Parque Ecológico Imigrantes tem uma reserva de mata atlântica de 484 mil m2 e prevê construções suspensas, ecologicamente corretas e acessíveis a pessoas com deficiência física e visual.
Uma reserva de mata atlântica de 484 mil m2 com construções suspensas, ecologicamente corretas e acessíveis a pessoas com deficiência física e visual. Esses são os planos para o futuro Parque Ecológico Imigrantes, que começa a sair do papel no próximo dia 24 -data em que será colocada a pedra fundamental da obra.
A área, localizada no km 34,5 da rodovia dos Imigrantes, pertence à Fundação Kunito Miyasaka, que apoia imigrantes japoneses no Brasil. Nos últimos três anos, a entidade investiu R$ 794 mil para planejar o espaço e conseguir as licenças necessárias. O custo total do projeto é estimado em R$ 16,7 milhões e inclui a obra e mais três anos de manutenção do parque. A fundação busca, agora, investimentos do governo e de empresas.
O parque está sendo projetado por um escritório de arquitetura especializado em obras sustentáveis. Na terça-feira passada, foi obtida a certificação Aqua (Alta Qualidade Ambiental), concedida pelo Instituto Vanzolini a projetos que atendem a 14 critérios de sustentabilidade.
Serão usadas estruturas de aço, que geram menos resíduos e exigem poucos pontos de apoio no solo, e haverá captação de energia solar e reaproveitamento de água de chuva. As construções serão suspensas sobre a floresta e interligadas por uma passarela entre as árvores. Espaços modulares, hexagonais para lembrar uma colmeia, abrigarão salas multiuso, biblioteca, auditórios e centro de pesquisa. A ideia é que se chegue às trilhas por um elevador panorâmico.
Leo Ota, membro do comitê executivo do parque, explica que o foco será em educação ambiental, ecoturismo e pesquisa. Os ambientes de aprendizagem devem incluir games e experiências audiovisuais. A visitação será agendada, limitada a 300 pessoas por dia e privilegiará grupos. Já estão sendo contratados os guias, moradores da região.
A ideia é criar ainda um banco de dados com informações sobre a fauna e a flora da área. "Queremos criar uma estação científica para pesquisa da mata atlântica", diz Ota. Dois bondinhos transportarão pessoas com deficiência física dentro do parque, e haverá trilha acessível a cadeiras de rodas -sem subidas íngremes, com piso nivelado e placas com altura adaptada.
Também foram planejadas placas com informações em braile e cordas-guia para facilitar o deslocamento de deficientes visuais. De acordo com Leo Ota, a previsão é que a construção dure 18 meses.
Fonte: Folha
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Uma reserva de mata atlântica de 484 mil m2 com construções suspensas, ecologicamente corretas e acessíveis a pessoas com deficiência física e visual. Esses são os planos para o futuro Parque Ecológico Imigrantes, que começa a sair do papel no próximo dia 24 -data em que será colocada a pedra fundamental da obra.
A área, localizada no km 34,5 da rodovia dos Imigrantes, pertence à Fundação Kunito Miyasaka, que apoia imigrantes japoneses no Brasil. Nos últimos três anos, a entidade investiu R$ 794 mil para planejar o espaço e conseguir as licenças necessárias. O custo total do projeto é estimado em R$ 16,7 milhões e inclui a obra e mais três anos de manutenção do parque. A fundação busca, agora, investimentos do governo e de empresas.
O parque está sendo projetado por um escritório de arquitetura especializado em obras sustentáveis. Na terça-feira passada, foi obtida a certificação Aqua (Alta Qualidade Ambiental), concedida pelo Instituto Vanzolini a projetos que atendem a 14 critérios de sustentabilidade.
Serão usadas estruturas de aço, que geram menos resíduos e exigem poucos pontos de apoio no solo, e haverá captação de energia solar e reaproveitamento de água de chuva. As construções serão suspensas sobre a floresta e interligadas por uma passarela entre as árvores. Espaços modulares, hexagonais para lembrar uma colmeia, abrigarão salas multiuso, biblioteca, auditórios e centro de pesquisa. A ideia é que se chegue às trilhas por um elevador panorâmico.
Leo Ota, membro do comitê executivo do parque, explica que o foco será em educação ambiental, ecoturismo e pesquisa. Os ambientes de aprendizagem devem incluir games e experiências audiovisuais. A visitação será agendada, limitada a 300 pessoas por dia e privilegiará grupos. Já estão sendo contratados os guias, moradores da região.
A ideia é criar ainda um banco de dados com informações sobre a fauna e a flora da área. "Queremos criar uma estação científica para pesquisa da mata atlântica", diz Ota. Dois bondinhos transportarão pessoas com deficiência física dentro do parque, e haverá trilha acessível a cadeiras de rodas -sem subidas íngremes, com piso nivelado e placas com altura adaptada.
Também foram planejadas placas com informações em braile e cordas-guia para facilitar o deslocamento de deficientes visuais. De acordo com Leo Ota, a previsão é que a construção dure 18 meses.
Fonte: Folha
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