O prefeito de Santos João Paulo Papa prometeu construir mais seis passarelas para deficientes físicos nos outros canais da Cidade, em um prazo de dois meses. A declaração foi feira durante a entrega da primeira estrutura, ao lado do Canal 3, na Praia do Boqueirão, na manhã desta quarta.
“Foi uma solução simples, com custo pratiocamente zero, mas que terá uma grande eficiência”, comentou Papa.
Segundo ele, até o governador José Serra ficou entusiamado com esse tipo de passarela quando esteve em Santos no dia 24 de dezembro para lançamento da Operação Verão.
Paralelamente à implementação das novas passarelas, o prefeito afirmou que irá construir pontes na mesma altura dos canais (próximo aos quiosques) para beneficiar a passagem de cadeirantes sem ter que subir escadas ou fazer uma volta maior.
Ver o mar
Agora, com a passarela, atravessar sozinho a faixa de areia para dar um mergulho no mar ou apenas apreciá-lo em dia de sol passou a ser algo possível.
“Quase sempre era preciso que alguém me ajudasse porque a rodinha ficava presa na areia”, confirmou Maria Aparecida Montoro Costa, mãe de Igor, de 20 anos.
Quando faz calor, o garoto gosta de ver o mar ou tomar um banho. “Gostei porque a minha mãe não vai fazer mais tanta força”, contou o rapaz, que possui 10 medalhas por conquistas na bocha.
A estudante Vitória Marcelino Lopes, 12 , aprovou a passarela. Como está em férias escolares, a cadeirante diz que é um atrativo para outros deficientes irem também à praia. “Com certeza, dá muito mais independência para vir sozinha”.
Defensor há alguns anos da construção da passarela, o coordenador de Defesa das Políticas para Pessoas com Deficiência da Prefeitura (Code), Luciano Marques de Souza, não segurou a emoção e caiu no mar. Pela primeira vez em 49 anos (ele tem poliomelite desde 1 ano), ele foi sozinho até a beira do mar, saiu da cadeira e se refrescou na água. “Só eu sei o que significa esse prazer”.
Para a presidente do Conselho Municipal para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Condefi), Célia Regina Diniz, a passarela foi um conquista significativa para uma grande parcela de cadeirantes. “Agora tenho o direito de tomar sol perto do mar sem contar com qualquer ajuda”.
Fonte: Jornal A Tribuna
DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com
“Foi uma solução simples, com custo pratiocamente zero, mas que terá uma grande eficiência”, comentou Papa.
Segundo ele, até o governador José Serra ficou entusiamado com esse tipo de passarela quando esteve em Santos no dia 24 de dezembro para lançamento da Operação Verão.
Paralelamente à implementação das novas passarelas, o prefeito afirmou que irá construir pontes na mesma altura dos canais (próximo aos quiosques) para beneficiar a passagem de cadeirantes sem ter que subir escadas ou fazer uma volta maior.
Ver o mar
Agora, com a passarela, atravessar sozinho a faixa de areia para dar um mergulho no mar ou apenas apreciá-lo em dia de sol passou a ser algo possível.
“Quase sempre era preciso que alguém me ajudasse porque a rodinha ficava presa na areia”, confirmou Maria Aparecida Montoro Costa, mãe de Igor, de 20 anos.
Quando faz calor, o garoto gosta de ver o mar ou tomar um banho. “Gostei porque a minha mãe não vai fazer mais tanta força”, contou o rapaz, que possui 10 medalhas por conquistas na bocha.
A estudante Vitória Marcelino Lopes, 12 , aprovou a passarela. Como está em férias escolares, a cadeirante diz que é um atrativo para outros deficientes irem também à praia. “Com certeza, dá muito mais independência para vir sozinha”.
Defensor há alguns anos da construção da passarela, o coordenador de Defesa das Políticas para Pessoas com Deficiência da Prefeitura (Code), Luciano Marques de Souza, não segurou a emoção e caiu no mar. Pela primeira vez em 49 anos (ele tem poliomelite desde 1 ano), ele foi sozinho até a beira do mar, saiu da cadeira e se refrescou na água. “Só eu sei o que significa esse prazer”.
Para a presidente do Conselho Municipal para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Condefi), Célia Regina Diniz, a passarela foi um conquista significativa para uma grande parcela de cadeirantes. “Agora tenho o direito de tomar sol perto do mar sem contar com qualquer ajuda”.
Fonte: Jornal A Tribuna
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