domingo, 11 de abril de 2010

Movimento e vereadores agendam seminários sobre transporte e mobilidade

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Calendário acertado entre o GT Mobilidade Urbana e a Comissão de Transporte da Câmara prevê quatro eventos este ano, sendo o primeiro em maio. Campanha de educação cidadã e mais fiscalização são propostas da vereadora Mara Gabrilli para melhorar calçadas
O Grupo de Trabalho (GT) Mobilidade Urbana do Movimento Nossa São Paulo e a Comissão de Transporte da Câmara Municipal irão promover quatro seminários até o final deste ano para discutir temas relacionados à mobilidade urbana na cidade. A iniciativa é resultado do diálogo que vem sendo realizado entre os integrantes do GT e os vereadores.
O primeiro evento da agenda conjunta irá ocorrer em maio – a data indicativa é dia 10 de maio. Os outros três debates deverão acontecer nos meses de junho, setembro e novembro. A ideia é que o seminário de setembro integre as atividades que antecedem o Dia Mundial Sem Carro.
A proposta dos seminários foi apresentada pelo GT e aprovada pelos vereadores Juscelino Gadelha (presidente da comissão), Senival Moura e Quito Formiga, em reunião realizada nesta quarta-feira (31/3). Assim que as datas e locais forem confirmados, o Movimento e a Comissão de Transporte irão divulgar os eventos.

Campanha de educação cidadã e mais fiscalização são propostas para melhorar calçadas

Na reunião, que contou com a participação de assessores dos outros parlamentares que integram a comissão, também foi debatido o problema das calçadas na cidade.
Convidada pela comissão para falar sobre o assunto, a vereadora Mara Gabrilli informou que o município tem 30 mil quilômetros de calçadas, grande parte dos quais apresentam dificuldades para a mobilidade de pessoas com deficiência, buracos e outras irregularidades. “Se a gente conseguisse melhorar a situação de 3 mil quilômetros [10% do total], que ficam nas rotas estratégicas da cidade, resolveríamos 80% dos problemas”, avalia.
Mara explica que, embora as calçadas sejam de responsabilidade dos proprietários dos imóveis, as subprefeituras podem fazer o trabalho nas rotas estratégicas. “O Plano de Metas da Prefeitura prevê a requalificação de 600 quilômetros [até 2012], o que é muito pouco”, lembrou.
A vereadora entende que a administração municipal “tem todos os instrumentos para fazer uma revolução nas calçadas da cidade, mas não o fez ainda porque não os utiliza”. Ela reivindica, por exemplo, uma fiscalização mais atuante. “A Prefeitura faz menos de 3 mil autuações por ano, o que é quase nada comparado com a dimensão atual do problema.” E defende uma campanha de educação cidadã para estimular os munícipes a cuidar de suas calçadas. “Muitos proprietários não sabem que são eles os responsáveis pela manutenção e conservação desses espaços”, argumenta.
Assuncion Blanco, integrante do GT Mobilidade Urbana que também se dedica ao tema, citou diversas irregularidades encontradas nas vias da cidade. “Os postos de gasolina foram reformados sem a instalação de calçadas corretas, elas são inclinadas. E as construções em São Paulo deixam as calçadas horríveis, quando deveriam mantê-las em perfeito estado durante as obras.”
Outra preocupação de Assuncion é em relação à ocupação e ao uso desses espaços. “Em várias regiões da cidade, os bares colocam mesas nas calçadas que impedem a passagem das pessoas”, pontuou. Ela também defendeu a realização de uma campanha de educação cidadã e mais fiscalização, por parte do poder público, para reduzir os problemas.

Fonte: Nossa São Paulo - REPORTAGEM: AIRTON GOES airton@isps.org.br
Referência: Portal Mara Gabrilli

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