segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A acessibilidade deve começar dentro de casa

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Adaptar os ambientes aumenta a qualidade de vida dos portadores de deficiência e mobilidade reduzida e não é preciso especialista para realizar as mudanças necessárias. É só consultar as normas da ABNT. Patricia Allerberger pallerberger@yahoo.com Quando se está procurando um lugar novo para morar normalmente a primeira coisa a ser reparada é o tamanho da sala e dos quartos. Esses são os ambientes mais frequentados dentro de casa ou apartamento, então a preocupação é válida. E quando é um (a) portador (a) de necessidades especiais ou um idoso que está procurando um lar, ele (a) repara em quê primeiro? Na largura de portas, corredores e desníveis do chão que podem e vão atrapalhar a locomoção de uma cadeira de rodas ou andador. Esses empecilhos são recorrentes, principalmente nas construções atuais dos prédios. Giovanna Mazzei Bezerra, estudante de 18 anos, que é cadeirante, conta que ao se mudar há cinco anos para um apartamento, suas maiores preocupações foram com a largura das portas e tamanho do banheiro, “Tive que instalar barras no banheiro e alargar as portas para poder passar com a cadeira de rodas”. Segundo a arquiteta Ana Claudia Corrêa de Camargo isso acontece por causa da economia, “pois o calculo de valor de venda de imóveis é por metro quadrado”, ou seja, foi levado em conta o valor do metro quadrado na hora de medir tamanho e largura dos ambientes. “Na maioria das vezes não é possível, por estruturas, alargar as passagens. Então se for suficiente à cadeira passar no corredor, já será ok para a locomoção do cadeirante ou do andador.” Por onde devemos começar a adaptar uma casa? “Procurando um profissional de arquitetura que tenha conhecimentos técnicos sobre acessibilidade. Quem não tiver condições econômicas de contratar um profissional pode se guiar pelas normas técnicas da ABNT”, aconselha Ana Claudia. Muitas vezes, por falta de conhecimento, as pessoas, e até profissionais, cometem alguns erros na hora de adaptar um ambiente. Os mais comuns são com relação às especificações de materiais e com a colocação de barras. “Os engenheiros são executores, então, o projeto tem que começar na prancheta dos arquitetos”, aponta a arquiteta. Apesar de estarmos no século XXI, só agora os cursos de Arquitetura estão abordando a acessibilidade como disciplina, “Então teremos futuros arquitetos com conhecimento técnico suficiente para realizar os projetos”. Outra preocupação é com o banheiro, ambiente que mais precisa de barras. O ideal é que se instale uma na pia, duas no vaso sanitário e duas no chuveiro para que o deficiente consiga se apoiar nos principais itens do local. Outra dica é trocar o piso da área do chuveiro por um antiderrapante, “vale a pena investir neste piso ou em tapete de borracha ou adesivos antiderrapantes até para chuveiros que são utilizados por crianças e idosos. A queda no box é uma das maiores causas de fraturas em acidentes domésticos.” Infelizmente, ainda sai caro reformar explica Ana Claudia, “o alto custo de implantação das reformas para adaptar os locais faz com que as pessoas não façam as adaptações de forma correta”. Nos próximos anos, “futuros projetos tendem a ser adaptados uma vez que o custo de fazer do zero é o mesmo para áreas adaptadas ou não”. Giovanna pretende realizar algumas mudanças no seu apartamento mais para frente, “Talvez aumentar meu banheiro e o quarto, mas ainda não é certeza”. Olhos: “Quem não tiver condições financeiras de contratar um profissional pode se guiar pelas normas da ABNT” “Teremos futuros arquitetos com conhecimento técnico suficiente para realizar os projetos” Se vc Gostou do Blog ajude-nos a mante-lo clicando nos anúncios ao lado direito ou faça um Depósito de qualquer valor na conta abaixo: BRADESCO AG 0165-1 C/Poupança 1008725-2 . . DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com

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