QUE A NOSSA VOZ SEJA UM BRADO PELA ACESSIBILIDADE!

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