Aconteceu dia 6, uma sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado no dia 21 de março. O evento foi proposto pela Comissão de Legislação Participativa, por iniciativa do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e da Federação Brasileira das Associações de Síndome de Down.
O presidente da Casa, Michel Temer, esteve presente e destacou a importância do Legislativo no processo de inclusão social dos portadores da doença. “Nosso desejo e papel é produzir uma legislação integradora, até no mercado de trabalho”, afirma o presidente.
Projetos para deficientes
Outros dois projetos de grande importância para os portadores de deficiência que aguardam aprovação foram lembrados na sessão.
Um deles é o Projeto de Lei Complementar 2777/2005, que facilita a aposentadoria das pessoas com deficiência ao reduzir o tempo necessário para pedir o benefício. O outro, Projeto de Lei 55761/2009, isenta as pessoas com deficiência, inclusive a Síndrome de Down, e idosos do pagamento de Imposto de Renda.
Educação especializada
Um outro texto que tramita pela Câmara do Deputados é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 347/2007, da deputada Rita Camata (PSDB-ES), que obriga o Estado a garantir o ensino especializado e continuado às pessoas com deficiência, independente da idade.
A proposta tem dado o que falar. Numa audiência pública realizada ontem, dia 6, o representante da Secretaria de Educação Especial do Rio Grande do Norte, Joiram Medeiros, afirmou que a PEC é desnecessária, pois já existem normas que garantem um sistema educacional inclusivo, sem diferenciação na faixa etária, aos indivíduos com deficiência. Ele citou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU).
Um dos defensores da ideia, é o deputado Paulo Delgado (PT-MG), que afirmou que a medida evita que os Estados neguem a matrícula de deficientes maiores de 18 anos. “ A Constituição brasileira diz que ninguém pode ser impedido de estudar, se for procurar a matrícula. Se tem algum secretário de educação municipal ou estadual de algum lugar do Brasil que está dizendo que para você estudar precisa ter menos de 18 anos, aí a PEC tem razão de ser, porque está tentando corrigir uma deficiência da Constituição. Eu já fiz esse levantamento no Brasil todo. Tem realmente autoridades que estão exigindo o inexigível. Não se pode exigir isso nem de criança, nem de adolescente, nem de adulto”, completa.
A Comissão Especial que analisa a PEC teve os trabalhos prorrogados por mais 20 sessões.
Fonte: Agência Plenarinho
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