quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sesi-SP doará cães-guias a deficientes visuais

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O Projeto Cão-Guia do Sesi-SP visa à inclusão social e profissional das pessoas com deficiência visual


O Sesi-SP, através do Projeto Cão-Guia, realizará a doação de cães-guia às pessoas com deficiência visual, proporcionando a estes cidadãos mobilidade autônoma para o trabalho e desenvolvimento de suas atividades diárias com maior independência, segurança e inclusão social.

O primeiro passo fica com as Famílias Acolhedoras que ajudarão esses cães, por cerca de um ano, a se tornarem aptos para a atividade.
Eles precisam aprender a conviver em sociedade, caminhar nas ruas, utilizar o transporte público e frequentar locais de grande circulação como aeroportos, supermercados, centros comerciais, etc.

Nada melhor do que uma família carinhosa para ajudar nestas descobertas, o filhote tem sua carteira de cão-guia em socialização, placa de identificação e lenço exclusivo do Projeto Cão-Guia Sesi-SP, assim a família terá passe livre para transitar por todos os lados. Todas as especificações que asseguram a circulação dos cães estão previstas na Lei nº. 11.126, de 27 de junho de 2005.

Faça da sua família uma Família Acolhedora!
Inscreva-se no site abaixo e assista ao video:
http://www.sesisp.org.br/caoguia/

O projeto também visa a formação de novos treinadores e instrutores de dupla.

São Paulo é o estado com maior número de cegos do País, são quase 24 mil* pessoas. De acordo com ONG´s formadores de cães-guia, hoje no Brasil existem cerca de 60 cães que guiam pessoas com deficiência visual, enquanto existem quase 150 mil* pessoas cegas e 2,4 milhões* com grande dificuldade de enxergar.

Fonte: SESI - SP

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Fernando Fernandes De Frente com Gabi

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O De Frente Com Gabi, programa da emissora do SBT, recebeu no dia 28/08, domingo, o ex-BBB Fernando Fernandes, que teve sua vida e sua carreira de modelo drasticamente modificadas quando sofreu um acidente automobilístico em julho de 2009, onde ficou paraplégico. Ele foi ao programa para falar sobre sua carreira, o tratamento após o acidente e sua paixão pela canoagem, esporte ao qual se dedica atualmente e do qual é bicampeão mundial.

Abaixo, algumas frases da entrevista:

- Nunca gostei de usar cinto (de segurança) – Em relação ao acidente.
- Se eu ficar remoendo o que aconteceu, tentar buscar um porque, acho que isso vai me consumir.
- Eu me descobri muito mais forte, com um poder de reação.
- Me encontrei no esporte, supri uma necessidade e uma vontade que tinha desde jovem de ser atleta profissional.
- Não foi uma coisa marcante na minha vida. (sobre sua participação no reality “BBB”)
- Não aceito estar dependente de alguma coisa ou alguém, eu tento ter minha independência.
- A moda tem um padrão estético imposto pela sociedade, que é uma pessoa de pé e não uma pessoa sentada. (Sobre a continuação da sua carreira de modelo após o acidente)
- A canoagem, para mim, foi um presente de Deus.
- A canoagem me dá a liberdade que eu perdi na lesão.
- A minha vida sexual foi redescoberta.
- Tenho ereção, não tenho ejaculação.
- Eu não tenho religiosidade, eu tenho fé.
- Eu me vejo como a imagem de que as pessoas podem vencer.





Fonte: SBT









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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sensores na pele permitem movimento de mãos biônicas

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O modelo de última geração funciona a partir de movimentos dos músculos do braço. Sensores na pele enviam sinal para um computador que fica dentro da mão, que interpreta o tipo de movimento desejado.


Uma nova geração de mãos biônicas está transformando a vida dos pacientes. Matthew nasceu sem a mão esquerda. Mas hoje, aos 14 anos, pode fazer quase tudo que um adolescente faz, como jogar vídeo game, por exemplo. Tudo graças a uma prótese de última geração.

"As tarefas do dia a dia ficaram muito mais fáceis", ele conta. A mão biônica que ele usa com habilidade é a mais moderna do mundo. E foi conseguida depois que Matthew, um fã das corridas de Fórmula 1, escreveu para o chefe da equipe Mercedes.

A escuderia fez um acordo com o fabricante e ainda ajudou a família de Matthew a levantar o dinheiro que faltava para comprar a prótese. Os pais, claro, estão muito felizes e torcem para que o filho, agora, consiga fazer as tarefas que qualquer adolescente faz em casa.

Esta tecnologia está mudando a vida de pacientes também no Brasil. O modelo de última geração funciona a partir de movimentos dos músculos do braço.

Sensores são colocados na pele, um de cada lado. Ao contrair o músculo, o sensor envia um sinal para um pequeno computador que fica dentro da mão, que interpreta o tipo de movimento que o paciente quer fazer. Assim, ele pode controlar os cinco motores que movem os dedos e executar a ação desejada.

“Se ele mantiver a prótese aberta por mais de três segundos, automaticamente ela vai entrar na posição de indicador para poder teclar”, explica o protesista Jairo Blumenthal.

Assim, a mão biônica permite discar um número no telefone, pegar uma chave ou um objeto delicado como um cartão. Ela é programada para executar quatro movimentos diferentes, que podem ser escolhidos de acordo com o que for mais útil.

É a primeira prótese que permite mudar a posição do polegar e controlar a força com que o paciente pega um objeto como uma bolinha, por exemplo. É possível segurar, apertar com força e soltar lentamente.

Uma habilidade tão simples, mas que usamos a todo momento, como no aperto de mãos. “Eu estou treinado para isso e aprendi rápido. Pode me cumprimentar!”, diz Jordão Moreira Pereira

Jordão, que perdeu a mão em um acidente de trabalho, usa a prótese há dois meses. A mão biônica foi paga pela empresa onde ele é empregado. Para aprender a comandar os movimentos, o paciente passa por um treinamento.

Ele já consegue servir um copo d’água e tomar o chimarrão. “Posso segurar o guarda-chuva e levar uma bolsa na outra mão, tranquilo, isso aí eu já faço no dia a dia”, conta ele.

O futuro da mão biônica promete. Cientistas americanos estão desenvolvendo uma tecnologia que pode revolucionar o modo como as próteses se conectam com o corpo humano. O que os cientistas querem é que as novas mãos biônicas se movimentem também a partir dos impulsos nervosos do cérebro. Elas vão ser captadas por sensores que vão transmitir os comandos do cérebro através de fibras óticas até as próteses. Com isso, as mãos biônicas do futuro vão poder ter movimentos mais complexos e quem sabe até transmitir sensações como calor e frio.

Até lá, pacientes como Mattews, na Inglaterra, e Jordão, no Brasil, podem ir aproveitando tudo o que a ciência já conseguiu avançar.

“Muito importante. Foi um aprendizado e ainda estou aprendendo bastante”, diz Jordão.

Fonte: Fantástico - 28/08/11

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Programa distribui máquinas de escrever em braille

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Iniciativa visa apoiar a inclusão de pessoas com deficiência visual ao mercado de trabalho.


Uma parceria entre o Ministério Público do Trabalho, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo e a Associação Laramara permitiu a distribuição de 133 máquinas de escrever em braille para pessoas com deficiência visual, como forma de apoiar a inclusão de pessoas com deficiência visual ao mercado de trabalho.

A iniciativa faz parte do Programa de Concessão de Acesso às Tecnologias Assistivas, idealizado pela Gerência Executiva INSS São Paulo. Os acordos realizados junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região/SP incluem doações de equipamentos tecnológicos que beneficiam e facilitam o acesso das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho.

A beneficiária do programa Sanieli de Almeida, 18 anos, destaca o significado de possuir o equipamento: "todos nós temos direito a ler e escrever, por isso a máquina braille é tão importante para nós, cegos". Também Everaldo Aparecido de Oliveira, 38 anos, que perdeu a visão depois de adulto, expressou o seu contentamento. "Aprendi o método há três meses e agora, com a máquina braille tenho como ler e escrever".

Ainda hoje, no entanto, o acesso dos brasileiros com deficiência a equipamentos e tecnologias inclusivas ainda é um desafio, na avaliação de Cristiano Gomes, gestor de projetos e parcerias do Laramara. "Os recursos disponíveis hoje são diversos e são imprescindíveis para a real inclusão no mercado de trabalho, mas ainda estão distantes da população", disse.

De acordo com Gomes, o Brasil ainda cobra impostos de importação de alguns equipamentos, o que encarece os produtos, ao mesmo tempo em que o empresariado nacional não vê neste segmento oportunidade de lucro. Dessa forma, boa parte da população que necessita destes recursos acaba ficando sem opção. "Uma boa parte das pessoas com deficiência é de famílias pobres, e são justamente elas que têm menos acesso a recursos e acompanhamento médico. Assim, se esses equipamentos não tiverem um tratamento especial para serem acessíveis, fica difícil", aponta Gomes.

Fonte: http://invertia.terra.com.br/terra-da-diversidade

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

EXCLUSÃO EM ESCOLA PARTICULAR NO RIO DE JANEIRO

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Escola particular proíbe criança com necessidades especiais de usar o pátio da escola inviabilizando seu direito de frequentar as aulas!

No dia 8 de Agosto de 2011, Consuelo Machado, mãe do aluno da Associação Escolar de Modelar de Cambauba, no Rio de Janeiro. Por meio de um site de rede sócial publicou um testemunho informando que seu filho Arthur, de seis anos de idade, foi convidado a se retirar do pátio da escola frequentado por todos os alunos.

A luta teve início na matricula em 2009 quando a equipe médica de Arthur prescreveu como tratamento o convívio escolar e sua mãe fez de tudo para matricular seu filho, após visitar uma série de escolas da região.

A direção não aceitou a matrícula impondo uma série de exigências, inclusive a realização de reunião com pais de outros alunos para autorizar, o que fere diretamente os direitos fundamentais do Arthur!

A matricula só foi efetivada após uma notificação, após 2 meses de negociações infrutíferas. Entretanto, não satisfeita com a matricula do menino a instituição começou à criar uma série de obstáculos para que a mãe desistisse de manter o filho na escola – de bullying até a sua proibição de usar o pátio da escola com a colocação de um cadeado num portão da educação infantil que dá acesso ao pátio inviabilizando até a prestação de socorro rápido, motivo pelo qual a equipe médica não tem autorizado a ida da criança a escola: a escola não está cumprindo o que foi acordado pessoalmente com o seu médico em 2009, o que não garante a segurança do Arthur no ambiente escolar.

A doença de Arthur não foi diagnosticada. Porém, Arthur, apresenta atraso global no seu desenvolvimento neurológica, associado a Síndrome de Disautonomia Severa, provocada por estímulos sensórios neurais abruptos, de causa desconhecidas. Por isso, Arthur, não deve se esforçar muito, precisa de períodos de descanso para evitar excesso de estímulos e, no dia em que recebeu notícia de que estava proibido de usar o pátio , Arthur saia de uma aula de Educação Física, na quadra pois sentiu-se mal, cansou e começou a fazer esforço respiratórios, precisando ser socorrido no pátio (que dá acesso a quadra) pela avó médica que o acompanha 24 h por dia, enquanto sua mãe se dirigiu ao parquinho para buscar medicação específica e seu carinho para acomodá-lo enquanto os cuidados eram prestados. Porém, surpreendeu-se com o portão do parquinho para o pário trancado com cadeado, impedindo o socorro do aluno.

No mesmo ano que Arthur entrou na escola, sua prima, começou a sofrer Bulying. Inicialmente ouvia dos outros que seu irmão era “babão” e que “não fechava a boca”. Depois relatou em casa que uma outra criança, que viria a ser filha da psicóloga da escola, estava proibindo as outras meninas de serem suas amigas - passando a ficar excluída. Após reclamação da família junto a escola, a psicóloga da escola (que deveria ser impedida e suspeita de atuar profissionalmente junto a série de sua própria filha) retirou a menina de apenas 7 anos de idade da sala de aula sozinha e sem a ciência dos pais, para fazer uma acareação com a própria filha o que, configura constrangimento nos termos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Após tal acontecimento, a menina de apenas 7 anos começou a passar mal na escola, chorar e a sofrer sintomas físicos precisando de acompanhamento médico. Diante de tal situação, a família notificou a escola por escrito da continuidade do Bullying solicitando providencias efetivas da escola com relação ao Bullying e a psicóloga, inclusive determinando que a mesma se mantivesse afastada da criança. Em resposta a escola ao invés de tomar providências, nega a existência de Bullying, afirma que nem a instituição nem a psicóloga sabiam de seu impedimento e envia documento ao Conselho Tutelar afirmando que trata-se de uma família violenta e agressiva e que precisa de aconselhamento.

O Conselho Tutelar chamou a família e, ao receber toda a documentação médica, cópia das notificações escritas entre a família e a escola, além de um vasto arquivo fotográfico reconhece o absurdo da situação criada pela escola e encaminha oficios para a Delegacia de Proteção a Criança Vítima e para a Metropolitana III (órgão da Secretaria de Educação para fiscalização das Escolas Particulares para apurar inclusive o constrangimento da criança pela psicóloga escolar.


Vale ressaltar ainda que Arthur precisou trancar a matricula por 6 meses para tratamento médico e que a escola impôs novos obstáculos para o destrancamento da matrícula em abril de 2011 obrigando a família a propor uma Ação Judicial. A escola voltou atrás e efetuou o destrancamento e a família desistiu da ação. Entretanto, alguns dias depois da desistência veio a proibição para Arthur usar o pátio e a colocação do cadeado. Desta fez, como até então nenhuma autoridade chegou a tomar nenhuma providência para fazer cessar os constrangimentos sofridos pelas crianças, a família procurou diretamente o Ministério Público onde iniciou-se um procedimento em maio. Ocorre que, até a presente data, nenhuma medida eficaz foi tomada e, inobstante sua mãe pagar religiosamente a mensalidade escolar, Arthur não pode frequentar a escola para não passar por nenhuma situação de risco.

Joice Laki é graduada em comunicação social e é escritora. Portadora da Paralisia Cerebral.





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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Paraplégico, mineiro supera acidente e desponta no caiaque sobre ondas

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Felipe Kizu caiu de varanda aos 18 anos, perdeu movimento das pernas, mas aprendeu a valorizar as amizades e os benefícios do esporte

Aos 18 anos, o mineiro Felipe Kizu caiu da varanda da casa de um colega e ficou paraplégico. A tragédia, que poderia ter mudado a vida dele para pior, o aproximou dos amigos e o fez descobrir um novo esporte em sua vida: o caiaque
- O mais saudável que alguém pode fazer na vida é pegar onda – conta o para-atleta.
Kizu se reúne com os amigos para, duas vezes por mês, deixar a capital Belo Horizonte e se aventurar nas ondas do litoral. Acostumado a andar de kart, skate, e a praticar mergulho livre, o jovem descobriu no caiaque uma forma de continuar surfando, uma das maiores paixões.
- Logo depois que ele se machucou a gente vinha para a praia e ele vinha junto e já estava procurando uma maneira de pegar onda de novo – afirma o amigo Diego Tavares.
- É um esporte maravilhoso. Chega muito perto da pranchinha em termos de manobra – conta Kizu sobre o caiaque.
O colega Breno Paranhos conta que Kizu, mesmo sem o movimento das pernas, é muito independente.
- Às vezes a gente tenta ajudar ele, mas ele gosta de fazer tudo sozinho – diz.
Kizu já disputou diversos campeonatos. Mesmo sem patrocínio e treinador, ele viaja o mundo atrás das ondas.
- Já disputei o Mundial na Austrália, em 2010, quando fiquei em quinto. Disputei o Sul-Americano, em Barra do Sul (Santa Catarina), no ano passado, com um nível muito alto, e também as etapas do Brasileiro.
Da tragédia, Kizu aprendeu a aproveitar sua vida. Segundo ele, o acidente fez com que tivesse uma nova visão do mundo.
- Com o tempo a gente vê que se ganha mais do que se perde, estou sempre com os amigos. Não pode parar não. A vida não para. Porque a gente vai parar? – declara.

Fonte: SporTV

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sábado, 20 de agosto de 2011

Fernando Fernandes é bicampeão mundial de Paracanoagem

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O paulista Fernando Fernandes mostrou estar muito bem preparado e venceu com folga a prova de Paracanoagem Final A do K1 Masculino 200m A como o tempo de 00.54.340, seguido pelo russo Alexey Malyshev (01.02.620) e pelo espanhol Antonio Álvarez (01.05.140).

Os canoístas brasileiros vêem mostrando a cada dia que a Canoagem Velocidade é um esporte em pleno crescimento no país. Depois de ótimos resultados conquistados nos últimos anos o Brasil chegou ao Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade 2011, a ser realizado até domingo em Szeged, na Hungria, com dois campeões mundiais de 2010 da Paracanoagem (Fernando Fernandes e Marta Ferreira) na bagagem e o resultado não poderia ter sido outro na categoria: garantiu mais uma vez o título.

O paulista Fernando Fernandes mostrou estar muito bem preparado e venceu com folga a prova de Paracanoagem Final A do K1 Masculino 200m A como o tempo de 00.54.340, seguido pelo russo Alexey Malyshev (01.02.620) e pelo espanhol Antonio Álvarez (01.05.140). Assim Fernando colocou mais uma vez a bandeira brasileira no topo do mastro, garantiu o bicampeonato mundial e mostrou que será um adversário de alto nível no Rio 2016, evento que a Paracanoagem será modalidade oficial dos Jogos Paraolímpicos.
Outro destaque paraolímpico brasileiro foi Marta Ferreira. A baiana venceu a Final A do K1 Feminino 200m TA com a marca de 01.04.1390, seguida pela canadense Christine Selinger (01.06.053) e pela italiana Anna Pani (01.08.723). Contudo, devido à prova ter sido disputada por apenas quatro países não pôde ser oficializada como campeã mundial pela necessidade de haver a presença de no mínimo seis países.
Já na Final A do K1 Feminino 200m LTA Marta Ferreira garantiu o bronze para o Brasil ao chegar com o tempo de 01.06.571, atrás da canadense Christine Selinger (00.56.425) e da espanhola Silvia Elvira Lopez (01.05.743). Marta ainda entrou mais uma vez na água para a disputa da Final A do V1 Feminino 200m LTA, prova que chegou na 5ª colocação.
Outros paracanoístas brasileiros que estiveram em finais do Campeonato Mundial e chegaram muito próximos de uma medalha foram Arildo da Conceição e Patrick de Almeida. Arildo chegou em 4º lugar no V1 Masculino 200m LTA com 01.01.194, muito perto dos primeiros colocados, em prova vencida pelo bretão Mahoney Patrick (00.57.648). Patrick de Almeida também chegou em 4º lugar também perto da medalha. Na Final A do K1 Masculino 200m LTA ele chegou com o tempo de 00.46.192, vencida pelo romeno Iulian Serban com 00.43.294. Carlos Roberto Tavares foi desclassificado na Final A do V1 Masculino 200m TA.

Fonte: bagarai.com.br

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A advogada que mudou as regras do metrô de São Paulo

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Advogada lançou nesta semana o livro Minha Vida com Boris - o cão-guia

Vitor Hugo Brandalise

A primeira tentativa de melhorar o acesso para cegos nas estações do Metrô de São Paulo foi marcada por uma ironia – e por um fato que hoje parece bizarro. Em uma tarde de maio de 2000, os primeiros pisos táteis da rede começaram a ser instalados na Estação Marechal Deodoro (Linha 3-Vermelha), no centro. Na mesma tarde, na
mesma estação, a advogada Thays Martinez, então com 27 anos, cega desde os 4, ficou conhecida no País inteiro: ela foi barrada, impedida de ultrapassar a catraca com seu novo e primeiro cão-guia, Boris. O Metrô proibia animais na rede, Boris teria de ficar na rua. Mesmo que estivesse ali a trabalho.
Foi o início de uma batalha jurídica que durou seis anos. E teve lances de desrespeito inimagináveis – como o do dia em que um funcionário desligou a escada rolante por onde desciam Boris e Thays, provocando um tranco que quase os derrubou. No final, a advogada ganhou na Justiça o direito de acesso irrestrito ao Metrô. E acabou mudando também as regras da companhia, que passou a aceitar cães-guia na rede.

Labrador treinado na ONG americana Leaders Dog for the Blind, Boris se aposentou em 2008, após memorizar, em 8 anos, mais de 200 caminhos na cidade. Em 2009, morreu.

Thays, paulistana da Vila Leopoldina, zona oeste da capital, que teve sua cegueira causada por uma caxumba, agora já tem seu segundo cão-guia. Um labrador preto chamado Diesel. Ainda sente falta de Boris, mas entende as diferenças: o primeiro, decidido e “brilhante”; o segundo, manhoso e “uma graça”. Cada um com seu jeito de animá-la.

“O Diesel é solidário, fica triste junto. Aí, me forço a ficar alegre. Já o Boris pulava e mordia de leve, como que pedindo para não ficar assim (para baixo)”, conta Thays. “Não conseguia resistir.”

Livro. Para contar sua história e a do cão que mudou a forma como as instituições públicas veem a relação entre pessoas cegas e seus guias, a advogada lança nesta semana o livro Minha Vida com Boris (Editora Globo, 142 páginas). “Comecei a escrever no jardim do prédio, em 2005. É uma reflexão que estava dentro de mim e sabia que teria de contar”, disse Thays, que narra tudo a partir da infância – de quando sonhava em ter em casa um “cachorro grande”. “Só não sabia que representaria também minha independência.”

Quando ainda vivia na Vila Leopoldina, Thays e Boris caminhavam diariamente em volta de uma praça. Ele passou a conhecer o caminho, a desviar de árvores e buracos. Aos poucos, começaram a trotar. De repente, a correr. “Para quem sempre precisou de ajuda, correr é algo indescritível. É o tipo de liberdade a que todo deficiente tem direito.”

Em seu livro, Thays conta em detalhes o que sentia em relação ao cão – sentimentos, como uma inesperada vaidade, chegaram a surpreendê-la. Quando foi buscar o cão em Michigan (EUA), lembra de ter tomado um banho “de lavar a alma”. Depois, demorou a decidir a melhor roupa. “Confesso que, por uma fração de segundo, pensei que poderia estar sendo um pouco ridícula, mas nunca se sabe os critérios caninos…”, escreveu, com bom humor. “No fim, deu certo. O Boris nunca reclamou”, brincou, durante entrevista na quinta-feira.

Praia. Além da descrição detalhada do processo com o Metrô – como as ironias que enfrentou de advogados da companhia, que diziam não impedi-la de entrar, “só o cachorro” -, Thays fala também das pequenas alegrias do convívio com o animal. Como a primeira vez em que caminhou na praia sozinha, em Peruíbe, no litoral sul. “Parecia sonho impossível, porque a praia, lugar amplo e sem referências, desorienta a pessoa cega. Mas, com o Boris, marcamos os quiosques como referenciais e conseguimos”, contou. “Tomamos até banho de mar.”

Thays voltou também a caminhar pela cidade. Boris conhecia como poucos os trajetos do centro velho, onde a advogada trabalhava. Hoje, com Diesel, dá expediente no Tribunal Regional do Trabalho. “Nunca me deixou bater nos obstáculos aéreos, como orelhões”, contou Thays, que fundou a ONG Iris, de auxílio a deficientes (já ajudou 24 pessoas a terem cães-guia). “Depois de tanta exposição, são poucos lugares que resistem a receber cães-guia. Alguns restaurantes e taxistas. Mas, explicando bem, quase sempre aceitam.”

Depois de Boris, Thays decidiu que pretende ter cães-guia “enquanto puder”. “Como a separação é difícil, pensei em voltar a ficar sozinha. Mas a liberdade e a alegria compartilhadas compensam”, disse. “Até a frase de que “cão-guia vira sua extensão” deixa de ser clichê. Quando o Boris se aposentou, me separei dele pela primeira vez. Um dia, acordei e joguei a mão para o lado, procurando. Parecia que nem meu braço estava ali.”

No processo de produção do livro, Thays fez uma única exigência – que fosse lançado em audiolivro junto com a edição impressa. “Para evitar que as pessoas cegas esperem meses por um livro disponível para todos os outros.”

Fonte: Estado de S. Paulo

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Anac anuncia rever resolução sobre acessibilidade de pessoas com deficiência em aeroportos

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Medida visa deixar aeroportos mais acessíveis até 2013

José Carlos Oliveira

A Agência Nacional de Aviação Civil vai rever a resolução sobre acessibilidade nos aeroportos para melhorar o atendimento aos passageiros com deficiência e mobilidade reduzida. O anúncio foi feito, na quarta-feira, dia 10 de agosto, durante a audiência pública na Comissão de Direitos Humanos que debateu o tema. A resolução está em vigor desde 2007 e traz as obrigações das companhias aéreas e da administração aeroportuária no atendimento às pessoas com deficiência. O superintendente de segurança operacional da Anac, David Neto, afirmou que houve avanços de acessibilidade nos aeroportos, mas admitiu a necessidade de melhorias.

Cadeirante, a deputada Rosinha da Adefal, do PT do B de Alagoas, questionou, por exemplo, como os aeroportos brasileiros vão receber os atletas dos Jogos Paraolímpicos de 2016 se a atual resolução da Anac prevê que o número de cadeirantes por aeronave deve obedecer a um limite de 50% dos tripulantes de cabine. David Neto explicou que esse limite é estabelecido por segurança operacional. Segundo ele, a resolução está em processo de revisão e as novas normas serão submetidas à consulta pública antes da publicação. "Estamos revendo a resolução 9/07 de uma forma bastante técnica, estudando o assunto com a importância que ele merece. A Anac, as empresas aéreas e as administrações aeroportuárias sabem que o assunto é importante e requer uma dedicação maior e que essa nova resolução traga melhorias nas condições de transporte desses passageiros."

David Neto garantiu que a fiscalização da Anac quanto à acessibilidade é firme. Desde 2007, a agência autuou empresas aéreas 123 vezes e órgãos de administração aeroportuária, 142 vezes por descumprimento das normas. A Infraero informou que trabalha com base em um plano de ação até 2013 para a plena instalação de equipamentos e serviços de acessibilidade nos 66 aeroportos administrados pela empresa.

A representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ângela Cunha, também anunciou que o órgão vai trabalhar, junto com a ABNT, na normatização dos equipamentos complementares de acessibilidade, como as passarelas telescópicas usadas para o embarque e desembarque dos deficientes nas aeronaves.

Entidades ligadas aos usuários reclamaram muito do atual atendimento. Foi o caso do vice-presidente da Associação Nacional em Defesa dos Passageiros do Transporte Aéreo, Alcebíades Santini. "Nós temos uma situação assim: total falta de infraestrutura e falta de planejamento e gestão competitiva. E esse loteamento de cargos em funções técnicas é extremanente grave. Não temos investimento tecnológico."

Deputados cadeirantes, como Rosinha da Adefal, Walter Tosta, do PMN, e Mara Gabrilli, do PSDB, relataram vários dos problemas que vivenciam no dia-a-dia dos aeroportos brasileiros. Eles citaram dificuldades e constrangimentos no embarque, desembarque e revista de passageiros e nos banheiros das aeronaves; casos de extravio de cadeira de rodas, e até a história de um passageiro cego que foi proibido de entrar na aeronave com cão-guia.

Segundo Walter Tosta, o objetivo da audiência foi sensibilizar os órgãos reguladores e fiscalizadores quanto à implementação efetiva da acessibilidade, a fim de garantir a plena circulação da pessoa com deficiência. "Para que ele possa realmente fazer uso da aeronave e de suas passagens para que ele tenha um conforto e não passe por tantos constrangimentos como têm ocorrido hoje."

Walter Tosta é autor de um projeto de lei (PL 435/11) que disciplina o uso de passarelas fingers e ambulift, usadas no embarque e desembarque de passageiros com deficiência. O texto está em fase inicial de tramitação.

Fonte: Portal da Câmara dos Deputados

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domingo, 14 de agosto de 2011

FELIZ DIA DOS PAIS

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Ser pai é ter a humildade de ser coadjuvante numa peça em que o novo astro ou estrela, vai depender muito de seu talento e experiência.
   É acompanhar com encantamento e enlevo o novo artista, mesmo quando ele parece roubar a cena, o tempo e o coração de sua amada.
   Às vezes é resgatar de um outro projeto e adotar essa criaturinha para atuar ao seu lado,sem fazer distinção qualquer quanto ao curriculum ou a companhia de onde ela possa ter vindo.
   É perder o sono, fazer planos, enxergar-se nos traços, nos abraços, nas piruetas e trapalhadas...
   É rir e se emocionar diante da possibilidade de resgatar em si mesmo o menino quase esquecido diante dos dramas da vida, para voltar a ser criança.
   Bancar o pirata,o herói,o palhaço, o dragão.Fazer cara feia, rindo por dentro, da esperteza de seu pupilo.
   É vê-lo crescer, ganhar o mundo, ampará-lo sem podar sua iniciativa.Educá-lo e transmitir seus valores sem impedir que ele agregue novos valores e conceitos ao seu próprio roteiro.
   É ter medo demonstrando coragem.
   É  ter coragem para admitir erros e falhas.
   Ter bondade e amor para suplantar as possíveis decepções.
   Aceitação...
   Ser pai é assumir um papel importantíssimo.É formar novos atores para recriar o teatro da vida.
   Sempre dá certo e a única receita plausível é trabalho e amor! De preferência muito amor.

( Edilene Santos )

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Desembargador critica treinamento de deficientes fora de empresas

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O jurista Ricardo da Fonseca, que tem deficiência visual, discorda da flexibilização da Lei de Cotas

Marina Pita

O primeiro juiz com deficiência do Brasil, atual desembargador federal do Trabalho, Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, está preocupado com projetos de lei que visam flexibilizar a Lei de Cotas para deficientes. Entre as possibilidades que sendo analisadas está a permissão às empresas de formarem trabalhadores com deficiência fora da empresa como alternativa à contratação.

"Empresas contratarem terceirizados para cotas é simplesmente se livrar do problema. Empresas investirem verbas para qualificar pessoas fora da empresa também significa dar a volta por trás, apenas fazer de conta que tá lidando com o assunto", afirmou Fonseca, em evento da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, que debateu os 20 anos da Lei de Cotas.

Ele lembrou que as empresas no Brasil, pela Constituição Federal, são uma entidades cuja finalidade é social. Ou seja, as empresas também devem ser um espaço de cidadania, onde a dignidade tem de ser respeitada. Nesse sentido, defendeu que "não se trata de levar pessoas com deficiência para o mercado, trata-se de trazer o mercado para as pessoas com deficiência".

Entre os projetos de lei que desvirtuariam a Lei de Cotas, na avaliação de Fonseca, está o PL 112/2006, de autoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O projeto em questão propõe a redução do percentual da cota de empregos públicos para pessoas com deficiência na proporção mínima de 3% e estabelece este porcentual como máximo para empresas privadas. Além disso, permite que a terceirização de mão de obra possa ser considerada para fins do cálculo da cota.

Fonseca admitiu que a Lei de Cotas enfrenta dificuldades em sua implementação mas aposta na regulamentação como forma de corrigir a desigualdade histórica com quem têm sido tratadas as pessoas com deficiência.

Um dos maiores desafios do País para superar essa desigualdade, em sua opinião, é abandonar o assistencialismo. "Problema maior do Brasil, eu penso que é o assistencialismo. Ele ainda permeia as relações. Todas, não só de pessoas com deficiência. É preciso acabar com a idéia de que pessoa com deficiência é coitadinho, não pode produzir", disse.

Fonte: Jornal do Brasil

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As sexualidades não são "deficientes"

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Artigo sobre a sexualidade de pessoas com deficiência

Jorge Márcio Pereira

O filme Nascido em 4 de Julho (Born on the Fourth July - 1989) é drama sobre um jovem que vai à Guerra do Vietnã (1955-1975) em seu idealismo insuflado dos anos 70, e, após ser ferido, torna-se paraplégico. Ao voltar ao seu país terá o confronto com a família, as perdas, sua nova condição humana, a exaltação de um heroísmo preso à sua cadeira de rodas. E, principalmente, enfrentará/sofrerá as mudanças de seu corpo e de sua sexualidade.

Hoje revi e repensei sobre o filme. Nesse mesmo momento a Bolsa de Nova York nos diz que o mundo hipercapitalista reconhece seu próprio risco econômico. Rebaixam o Império ao mesmo nível que rebaixaram o México que aparece no filme de Oliver Stone. Lá estão as mulheres mexicanas, prostituidas, que podem resgatar a virilidade perdida pelo personagem vivido por Tom Cruise, "paralítico", impotente e veterano de guerra.

Uma mulher, representada no filme com o nome Maria Helena, protagoniza uma das melhores cenas, quando o faz descobrir que, apesar de sua paraplegia, há muito que sentir quando a sensibilidade e o desejo se cruzam em um encontro sexual. Para além de todas as repressões e impotências.

Estamos, hoje, está em um patamar bem diferente dos tempos vividos pelo personagem do filme. Relembro, eram tristemente , tempos de Vietnã, os famosos Anos 70 da economia de guerra para os EUA e dos Anos de Chumbo da Ditadura por aqui. Os soldados mutilados lá, os torturados por aqui... E o sexo aprisionado apenas nos bordéis para os que se tornavam marginalizados ou párias.

Hoje, em tempos de hiperexposição dos corpos, as formas de reprimir e disciplinar são bem mais sutis e não tão disciplinadoras, somos menos libertários. Caminhamos, como já disse, mais para a antipatia pelo Outro do que para uma empatia que nos preserve, em direitos iguais, com o direito à Diferença e à heterogeneidade. As pessoas com deficiência, por suas diferenças visíveis ou conotadas, além dos sentimentos eugenistas, ainda são sexualmente segregadas?

A existência de vida sexual para as pessoas com deficiência e seus direitos reprodutivos já são um tema que já abordei. Este filme integrou um projeto de levar os cegos ao cinema. Foi em 1998, no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), quando organizei, pelo DefNet, um Ciclo de Cinema e Pessoas com Deficiência, cujo nome já indicava nosso sonho: "Um Olhar para Além do Olhar". A questão da sexualidade negada de pessoas com deficiência foi, à época, trazida pelo "Nascido em 4 de Julho".

Resgatar esse filme, hoje, me trouxe para o que há de atual ainda em seu modelo denúncia e crítica. Atualmente as nossas guerras são mais sofisticadas tecnologicamente, e os veteranos já estão sendo projetados como futuros avatares. As suas cadeiras de rodas e seus corpos podem ser reciclados. Porém, me pergunto se perduraram os preconceitos quantos às suas sexualidades? Sim, devemos dizer retumbantemente.

Nossos tempos são de homofobias, xenofobias e "deficientefobias". O que diriam os vereadores paulistanos, em recente reação ao Dia do Orgulho Gay, se soubessem que muitas pessoas com deficiência são gays? Na sua intolerância, disfarçada de "democracia", iriam, demagogicamente, propor um projeto de lei "especial" para o Dia do Orgulho dos Heteros Deficientes?

Estes dias republiquei uma matéria de um vereador de Salvador que deseja ver os motéis de sua cidade acessíveis para as pessoas com deficiência. Veio em boa hora, um lembrete para que todas as cidades, seus políticos e cidadãos se lembrem da existência de uma considerável parte de suas populações: as pessoas com deficiência. E elas desejam, sentem, aspiram, respiram e fazem sexo. Assim também se amam ou não.

A proposta propõe a acessibilidade em motéis e hotéis da capital baiana, agora tramita na Câmara Municipal de Salvador. A proposta é de autoria do vereador Henrique Carballal (PT). Os estabelecimentos, hotéis e motéis, com mais de 20 leitos seriam obrigados a realizar adaptações para beneficiar pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida.

Enquanto a lei não os obriga, imaginemos uma nova cena para a sexualidade livre de pessoas com deficiência. Outro dia um amigo mineiro, que tem paralisia cerebral, me perguntou se não seria motivo de prisão o fato, não ocorrido, de que sua namorada o levasse a um motel. Tendo alguma dificuldade para explicar em palavras seus atos e desejos, como ficaria quando ele pedisse uma máquina de escrever, para explicar seu tesão e desejo pela namorada, que não é uma pessoa com deficiência?

Então, ele começaria a digitar, hipoteticamente, com o pé esquerdo, a seguinte mensagem: "Eu estou aqui por livre e espontânea vontade. Ela não me obrigou ou obrigará a fazer quaisquer dos atos libidinosos que nós dois estamos intensamente desejantes. EU TAMBÉM QUERO AMAR E SER AMADO, COM TODA INTENSIDADE QUE QUALQUER OUTRO SER HUMANO. E, caso ela fique grávida eu terei o maior prazer de me tornar pai e ajudar a cuidar de nosso filho. Apesar que isso não acontecerá, pois eu já aprendi a usar preservativos há muito tempo. Sei que pessoas com deficiência vivem também nos tempos da Aids. Portanto, caros senhores e senhoras, seres cinzentos da Censura e da falsa Moral, não há porque me manter em uma posição de dependência e total vulnerabilidade. Não continuem negando minha existência com direito às diferentes formas de sexualidade humana. Sou eu quem pediu para vir a este motel, aliás, inacessível."

Somos, então, diferentes, não somos desiguais em direitos. Semelhantes? sempre seremos, em muitos desejos. Por isso, reafirmamos, não somos assexuados. Somos parte de uma diversidade humana que, em suas pluralidades e singularidades, também afirmam como o poeta: Qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amar. A(s) sexualidade(s) não são deficientes nem deficitárias: são as expressões máximas da vida, quando são livres das amarras de nossos íntimos preconceitos ou temores.

O maior cuidado é quando nos tornam apenas objetos. É quando passamos a vítimas de violências, inclusive, e, principalmente, meninas e mulheres com deficiências.

O tema é vasto, profundo, polêmico e necessário. Não se esgotará neste texto. Apenas espero que muitos jovens com deficiência, sem distinção de suas orientações e escolhas sexuais, possam gozar dos mesmos direitos sexuais e reprodutivos de todos os outros jovens daqui, dali e de todo o mundo. Que todos os motéis possam descobrir esses novos e prazeirosos frequentadores e a acessbilidade deixe de ser apenas a remoção das barreiras físicas.

Fonte: http://infoativodefnet.blogspot.com
Referência: Rede Saci

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

AUDIOTECA SAL E LUZ

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Recebemos essa dica do nosso leitor Roberto Agostinho e repassamos para vocês :


AUDIOTECA SAL E LUZ

São áudios de 2.700 livros que podem ser enviados a pessoas com deficiência visual

Divulgue, por favor!
Eles não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO!!!



Procure o site
http://www.audioteca.org.br/catalogo.htm
e veja os nomes dos livros falados disponiveis.

Caros amigos,
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos,que produz e empresta livros falados (audiolivros).

Mas o que seria isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas
corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

E agora, você está se perguntando: O que eu tenho a ver com isso?
É simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE!

Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ.
Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.

A outra opção, foi uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem
solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.

A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7. Andar
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007 (21) 2233-8007

Horário de atendimento: 08 às 16 horas
http://audioteca.org.br/noticias.htm

INSISTINDO: eles não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO

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domingo, 7 de agosto de 2011

Obras malfeitas barram alunos com deficiências em escolas públicas de SP

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Dois dos princípios de um local adaptado é que o deficiente possa ter acesso a todos ambientes e autonomia para locomoção.


Auditoria do Tribunal de Contas de São Paulo revela que houve "irregularidades" na reforma de escolas da rede estadual de ensino que passaram por um programa do governo paulista para melhorar o acesso para deficientes, como informa Fábio Takahashi em reportagem na Folha deste domingo.

Na escola estadual Parque Anhanguera, o cadeirante conta com rampas e elevador, porém o deficiente visual não possui indicações no solo para andar com segurança. Na Brigadeiro Eduardo Gomes, há indicação para o deficiente visual, mas o cadeirante não chega à quadra.

A engenheira Sanrlei Polini, que acompanhou a reportagem, destacou a quase ausência de identificação de ambientes adaptados (exigência legal). "Mas o governo está no caminho, só não pode parar", disse a especialista em regularização de imóveis.

Dois dos princípios de um local adaptado é que o deficiente possa ter acesso a todos ambientes e autonomia para locomoção. Legislações federal, estadual e municipal exigem que prédios públicos já sejam adaptados.

Outro problema apontado pela auditoria é o descumprimento da meta lançada em 2007 pelo então governo José Serra (PSDB) de tornar acessível 50% das escolas estaduais até 2010. Atualmente, a proporção está em 15%. A auditoria foi usada para julgamento das contas do governador em 2010, aprovadas no final de junho.

OUTRO LADO
A Secretaria da Educação afirmou que fará novas intervenções para solucionar os problemas encontrados na acessibilidade das escolas.

"Vamos voltar e fazer o trabalho de novo. Se for falha de execução, acionaremos as empresas que fizeram o serviço", disse o chefe de gabinete da pasta, Fernando Padula. Segundo a Secretaria há também possibilidade de ter havido erros nos projetos feitos pelo governo.

A Secretaria da Educação afirmou que apresentou à Promotoria plano para quase triplicar o número de escolas adaptadas em dez anos. O plano prevê obras em 1.495 escolas, ao custo total de R$ 1,3 bilhão.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/

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Deficientes visuais serão jurados no Carnaval de São Paulo

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Projeto de capacitação dos jurados é continuação do programa “Carnaval Paulistano: Só Não Vê Quem Não Quer”

Hoje, dia 7 de agosto, a partir das 10h, um grupo de deficientes visuais iniciou um curso de jurados de bateria para o Carnaval. A iniciativa inédita, que partiu da União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp) com apoio da São Paulo Turismo, surgiu do projeto “Carnaval Paulistano: Só Não Vê Quem Não Quer”.

O objetivo é formar avaliadores especializados no som e ritmo produzido pelas escolas de samba, sem serem influenciados pelos aspectos visuais das apresentações.

O curso acontece neste domingo na sede da Unesp, em São Paulo, e estarão presentes representantes da SPTuris e das escolas de samba.

Fonte : Mercados e Eventos

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

EVENTO ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO: JUSTIÇA PARA TODOS

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ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO: JUSTIÇA PARA TODOS
que será realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª. Região nos próximos dias 17 e 18 de agosto, no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Av. Marques de São Vicente, 235, no bairro da Barra Funda, em São Paulo, Capital.

O evento é aberto ao público e contará com o depoimento de um casal de surdocegos, palestra do primeiro magistrado cego do Brasil, um coral composto por Surdos e outro de idosos, além de dança em cadeira de rodas, um violinista cego, um debate sobre dificuldades para aplicação da Lei de Cotas. E outros depoimentos de pessoas com deficiência, física e visual. Haverá interpretação em LIBRAS.

Mostrando que não só o trabalho mas a vida é possível, com amor, dança, respeito e superação, apesar da dificuldade ou limitação. Exemplo para que todos continuem e que haja inclusão e acessibilidade, e não só justiça, mas cidadania para todos!!

Agradeço todo o apoio e atenção e espero contar com a cobertura do evento.

Atenciosamente,

Daniela F. Kovács (e seu cão guia Basher)

Chefe do Setor de Acessibilidade do

Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região





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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Alunos de engenharia constroem bicicleta adaptada para menina que nasceu sem parte do braço

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Britânica de 2 anos agora já consegue se divertir andando de bicicleta com crianças da sua idade

Sophie Smith, de 2 anos, nasceu com apenas uma parte do braço direito, porém, graças a adolescentes da escola onde sua avó trabalha, a menina agora é capaz de se divertir andando de bicicleta. Os jovens, que têm entre 14 e 15 anos, são parte de uma turma que estuda engenharia e construíram uma extensão no guidão da bicicleta que permite que a pequena britânica se divirta com segurança.
Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Kelly Rogers, mãe de Sophie, contou que a bicicleta ajuda a filha a não se sentir diferente das outras crianças. "Ela é muito ativa e assim que começou a brincar com a bicicleta não quis mais parar", disse. Os alunos tiveram o cuidado de fazê-la na cor rosa, a favorita da menina.
A ideia da adaptação surgiu quando a avó de Sophie, Pat, contou ao diretor de tecnologia da escola onde trabalha que a neta tinha problemas para conseguir se equilibrar na bicicleta. Ele, então, decidiu que a sua turma iria construir um protótipo que ajudasse a menina. E deu certo. "O que esses alunos fizeram foi algo muito especial, eu nunca tinha visto um gesto como esse" disse Pat.
A deficiência de Sophie se deve a um problema que sua mãe teve durante a gravidez: síndrome da banda amniótica, quando a bolsa amniótica é rompida e suas fibras envolvem os membros do bebê, prejudicando o seu crescimento.

Fonte: Revista Crescer

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Acessibilidade para todos

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Feiras, exposições, seminários: produtores começam a pensar em acessibilidade


Ter o direito de ir e vir parece algo simples e fácil de realizar. Para portadores de necessidades especiais (PNEs), porém, é um desafio diário na sua rotina em casa, no trabalho, no lazer. Não são raras as reclamações da falta de transporte adequado, ruas cheias de buracos, escadarias sem rampas paralelas.

Quando se pensa nos espaços de eventos, o problema parece ser o mesmo. Porém, os donos dos espaços e organizadores de feiras e congressos parecem
estar mais atentos a esse público.
“Pelo que temos acompanhado, as empresas ligadas a eventos começam a se preocupar com a questão da acessibilidade. Muitas vezes o que nos impede de ter um evento mais acessível é o próprio local, que não tem em sua estrutura facilidades para essas pessoas. A alternativa é montar acessibilidades provisórias que envolvem custos altos e nem sempre são possíveis”, comenta Malu Sevieri, diretora da Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, realizada pelo Grupo Cipa no Centro de Exposições Imigrantes, na capital paulista.
Para a executiva, não é possível fazer algum tipo de comparação entre o cenário atual e o de dez anos atrás. “Hoje há uma percepção de que existe um aumento na quantidade de PNEs. Na verdade, não é isso o que ocorre. Essas pessoas há dez anos ficavam em casa. Agora estão na rua, passeando, consumindo, namorando”, argumenta.
Para atendê-las, vários segmentos do mercado têm se mobilizado. O setor de eventos, porém, ainda tem muito a fazer, apesar de vários espaços já disponibilizarem rampas, cadeira de roda, banheiros e vagas especiais. Todo evento, por exemplo, deveria ter um tradutor de libras para facilitar o contato com os deficientes auditivos. Nos congressos se deveria disponibilizar o material da palestra em braile ou em formato digital acessível e áudio descrição. São modificações que ajudariam a promover ainda mais a inclusão.

Fonte: BKC Produções

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PARAKART ACELERA NA COPA SABESP 2011

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Nesta quarta feira 03, de agosto a parakart voltou a pista fazendo treino para disputar a 3º etapa da copa sabesp 2011.
A prova será no proximo sabado dia 06, com horario previsto para 18:00hs. no kartodromo granja viana, Cotia-Sp.
 
Informações:
Kartódromo Granja Vianna
Rua Tomás Sepé, 443
Cotia

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

MPCs lançam Campanha pela Acessibilidade Total

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Ter, 05 de Julho de 2011 00:00

Cartaz da campanha do Ministério Público de Contas

Deputada Mara Gabrilli aplaude a iniciativa da campanha nacional "Ministério Público de Contas pela Acessibilidade Total” lançada durante o V Fórum Nacional de Procuradores de Contas, em 1 de julho, em Cuiabá (MT)

A deputada Mara Gabrilli participou do encerramento do V Fórum Nacional de Procuradores de Contas que promoveu o lançamento da campanha nacional “Ministério Público de Contas pela Acessibilidade Total”, em 1 de julho, em Cuiabá.
A convite da procuradora-geral de Goiás, Maísa de Castro Sousa Barbosa, Mara Gabrilli ministrou palestra sobre a importância da acessibilidade para inclusão social e a transformação das cidades para que atendam a todos seus cidadãos de modo democrático.
“São princípios fundamentais da nossa Constituição a igualdade e dignidade da pessoa humana. O Brasil tem ampla legislação que garante a acessibilidade, mas infelizmente ela não é cumprida”, afirmou a deputada. “Porém, a falta de acessibilidade é uma imensa barreira que impede que cerca de 30 milhões de brasileiros que têm uma deficiência ou mobilidade reduzida exerçam sua cidadania.”
Para Mara Gabrilli, deficiente mesmo são as cidades não as pessoas. “Esse conceito revolucionário está presente na Convenção da ONU, que foi ratificada no Brasil com força de norma constitucional.”

Mara e procuradores na mesa do fórum

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência considera que ‘deficiência’ um conceito em evolução e “resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras atitudinais e ambientais que impedem sua plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”.
“É por isso que esta iniciativa da campanha nacional proposta pela Associação Nacional do Ministério Público de Contas merece meu aplauso e meu integral apoio”, afirmou Mara. “Os recursos de acessibilidade correspondem a apenas 1% do valor das obras na construção, por isso não há motivo para que a legislação e as normas da ABNT não sejam cumpridas”, concluiu a deputada.
O procurador do MPC de Mato Grosso, Gustavo Deschamps, presidiu a mesa de debates, que contou com a participação e a experiência do promotor de Justiça do Ministério Público do Estado, Miguel Shlessarenko, e da procuradora Geral de Contas do TCE-GO, Maísa de Castro Sousa Barbosa.
Acessibilidade será auditada pelos MPs de Contas do Brasil
As condições de acesso dos portadores de necessidades especiais a todos os prédios públicos serão verificadas, ainda na fase de projeto e dos editais de licitação, pelos Ministérios Públicos de Contas e Tribunais de Contas do país. O acordo foi firmado nesta sexta-feira (01/07), durante o lançamento da Campanha Nacional pela Acessibilidade Total no V Fórum Nacional de Procuradores de Contas. O evento foi organizado pela Associação Nacional do Ministério Público (Ampcon), com o apoio do Tribunal de Contas de Mato Grosso.
A iniciativa de auditar a acessibilidade já é normalmente realizada pelos técnicos do TCE-MT durante as vistorias in loco. A proposta foi apresentada pelo Ministério Público de Contas da instituição ainda em 2009.

Mara e dra Maisa

Deputada Mara Gabrilli e a Procuradora Geral de Contas de Goiás, Maisa Barbosa

De acordo com o procurador de Contas Gustavo Deschamps, também membro do Fórum Permanente de Articulação dos Diversos Ramos do Ministério Público com atuação no Estado de Mato Grosso, a campanha tem como objetivo garantir ações articuladas entre as instituições de controle da gestão pública. “O que falta é sensibilidade, mais rigor na fiscalização e investimentos públicos. É preciso garantir que os gestores públicos cumpram a lei e realizem obras que sejam acessíveis para todos”, disse. O Fórum Permanente de Articulação, disse Deschamps, promove a troca de informações, a colaboração em procedimentos e processos e o planejamento conjunto de estratégias para harmonizar as ações em defesa da sociedade.
Para a Procuradora Geral de Contas de Goiás, Maísa de Castro Sousa Barbosa, que tem uma deficiência física, a realidade brasileira é deplorável, onde nem mesmo as escolas estão preparadas para receber alunos com algum tipo de deficiência. “Muitas vezes o projeto básico de uma obra está de acordo com a Lei de Acessibilidade, mas na hora de executar sai tudo diferente e mal feito. Neste sentido, é importante uma ação articulada e conjunta entre os MPCs, Tribunais de Contas e os Ministérios Públicos”, disse.
Já o promotor mato-grossense Miguel Shessarenko, da Promotoria de Cidadania, observa que sem o compromisso de todos os envolvidos a acessibilidade será sempre colocada em segundo plano: “As iniciativas são de adequações e mesmo assim pontuais. Nem mesmo a rede regular de ensino contempla a acessibilidade”. Shessarenko lembra, ainda, da eficiência do TCE-MT na fiscalização das obras públicas através do Sistema Geo-Obras: “É um forte instrumento de fiscalização e controle e pode defender o direito de qualquer cidadão em ter acesso à educação, saúde, serviços públicos etc”, finaliza.
O Brasil possui legislação específica sobre acessibilidade. É o Decreto-Lei nº 5296, de 2 de dezembro de 2004, também conhecido como Lei de Acessibilidade. Ele estipula prazos e regulamenta o atendimento às necessidades específicas de pessoas com deficiência no que concerne a projetos de natureza arquitetônica e urbanística, de comunicação e informação, de transporte coletivo, bem como a execução de qualquer tipo de obra com destinação pública ou coletiva.
Carta de Cuiabá
O resultado dos debates do V Fórum Nacional de Procuradores do Ministério Público de Contas foi consolidado em documento denominado “Carta de Cuiabá”. Confira no link:
http://www.tce.mt.gov.br/conteudo/noticia/t/Procuradores+de+Contas+aprovam+carta+de+inten%E7%F5es+do+evento/cid/27507/sid/73


Fonte: com informações do TCE Mato Grosso

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Multa em Vaga Reservada

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Qua, 29 de Junho de 2011 19:41

PL de Mara que aumenta punição para desrespeito a vaga reservada é aprovado em Comissão

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 460/11, da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que torna infração grave (cinco pontos na carteira de habilitação) o uso indevido de vagas de estacionamento para idosos e portadores de deficiência física. O texto tramita apensado ao PL 131/11, do deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), que trata do mesmo tema, mas rejeitado pela comissão.

Hoje, o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) não prevê punição específica para esse tipo de conduta. A norma determina apenas que estacionar o carro em desacordo com a sinalização para vagas exclusivas seja considerado infração leve (três pontos na carteira), punida com multa e remoção do veículo.

O relator da proposta, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), concordou com o aumento da punição para os infratores. “Frequentemente as vagas de estacionamento reservadas às pessoas idosas ou com deficiência são utilizadas por aqueles que não atendem aos requisitos necessários para o usufruto do direito”, disse.

Feliciano defendeu a aprovação do PL 460/11, apensado, sob argumento de que o texto “estabelece as mesmas medidas da proposição principal, adotando, no entanto, outra forma de redação e apresentando detalhamento de conceitos”.

Tramitação
Os projetos tramitam em caráter conclusivo e ainda serão analisados pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

(Fonte: Agência Câmara de Notícias)

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Implante coclear passa a ser coberto por plano de saúde

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Considerado uma das maiores conquistas da engenharia ligada à medicina, existe há alguns anos e atualmente é usado por mais de 100 mil pessoas no mundo.

O implante coclear passa agora a fazer parte dos procedimentos cobertos pelos planos de saúde. O implante coclear, conhecido como "ouvido biônico", é um equipamento eletrônico computadorizado que substitui totalmente o ouvido de pessoas com surdez total ou parcial.

A resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi publicada nesta sexta-feira, 29/07, no Diário Oficial da União. O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som e o implante coclear fornece impulsos elétricos para estimular as fibras neurais em diferentes regiões.

O aparelho, considerado uma das maiores conquistas da engenharia ligada à medicina, existe há alguns anos e atualmente é usado por mais de 100 mil pessoas no mundo, segundo o Grupo de Implante Coclear do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Fonte: http://invertia.terra.com.br/terra-da-diversidade

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Seminário de Arte Acessível: 11 e 12 de Agosto

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O espaço de workshops, palestras e atividades acontecerá no bairro do Bom Retiro, em São Paulo


Com realização do Governo do Estado de São Paulo em conjunto com a Secretaria de Estado da Cultura, o evento acontece em dois dias, no Bom Retiro.

Dia 11 de agosto, as atividades se iniciarão às 10h da manhã, com a abertura, às 14h acontece uma Mesa com os seguintes temas: Direito ao Acesso - Fruição e o fazer artístico; Romper barreiras - Diminuir distâncias. Já às 19h, Kátia Fonseca apresenta: Fragmentos e Processos Criativos de "Laurec".

Dia 12 de agosto, às 9h acontece os workshops: Compartilhando diferenças e Dança sem Fronteiras, com Katia Fonseca e Fernanda Amaral. Às 14h, as atividades ficam por conta da Mesa Acessibilidade, que discute "A cidade, os espaços públicos e privados estão preparados para receber as pessoas com deficiência para a fruição e o fazer artístico?".

O evento acontecerá na Oficina Cultural Oswald de Andrade, que fica na Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro - São Paulo - SP.

Fone para informações: (11) 4096.9866 - e-mail: projetosespeciais@oficinas.

Fonte: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência

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