segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aeroporto debate acessibilidade

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Para melhorar o atendimento às pessoas com deficiência, houve curso para servidores, lojistas e funcionários

Possuir alguma deficiência, seja ela física, sensorial, intelectual ou múltipla, ou ter a mobilidade reduzida, é ter de enfrentar, diariamente, inúmeras barreiras de locomoção. Nos aeroportos, a situação não é diferente. Com o intuito de melhorar o atendimento a esse público, foi realizado, de 21 de novembro até ontem, um curso no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em cumprimento à política de acessibilidade da Infraero, realizada pela assessoria da Presidência.
O curso contou com cerca de 90 participantes, entre servidores, lojistas, funcionários de locadoras de veículos e comunidade portuária em geral. Após uma série de debates sobre a temática, chegou a hora dos participantes simularem o dia a dia de um deficiente. Com muletas, cadeiras de rodas ou os olhos vendados, eles saíram, acompanhados de algum colega, pelos corredores do Pinto Martins. O objetivo era sentir na pele as dificuldades dessas pessoas.
A agente de proteção Nagela Magalhães, de 36 anos, mesmo acompanhada de uma pessoa, disse se sentir insegura por andar com os olhos vendados.
Dificuldade semelhante sentiu o profissional de serviço aeroportuário Francisco Valdecy Lopes, de 51 anos. Sentado em uma cadeira de rodas, ele conta que gostou da experiência, pois pôde se sentir no lugar do outro. No seu caso, como parte do treinamento, estava utilizando muletas, mas passou mal e precisou de uma cadeira de rodas.
Simulações à parte, o publicitário Xyco Theophilo, que é portador de deficiência física e anda de cadeira de rodas, afirma que o problema maior não está no aeroporto, mas no embarque e desembarque. "Continuamos embarcando como sacos de batata", queixa-se.
Sua reclamação é por não existir nenhuma tecnologia que tire a pessoa da cadeira de rodas e coloque na poltrona do avião com conforto, afirma.
Theophilo destaca que os deficientes brasileiros, 23,9% da população, querem embarcar em sua cadeira de rodas, assim como nos ônibus e táxis.
No encerramento do curso, os participantes contaram com palestra do músico Davi Valente, portador de deficiência físico-motora congênita. Depois, ele fez um show na Praça de Alimentação do Aeroporto.

Fonte: Diário do Nordeste

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