segunda-feira, 21 de junho de 2010

Esporte paraolímpico brasileiro avança, mas ainda precisa de investimentos

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País ainda tem poucas equipes de vôlei adaptado, mas no basquete em cadeira de rodas Brasil é destaque. Preparo para a Paraolimpíada de 2016 deve começar agora.

Em 2016 o Brasil também sediará a Paraolimpíadas, que reunirá atletas com deficiência em inúmeras modalidades esportivas, de natação ao basquete em cadeira de rodas, do vôlei sentado ao atletismo adaptado. Embora o país tenha poucas equipes de vôlei adaptado, é no basquete em cadeiras de rodas que residem as melhores chances, em função da qualidade das equipes que atuam em muitas cidades, inclusive em São Paulo. Exemplos dessas equipes são a ADD Magic Hands, de São Paulo, e a equipe de São José do Rio Preto, que fizeram a final do primeiro turno do Campeonato Paulista de Basquete em Cadeira de Rodas, em dia 12 de junho.
Segundo Sileno Santos, Coordenador de Esporte Adaptado da ADD, a formação de times com pessoas com deficiência é algo lento e que exige investimentos e apoio consideráveis, daí porque é importante começar a pensar o preparo das equipes que vão disputar a Paraolimpíada em 2016 desde agora: “No basquete em cadeira de rodas, por exemplo, há custos significativos com equipamentos, como cadeiras de rodas especiais, que precisam passar por manutenções significativas após cada jogo. No caso do vôlei, que os atletas com deficiência jogam sentados, o investimento é menor, mas um exemplo das dificuldades de formação de equipes está no fato de que a cidade de São Paulo, a maior do país, ainda não conseguiu formar uma equipe feminina, uma ação que está sendo tentada pela ADD agora, com o apoio do Colégio Dante Alighieri”, assinala.
A equipe ADD Magic Hands, que tem o apoio de empresas, é integrada por atletas que recebem bolsa integral para treinar, participando de competições em várias cidades brasileiras. Para bancar esta ação, a ADD conta com o apoio de empresas, além de outros recursos provenientes do patrocínio de empresas como: Syngenta, Aliança do Brasil, Nycomed, Lundbeck e Sesvesp, que apóiam a entidade por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, uma vez que os custos de transporte, manutenção de equipamentos, estadia e alimentação dos atletas são altos.
Para Eliane Miada, Diretora Executiva da ADD, a prática do esporte tem se convertido em um dos mais efetivos processos de inclusão das pessoas com deficiência, pois fortalece essas pessoas tanto física quanto emocionalmente: “As pessoas com deficiência sempre foram apartadas da sociedade e viveram excluídas, inclusive no ambiente familiar. Para reinserir estas pessoas na sociedade, não basta abrir uma oportunidade de trabalho, é preciso dar a estas pessoas oportunidades para se fortalecerem fisicamente, além de oportunidades de atuação em equipe, pois esta ação melhora a autoestima e gera pessoas preparadas para uma vida em sociedade cheia de desafios”, explica.

Fonte: Portal Vida Mais Livre

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