Acaba de chegar ao Brasil um novo controle para jogos eletrônicos que comanda os games pelo cérebro ou por movimentos da cabeça. Os jogos exigem concentração e treinamento por parte dos jogadores.
Na tela, as imagens parecem fora de foco para a nossa câmera, mas por trás dos óculos 3D:
“É como se a tela tivesse um fundo. Vejo o detalhe do carro, a roda saltando”, garantiu o técnico em informática André Luiz Santos.
Interação e integração são as palavras do momento no mundo dos games virtuais.
“Não é trazer o jogo para você e, sim, levar você para o jogo”, observou André.
É possível jogar sem as mãos. Uma tira de borracha com eletrodos na testa capta impulsos neurais e movimentos do jogador. Assim, André faz subir e descer a barrinha do ping pong.
Este é o NIA (neural impulse actuator) ou controlador de impulso neural.
“Esse impulso que eu estou demonstrando agora é o movimento da minha testa. Por exemplo, eu quero fazer a raquete se mover pra cima, eu forço a minha testa para cima e a raquete se movimenta. Isso tudo está sendo controlado pelo movimento da minha testa. Também pode ser feito para registrar o movimento dos meus olhos, as ondas alfas e as ondas betas”, explicou o técnico em informática.
Quem viu o André jogando pode achar que é fácil comandar o computador com as ondas cerebrais, mas para fazer isso precisa treinamento, muito treinamento.
“Ele mexe quando ele quer, não é quando eu quero”, afirmou a repórter que testou o equipamento.
Mas, com persistência, dá para ir longe e incluir mais gente. Essa tecnologia já está sendo usada por deficientes físicos que aprendem a comandar o computador sem o uso das mãos.
As pesquisas confirmam: a máquina pode responder até 50% mais rapidamente ao comando cerebral do que as mãos, por exemplo.
Fonte: Jornal da Globo 27/01
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