quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SENAI capacita para o mercado de trabalho 55 mil deficientes em seis anos

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Os formandos vão de professores treinados para dar aulas acessíveis a profissionais com deficiencia visual e física

Marcelo Matos, 30 anos, se vale do tato e de competência técnica para exercer seu ofício. Cego desde os 15 anos, por descolamento da retina, é montador de pára-choques da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul. Foi aprovado na montadora em criterioso processo de seleção após concluir, em 2004, o curso de aprendizagem industrial em mecânica de automóveis do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Marcelo Matos, que teve aulas pelo sistema Virtual Vision - programa de computador que ensina deficientes visuais usando eitura de menus e telas por um sintetizador de voz -, é um dos quase 55 mil deficientes físicos, mentais, auditivos, visuais e múltiplos capacitados para o mercado de trabalho desde 2004 pelo Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI). O programa inclui ainda os superdotados.
Além de atender ao contingente de pessoas com necessidades especiais, o PSAI capacita também mulheres, negros e índios e re-qualifica profissionalmente pessoas idosas. Somando-se este contingente, classificado como vertentes, chega a 77.822 o número de pessoas treinadas pelo PSAI.
A gestora nacional do programa, Loni Manica, ressalta ser expressiva, na educação profissional, a quantidade de capacitados pelo PSAI. “O SENAI atua fortemente para que se consolide a inclusão social pela educação profissional”, acrescenta.
Informa ela que o PSAI formou, ano passado, 300 professores na língua de sinais, 150 no ensino braille em matemática e 350 para identificação e desenvolvimento de alunos com altas habilidades, os superdotados. Publicou ainda trabalhos com orientações sobre o melhor atendimento das pessoas com deficiência, seguindo as normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para esse segmento de trabalhadores.

Aptidão

Após passar por treinamento na GM, Marcelo Matos relata ter ganho a confiança da equipe e se diz orgulhoso de participar efetivamente da linha de produção da montadora, que fabrica 900 carros por dia. “Há boas vagas de trabalho na indústria. É preciso que as pessoas se capacitem e estejam aptas quando surgirem oportunidades. Foi assim comigo,” depõe.
A unidade da General Motors em Gravataí emprega 112 pessoas com deficiência. Segundo o gerente de recursos humanos da montadora, Silvio Uchima, o SENAI possibilita uma boa oferta de pessoal em um mercado carente de profissionais qualificados, como o automobilístico. “Investimos no potencial e não nas limitações dos profissionais. A formação pelo SENAI segue este viés,” ressalta Uchima.

Fonte: Porto Gente
Referência: Rede Saci

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