sábado, 3 de abril de 2010

Pesquisadores desenvolvem monitor com função Braille

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Pesquisadores de acessibilidade digital na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, estão próximos de desenvolver um sistema display que permitirá aos deficientes visuais aproveitarem ao máximo a internet e os computadores.
Os displays eletrônicos de Braille atuais mostram apenas uma linha de texto por vez, e são extremamente caros, diz o blog Boffin Watch, do site The Inquirer.
Entretanto, Neil Di Spigna, um assistente de pesquisas e professor na Universidade do Estado da Carolina do Norte e sua equipe estão trabalhando para criar um display de Braille de página inteira e atualizável.
A tela traduziria imagens em displays tácteis, ou, no termo mais correto, de resposta háptica, mapeando pixels de uma imagem e representando-os como pontos em alto-relevo.
lano de Spigna é utilizar um mec anismo hidraulico e de fechamento, feito de um polímero eletroativo bastante elástico e de baixo custo. Isso permitiria aos pontos serem "levantados"a altura ideal para serem lidos. Após os pontos saltarem na tela, um mecanismo de fechamento suportaria a pressão do dedo humano durante a leitura dos pontos. O material também tem resposta rápida, permitindo ao leitor acompanhar a página de um site ou documento em poucos minutos.
Tentativas de desenvolver telas em Braille não são novidade, embora ainda não haja resultados práticos ou voáveis comercialmente. Há pesquisas sendo desenvolvidas não só nos Estados Unidos como também na Finlândia e no Japão. A Nokia, que é da Finlândia, e a coreana Samsung já haviam apresentado antes celulares que traduzem mensagens de SMS para o Braille.
A tecnologia, entretanto, está longe de ser bem cotada pelos próprios deficientes visuais. A Geek perguntou a oito portadores de alguma deficiência visual se usariam o sistema Braille para ler mensagens e textos, e a resposta de seis deles, quase uma unanimidade, é a de que os programas sonoros que lêem o texto em voz alta seriam mais produtivos do que um sistema tátil. Os outros dois não souberam opinar. Nenhum dos oito entrevistados experimentou pessoalmente algum sistema em Braille, opinando apenas baseado em sua experiência com programas leitores.

Fonte: Terra

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