Superar obstáculos já é rotina na vida da candidata a deputada federal Mara Gabrilli. É realizar o impensável, como ela sempre diz. Nesta quarta-feira (22/9), Mara surfou na Praia das Astúrias, no Guarujá, no litoral de São Paulo. A convite do campeão brasileiro de surf, Octaviano Augusto de Campos Bueno, mais conhecido como Taiú, tetraplégico há 19 anos, ela tornou-se a primeira tetraplégica a surfar. Graças ao auxílio dos surfistas Jorge Pacelli, Marco Meccia e Alexandre Cebola, Mara surfou com a mesma prancha adaptada que Taiú surfa. Ela foi desenvolvida por um software próprio e um robô que a cortou nas dimensões exatas que a equipe precisou para deixá-la apropriada. O projeto da prancha, feito especialmente para a deficiência do Taiú, foi desenvolvido pelo shaper Neco Carbone, junto com o ex-campeão brasileiro e o surfista big rider Jorge Pacelli.
O fisioterapeuta Marco Antônio Ferreira Alves acompanhou todo o processo de fabricação com todo o grupo (amigos há mais de 30 anos). A prancha é uma adaptação de uma Tandem (onde surfam duas pessoas) com stand up (um em pé). Existe uma diferença: enquanto uma pessoa fica no assento especial, uma outra fica em pé com o remo e mais uma rema deitada com os braços atrás. O projeto da prancha levou um mês para ficar pronto e fabricação da mesma foi em dez dias. A ideia é desenvolver projetos para que pessoas que têm algum tipo dificuldade de locomoção possam usar este tipo de prancha também.
Mara adorou a experiência e pretende surfar mais vezes. “Foi a coisa mais louca que já fiz. Porque eu não tinha expectativa. Eu não sou uma surfista. Mas na terceira onda que peguei, eu achei o máximo por causa da velocidade. A primeira eu gostei, a segunda eu gostei muito mais do que a primeira e a terceira eu já estava amando. Essa forma que ele criou de pegar onda, ele fez isso para o mundo. Mesmo as pessoas que não sabem surfar vão delirar. É sensacional. Eu acho que foi bacana porque os meninos descobriram coisas novas que eles vão usar com o Taiú. Eu senti medo o tempo inteiro. Porque eu não sabia o que estava rolando. É muita adrenalina, mas tem que confiar nos caras que são bons. Se eles me chamarem novamente, eu surfo novamente”, disse Mara.
Taiú é uma lenda do surf. Considerado um dos melhores big riders (surfista de ondas grandes), ele consagrou o Brasil no cenário do surf mundial. Ele conquistou o Campeonato Brasil em 1984 e, em 1991, bruscamente, teve a sua carreira interrompida. Taiú, um mês antes de completar 29 anos, uma onda mal completada na Praia de Paúba, Litoral Norte, o deixou com a quarta vértebra cervical quebrada e a medula óssea traumatizada. Mesmo tetraplégico, ele não parou de lutar, de pensar no surf e de realizar projetos focados no esporte. Tal como a vereadora Mara Gabrilli, Taiú não fica parado. Ele escreve o seu livro, Alma Guerreira, colabora como colunista em algumas publicações especializadas, surfa e trabalha pela inclusão das pessoas com deficiência através do esporte.
Foto: Mara surfando na Praia das Astúrias do Guarujá
Fonte: Portal Mara Gabrilli
O fisioterapeuta Marco Antônio Ferreira Alves acompanhou todo o processo de fabricação com todo o grupo (amigos há mais de 30 anos). A prancha é uma adaptação de uma Tandem (onde surfam duas pessoas) com stand up (um em pé). Existe uma diferença: enquanto uma pessoa fica no assento especial, uma outra fica em pé com o remo e mais uma rema deitada com os braços atrás. O projeto da prancha levou um mês para ficar pronto e fabricação da mesma foi em dez dias. A ideia é desenvolver projetos para que pessoas que têm algum tipo dificuldade de locomoção possam usar este tipo de prancha também.
Mara adorou a experiência e pretende surfar mais vezes. “Foi a coisa mais louca que já fiz. Porque eu não tinha expectativa. Eu não sou uma surfista. Mas na terceira onda que peguei, eu achei o máximo por causa da velocidade. A primeira eu gostei, a segunda eu gostei muito mais do que a primeira e a terceira eu já estava amando. Essa forma que ele criou de pegar onda, ele fez isso para o mundo. Mesmo as pessoas que não sabem surfar vão delirar. É sensacional. Eu acho que foi bacana porque os meninos descobriram coisas novas que eles vão usar com o Taiú. Eu senti medo o tempo inteiro. Porque eu não sabia o que estava rolando. É muita adrenalina, mas tem que confiar nos caras que são bons. Se eles me chamarem novamente, eu surfo novamente”, disse Mara.
Taiú é uma lenda do surf. Considerado um dos melhores big riders (surfista de ondas grandes), ele consagrou o Brasil no cenário do surf mundial. Ele conquistou o Campeonato Brasil em 1984 e, em 1991, bruscamente, teve a sua carreira interrompida. Taiú, um mês antes de completar 29 anos, uma onda mal completada na Praia de Paúba, Litoral Norte, o deixou com a quarta vértebra cervical quebrada e a medula óssea traumatizada. Mesmo tetraplégico, ele não parou de lutar, de pensar no surf e de realizar projetos focados no esporte. Tal como a vereadora Mara Gabrilli, Taiú não fica parado. Ele escreve o seu livro, Alma Guerreira, colabora como colunista em algumas publicações especializadas, surfa e trabalha pela inclusão das pessoas com deficiência através do esporte.
Foto: Mara surfando na Praia das Astúrias do Guarujá
Fonte: Portal Mara Gabrilli
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