Relatório documenta informações sobre educação inclusiva durante os últimos 15 anos
Vamos ver o que nos ensina Inclusion International:
O relatório documenta informações de pais, auto defensores e organizações que têm como base famílias em 75 países, acerca de nossas experiências com educação inclusiva durante os últimos 15 anos, desde a adoção da Declaração de Salamanca e a Estrutura de Ação sobre Educação em Necessidades Especiais, feita pela UNESCO em 1994 (Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas).
Nosso estudo revelou que:
A Inclusão funciona.
Temos exemplos daqueles que têm as mais significativas dificuldades que estão sendo plenamente incluídos e apoiados em salas de aula da rede regular de ensino em todas as regiões do mundo... E temos uma crescente base de conhecimento de melhores práticas jurídicas, políticas e implementação que podem ser consultadas no site www.ii.inclusioneducativa.org.
Porém, crianças e jovens com deficiências ainda são excluídas de educação em países pobres, e de educação inclusiva de qualidade em países ricos.
Dos 77 milhões que não freqüentam a escola, pelo menos 25 milhões de crianças apresentam uma deficiência (UNESCO). A maioria destas crianças vive em países emergentes. Em países ligados à OECD( Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento, sigla em inglês) e países em transição, muitas crianças com deficiências também estão fora da escola. Nossos membros relatam que a maioria das outras crianças com deficiências não freqüentam escola com seus colegas sem deficiência ou não recebem os apoios de que precisam.
Esta exclusão existe porque existem duas agendas paralelas para a educação.
Uma agenda promove investimento e monitoração para sistemas educacionais como um todo; e a outra foca as necessidades de educação especial para crianças e jovens que tenham uma deficiência.
A estrutura de trabalho desenvolvida para monitorar progresso em se alcançar educação para todos ignora crianças e jovens com deficiências.
Nosso estudo identifica barreiras sistêmicas para educação inclusiva:
- Vácuo político de lideranças e responsabilidade por educação inclusiva;
- Crianças com deficiências permanecem invisíveis no sistema educacional;
- As famílias não são apoiadas;
- Os professores não obtém treinamento, liderança, responsabilidade e apoios para adaptar currículos;
- Educação de má qualidade;
- Acesso reduzido ao conhecimento e informação de pais, professores, administradores e formuladores de política;
- Não há infraestrutura para educação inclusiva;
- Planejamento, financiamento, implementação e monitoração;
- Falta de apoio público para a inclusão;
- Falta de mecanismos de responsabilidade e monitoração.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências pode ajudar a fechar a lacuna existente entre a teoria de educação inclusiva e realidade.
Usando a Convenção sobre os Direitos de Pessoas com Deficiência para reforma, o relatório fornece um mapa rodoviário para governos e agências internacionais para que avancem na construção de uma nova agenda global para educação, que inclui pessoas com deficiências.
Comentário da Rede Saci:Comentário SACI: Texto original do inglês, estraído do site da Inclusion International, traduzido e digitado em São Paulo por Maria Amelia Vampré Xavier, que faz parte da Rede de Informações sobre Deficiências e Programa Futuridade da SEADS Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, e FENAPAES, Brasília(Diretoria para Assuntos Internacionais), Rebrates,SP, Carpe Diem, SP, Sorri Brasil, SP, Inclusion InterAmericana e Inclusion International.
Fonte:Inclusion International
DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com
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