quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Cientistas desenvolvem córnea artificial

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O órgão sintético, criado depois de dois anos de estudos, pode minimizar as filas de transplantes.

Cientistas desenvolveram uma córnea artificial que, pela primeira vez, poderá ser usada para recuperar a visão de humanos. Criado em laboratório, o órgão biossintético é ligado a nervos e tecidos dos olhos durante a cirurgia de colocação, apresentando baixos índices de rejeição. Ainda em fase preliminar de testes, operações em voluntários mostraram que em 60% dos procedimentos os pacientes passaram a enxergar melhor. As respostas clínicas se mostraram ainda melhores do que em pacientes que receberam órgãos naturais. A nova córnea deve chegar aos mercados só daqui há dez anos. Doenças e traumas na córnea são os principais responsáveis pela cegueira em todo o mundo. Em países onde há bancos de armazenamento desses tecidos, o tratamento acontece somente com córneas naturais, retiradas de doadores. Os estoques, no entanto, são bem inferiores à demanda, deixando milhares de pacientes nas filas de espera. Há ainda riscos de algumas complicações pós-operatórias, como a rejeição ao órgão transplantado.
“O colágeno humano recombinado [córnea artificial] é um substituto viável, além de não ter as limitações encontradas em transplantes humanos, como a transmissão de doenças”, afirma May Griffith, médica canadense que liderou as pesquisas. Depois de transplantada, a córnea artificial promove o crescimento de tecido no local e restaura a visão do paciente.

Fonte: http://veja.abril.com.br/

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