A descoberta de que a proteína laminina ajuda na regeneração de neurônios em ratos teve pedido de patente registrado no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual). Esse registro, porém, só é reconhecido no exterior até janeiro de 2011. A partir daí, é preciso entrar com registro em cada país individualmente. Como o processo é caro, o grupo de pesquisa da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), responsável pela descoberta, procura patrocinador.
É possível que a pesquisa clínica (em humanos) seja bancada por um hospital privado do Rio, cujo nome é ainda mantido em sigilo.
Em 2004, um estudo internacional já tinha usado a laminina em testes semelhantes, mas sem resultados. A inovação trazida pelo Laboratório de Biologia da Matriz Extracelular da UFRJ foi a diluição da proteína em pH ácido, o que levou as moléculas a se conectarem de forma diferente. "Como o entorno da célula tem pH ácido, provavelmente o polímero que existe no corpo é esse", diz Karla Menezes.
Enquanto o patrocínio para testes clínicos não vem, o grupo prepara uma pesquisa para avaliar a toxicidade da laminina em cachorros. O teste será conduzido com animais que tiveram a lesão há mais tempo.
Se esses testes também apresentarem melhora, pode ser um sinal de que a proteína poderá ser útil também para o tratamento de casos crônicos.
DENISE MENCHEN
DO RIO
Fonte: Folha.com - Ciência
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