Ilka Santos tem 51 anos, é enfermeira e mora no interior da Bahia. Aos 33 anos, sofreu um acidente de carro e ficou paraplégica, porém isso nunca a impediu de continuar a trabalhar e sonhar.
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013
SUPERAÇÃO Ilka Santos lança cd
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Desfile Inclusivo no Shopping Piracicaba supera limites e quebra barreiras
Em sua 7ª edição o FOMPPED (Fórum Municipal Permanente da Pessoa com Deficiência) promove a semana da acessibilidade em Piracicaba. Fruto do decreto do vereador André Bandeira (PSDB) aprovado pela Câmara de Vereadores de Piracicaba em 2006.
Contribuir para a transformação social de pessoas com algum tipo de limitação, deficiência e mobilidade reduzida, essa é a proposta do fórum que foi aberto nesta terça-feira (27) com a exposição fotográfica “Beleza que Quebra Barreiras” da fotógrafa paulistana Kika de Castro.

































O 4° Desfile Inclusivo de Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida foi realizado nessa terça- feira (03) na praça de eventos do Shopping Piracicaba e reuniu mais de 200 pessoas. O evento contou com a participação de 28 modelos, entre crianças e adultos, a maioria faz parte das instituições Espaço Pipa (Síndrome de Down), Avistar, Appem e Centro de Reabilitação e apresentaram as tendências da coleção Primavera Verão. O desfile é apoiado pelas lojas Centauro, Hering, Fórum, Peebles, M. Officer e Pau a Pique, além dos restaurantes Spoletto, Japão de Queijo e Divino Fogão.
O vereador também desfilou mostrando ao público toda a sua simpatia, cadeirante, André foi vítima de um acidente de trânsito o que comprometeu a sua mobilidade A produção dos look’s dos modelos ficou por conta do experiente profissional Newton Oliveira.
O principal objetivo foi gerar a conscientização e um movimento inclusivo na sociedade. Palestras, debates, caminhada, entregas de homenagens e atividades culturais compõem a programação até 21 de setembro, em vários pontos da cidade. Outra intenção do vereador é despertar a consciência a partir de uma ampla discussão, que passa por assuntos como acessibilidade e inclusão.
“As pessoas precisam acordar, dar a devida retaguarda no atendimento, onde quer que seja. Os deficientes também comem, se vestem, querem ir ao teatro, precisam de suas horas de lazer. A sociedade precisa proporcionar a acessibilidade desse público e recebê-lo com dignidade”, completa Bandeira.
Enviado por: Natalia Zanini
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
É preciso levar o deficiente à escola, diz secretária da Pessoa com Deficiência de SP
JAIRO MARQUESFolha de S.Paulo - Cotidiano - É preciso levar o deficiente à escola, diz secretária da Pessoa com Deficiência de SP - 23/01/2013
DE SÃO PAULO
Resolver a situação de crianças deficientes que estão fora da escola e de enfermos abandonados em abrigos está entre as prioridades da médica Marianne Pinotti, 45, escolhida pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade.
Segundo a nova secretária, que entrou na gestão petista na cota do PMDB --ela foi candidata a vice na chapa de Gabriel Chalita (PMDB), que apoiou Haddad no segundo turno das eleições do ano passado-- menos da metade das escolas municipais de ensino infantil e fundamental tem acessibilidade arquitetônica.
A área de educação será alvo de suas primeiras ações na pasta, aproveitando o início das aulas, em fevereiro.
"Temos um trabalho grande para trazer as crianças que ainda estão em escolas especiais para o ensino regular e, mais que isso, buscar as que ainda nem estão estudando", disse Marianne à Folha.
A secretária afirmou que vai pedir recursos do Ministério da Educação para ampliar as salas de acompanhamento e apoio à inclusão no município, que hoje são 382.
Dos 54.630 professores da rede, cerca de 20 mil passaram por cursos sobre educação inclusiva ou tiveram contato com a modalidade de ensino.
"Há cerca de 18 mil alunos com deficiência hoje na rede e acredito que temos muito mais que isso em São Paulo."
deficientes em abrigos
Para Marianne, que dirigiu departamento do Hospital Pérola Byington e foi secretária da Saúde de Ferraz de Vasconcelos (Grande São Paulo), outra prioridade são ações direcionadas a pessoas com deficiências que estão vivendo em camas de abrigos públicos.
"Não temos uma conta ainda, mas muitos precisam de cuidados médicos", disse.
Na saúde, sua especialidade, a secretária quer ampliar ações voltadas à mulher com deficiência, como atendimento ginecológico e cuidados básicos, e descentralizar atendimentos de reabilitação.
"Temos núcleos de reabilitação espalhados pela cidade, mas será preciso fortalecê-los e aumentar a estrutura de atendimento. Não é possível que mães viajem horas da periferia ao centro para que seus filhos tenham uma sessão de fisioterapia na AACD."
Segundo a secretária, Haddad está particularmente preocupado com as calçadas.
"É um problema grave e que não será simples de resolver. Vamos precisar de ações de várias secretarias e da população. Penso que teremos uma solução ou um início de solução nesta gestão."
A prefeitura estuda um programa de empregos e de qualificação, direcionado a pessoas com deficiência, para atuar na administração municipal e em prestadoras de serviços.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Inscrições abertas para nova turma do curso de capacitação para pessoas com deficiencia
Até o dia 22 de junho estarão abertas as inscrições para a quarta turma do Programa Qualificar para Incluir, iniciativa do CPqD que oferece capacitação gratuita em TICs para pessoas com deficiência. Serão 80 vagas distribuídas em quatro períodos, com o início das aulas marcado para o dia 1o de agosto.
Com 14 meses de duração e um total de 322 horas de treinamento, o conteúdo do curso inclui: Lógica de Programação, Programação em Java, Java Script e Programação HMTL, entre outros assuntos. Além das aulas, o CPqD fornece aos alunos – também gratuitamente – o material didático e o transporte da região central de Campinas até suas instalações.
“O Programa Qualificar para Incluir foi criado com o objetivo de criar novas oportunidades profissionais para pessoas com deficiência, contribuindo para a sua inserção no mercado de trabalho na área de TICs”, afirma Gino Rossi, Diretor de Recursos Humanos do CPqD. “Ao mesmo tempo, estamos ajudando a reduzir o déficit de mão de obra especializada na região de Campinas, que abriga um polo de alta tecnologia importante e demanda grande quantidade de profissionais capacitados nessa área”, comenta Gino.
Com a formatura da terceira turma, marcada para 29 de junho, o Programa Qualificar para Incluir terá capacitado um total de 150 alunos, dos quais 85% estão trabalhando no CPqD e em empresas da região.
Para participar da nova turma do programa, os interessados devem fazer sua inscrição pelo site do CPqD – www.cpqd.com.br –, onde estão disponíveis mais informações sobre o treinamento. O candidato à vaga deve ter no mínimo 17 anos de idade, estar cursando o segundo ano do ensino médio (pelo menos) e ter deficiência comprovada segundo os critérios da legislação em vigor.
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DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com
SAIBA MAIS
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Transporte público coloca em risco vida de cadeirantes em São Paulo
iG acompanhou um deficiente físico e notou que motoristas e cobradores não sabem utilizar os elevadores dos ônibus adaptados na capital.
Deficientes físicos ou pessoas com mobilidade reduzida enfrentam na cidade de São Paulo desafios muitas vezes maiores dos que os já vividos após uma doença ou fatalidade que limitou seus movimentos. Vítima da paralisia infantil quando tinha apenas 8 meses de vida, Juracir Barbosa da Silva, de 52 anos, chega a classificar sua batalha contra paralisia mais fácil do que uma simples atividade diária: utilizar o transporte público.
Silva tem motivos para desacreditar no sistema de transporte público da capital. Ele vende balas em um cruzamento da zona sul há mais de 30 anos e, por isso, utiliza pelo menos quatro ônibus diariamente. “Não tem um dia que não discuto com algum motorista ou cobrador. Às vezes preciso implorar por ajuda (para ser colocado dentro do ônibus)”. E foi o mau preparo de uma dupla de funcionários na região do Grajaú, onde mora há 40 anos, que colocou sua vida em risco.
Quando voltava para casa do trabalho, no dia 24 de janeiro, Silva utilizou a linha 6062/51 Jd.Castro Alves/Term.Santo Amaro, por volta das 16h. Já acostumado com os elevadores das lotações, o vendedor disse ter percebido que o cobrador não estava confiante para comandar o equipamento. “Desliguei minha cadeira e ele apertou o botão de descida. Ele não esperou chegar até o final e apertou (o botão)”, explicou. Com isso, o aparato foi acionado para remover a prancha, como na manobra de embarque.
“Senti a cadeira deslizando e comecei a gritar. Caí e senti a cadeira caindo em cima de mim. Cheguei a ouvir uma gritaria entre os passageiros e o cobrador. Era muito sangue, pensei que iria morrer.” Silva ficou no asfalto por cerca de 30 minutos esperando o resgate (como mostra a foto acima). Com a queda, ele sofreu uma fratura no fêmur da perna esquerda e levou quatro pontos no nariz.
Após passar três meses internado no Hospital do Grajaú, o vendedor contou ao iG que ainda se sentia abandonado pela cooperativa responsável pela lotação, que não teria prestado nenhuma assistência, segundo ele. “Fiquei ali no asfalto estendido. Uma sensação pior do que senti no dia em que entendi que não poderia andar. Foi a primeira vez que chorei na vida.”
Após o acidente, a família de Silva procurou a Polícia Civil e o caso é investigado pelo 101º DP, do Jardim das Embuias. A São Paulo Transporte (SPTrans) informou que o veículo envolvido no acidente, com o prefixo 6 6121, passou por vistoria no dia 16 de janeiro e segue em circulação. Tal informação comprovaria que a falha teria sido operacional (do cobrador) e não mecânica (do elevador). Procurada pela reportagem, a cooperativa Cooper-Pam, que é responsável pelo carro no acidente, não retornou para dar um posicionamento.
Dificuldades
A dificuldade de se locomover na cidade de São Paulo não é exclusiva de Juracir Silva. O iG acompanhou o trajeto do porteiro Giovani Antônio Batista, de 47 anos, também diagnosticado com paralisia infantil nos primeiros meses de vida. Para chegar ao trabalho, às 8h30, ele utiliza pelo menos quatro linhas de ônibus no intervalo de duas horas e outras quatro no final do dia.
Morador da Vila Jacuri, no extremo sul da capital, Batista explica que não pode ter apenas uma opção de caminho já que não sabe se será aceito em todos os transportes coletivos – inclusive os que têm um adesivo indicando ser preparado aos deficientes. “É normal eu estar no ponto, dar o sinal e ser recusado pelo motorista. Quero acreditar que é mais por má vontade do que pensar que ainda sofro preconceito.”
As constantes brigas com os funcionários das empresas também são comuns na rotina do porteiro. “Muita vezes cheguei a suplicar para ele me pegar, mas acabo escutando um ‘está lotado’ ou ‘estamos em cima do horário’. Como não aceito, acabo recebendo ajuda dos próprios passageiros”, explica.
A manifestação solidária de populares foi comprovada pela reportagem na última terça-feira (16). Em três das quatro conduções utilizadas, Batista foi auxiliado por desconhecidos. Já a espera da última linha, na av. Luis Carlos Berrini, o porteiro indicou três vezes a intenção de embarcar para o motorista, que já havia parado fora do ponto de ônibus. “Ele não quer parar de novo, mas como posso subir com a minha cadeira no meio da rua?”
Visivelmente contrariado, o motorista parou o coletivo e desceu para abrir a rampa ao cadeirante. Batista então entrou no ônibus. Porém, antes de chegar ao seu espaço reservado e conseguir colocar o cinto de segurança, o motorista acelerou o veículo. A reação dos passageiros foi instantânea. Irritados, eles começaram a gritar: “Espera o cadeirante colocar o cinto” ou “Tá com pressa?”. “Calma, gente. Ele está atrasado para o cafezinho dele”, disse Batista em resposta visivelmente constrangido.
Outros acontecimentos se tornam obstáculos para as pessoas com mobilidade reduzida. No caso da entrevistadora Cláudia Siqueira, de 35 anos, as péssimas condições das calçadas e obras de sua rua e superlotação no metrô a impedem de ter um trajeto mais confortável para o trabalho, na região de Pinheiros. Com uma prótese na perna direita, necessária após sofrer um acidente de carro há 4 anos, Cláudia sente fortes dores no final do dia.
“No começo (quando colocou a prótese) desisti de trabalhar e estudar. Enfrentar a cidade sem ter experiência com sua deficiência é muito arriscado”, explicou. Ela reconhece que, por não ter uma limitação aparente, acaba não recebendo tanta ajuda como Giovani e Juracir. “O fato de eu ter que mostrar e revelar minha deficiência a todos me prendeu muito.”
Para ela, os espaços reservados para deficientes no metrô precisam ser expandidos. “Acabo competindo espaço com pessoas que não têm problemas em passar alguns minutos em pé”. Cláudia ainda desabafou dizendo que sente “fora da estatística” da prefeitura. “Basta olhar as condições de transporte e locomoção da cidade. Calçadas esburacadas e nada adaptadas. São Paulo não foi feita para a gente (os deficientes).”
Treinamento
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), quando motoristas e cobradores são contratados pelas viações ou cooperativas de ônibus passam obrigatoriamente por um programa de treinamento determinado pela SPTrans. No entanto, os dados são contrastantes.
Enquanto a SPUrbanuss afirma que o curso oferecido deve possuir 88 horas de duração, a empresa Santa Brígida, responsável por algumas linhas da zona sul e oeste, oferece uma introdução de 21h aos novos profissionais. Como explicação, o sindicato afirmou que cada empresa/cooperativa pode escolher quais pontos do programa são intensificados de acordo com a necessidade de cada linha.
“O período pode ser curto, mas sempre há reciclagem anual do conteúdo”, disse uma representante da Santa Brígida que não sabia explicar a diferença dos dados. Para ela, o mau desempenho na hora de ativar o elevador ocorre devido “uma possível falta de prática do profissional”. “Não há tantos passageiros nas condições de cadeirantes no nosso trecho. O profissional acaba enferrujado”, concluiu.
Até o momento da publicação desta reportagem, a SPTrans não informou se há uma padronização ou itens considerados obrigatórios no curso oferecido aos novos operadores.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br
Deficientes físicos ou pessoas com mobilidade reduzida enfrentam na cidade de São Paulo desafios muitas vezes maiores dos que os já vividos após uma doença ou fatalidade que limitou seus movimentos. Vítima da paralisia infantil quando tinha apenas 8 meses de vida, Juracir Barbosa da Silva, de 52 anos, chega a classificar sua batalha contra paralisia mais fácil do que uma simples atividade diária: utilizar o transporte público.
Silva tem motivos para desacreditar no sistema de transporte público da capital. Ele vende balas em um cruzamento da zona sul há mais de 30 anos e, por isso, utiliza pelo menos quatro ônibus diariamente. “Não tem um dia que não discuto com algum motorista ou cobrador. Às vezes preciso implorar por ajuda (para ser colocado dentro do ônibus)”. E foi o mau preparo de uma dupla de funcionários na região do Grajaú, onde mora há 40 anos, que colocou sua vida em risco.
Quando voltava para casa do trabalho, no dia 24 de janeiro, Silva utilizou a linha 6062/51 Jd.Castro Alves/Term.Santo Amaro, por volta das 16h. Já acostumado com os elevadores das lotações, o vendedor disse ter percebido que o cobrador não estava confiante para comandar o equipamento. “Desliguei minha cadeira e ele apertou o botão de descida. Ele não esperou chegar até o final e apertou (o botão)”, explicou. Com isso, o aparato foi acionado para remover a prancha, como na manobra de embarque.
“Senti a cadeira deslizando e comecei a gritar. Caí e senti a cadeira caindo em cima de mim. Cheguei a ouvir uma gritaria entre os passageiros e o cobrador. Era muito sangue, pensei que iria morrer.” Silva ficou no asfalto por cerca de 30 minutos esperando o resgate (como mostra a foto acima). Com a queda, ele sofreu uma fratura no fêmur da perna esquerda e levou quatro pontos no nariz.
Após passar três meses internado no Hospital do Grajaú, o vendedor contou ao iG que ainda se sentia abandonado pela cooperativa responsável pela lotação, que não teria prestado nenhuma assistência, segundo ele. “Fiquei ali no asfalto estendido. Uma sensação pior do que senti no dia em que entendi que não poderia andar. Foi a primeira vez que chorei na vida.”
Após o acidente, a família de Silva procurou a Polícia Civil e o caso é investigado pelo 101º DP, do Jardim das Embuias. A São Paulo Transporte (SPTrans) informou que o veículo envolvido no acidente, com o prefixo 6 6121, passou por vistoria no dia 16 de janeiro e segue em circulação. Tal informação comprovaria que a falha teria sido operacional (do cobrador) e não mecânica (do elevador). Procurada pela reportagem, a cooperativa Cooper-Pam, que é responsável pelo carro no acidente, não retornou para dar um posicionamento.
Dificuldades
A dificuldade de se locomover na cidade de São Paulo não é exclusiva de Juracir Silva. O iG acompanhou o trajeto do porteiro Giovani Antônio Batista, de 47 anos, também diagnosticado com paralisia infantil nos primeiros meses de vida. Para chegar ao trabalho, às 8h30, ele utiliza pelo menos quatro linhas de ônibus no intervalo de duas horas e outras quatro no final do dia.
Morador da Vila Jacuri, no extremo sul da capital, Batista explica que não pode ter apenas uma opção de caminho já que não sabe se será aceito em todos os transportes coletivos – inclusive os que têm um adesivo indicando ser preparado aos deficientes. “É normal eu estar no ponto, dar o sinal e ser recusado pelo motorista. Quero acreditar que é mais por má vontade do que pensar que ainda sofro preconceito.”
As constantes brigas com os funcionários das empresas também são comuns na rotina do porteiro. “Muita vezes cheguei a suplicar para ele me pegar, mas acabo escutando um ‘está lotado’ ou ‘estamos em cima do horário’. Como não aceito, acabo recebendo ajuda dos próprios passageiros”, explica.
A manifestação solidária de populares foi comprovada pela reportagem na última terça-feira (16). Em três das quatro conduções utilizadas, Batista foi auxiliado por desconhecidos. Já a espera da última linha, na av. Luis Carlos Berrini, o porteiro indicou três vezes a intenção de embarcar para o motorista, que já havia parado fora do ponto de ônibus. “Ele não quer parar de novo, mas como posso subir com a minha cadeira no meio da rua?”
Visivelmente contrariado, o motorista parou o coletivo e desceu para abrir a rampa ao cadeirante. Batista então entrou no ônibus. Porém, antes de chegar ao seu espaço reservado e conseguir colocar o cinto de segurança, o motorista acelerou o veículo. A reação dos passageiros foi instantânea. Irritados, eles começaram a gritar: “Espera o cadeirante colocar o cinto” ou “Tá com pressa?”. “Calma, gente. Ele está atrasado para o cafezinho dele”, disse Batista em resposta visivelmente constrangido.
Outros acontecimentos se tornam obstáculos para as pessoas com mobilidade reduzida. No caso da entrevistadora Cláudia Siqueira, de 35 anos, as péssimas condições das calçadas e obras de sua rua e superlotação no metrô a impedem de ter um trajeto mais confortável para o trabalho, na região de Pinheiros. Com uma prótese na perna direita, necessária após sofrer um acidente de carro há 4 anos, Cláudia sente fortes dores no final do dia.
“No começo (quando colocou a prótese) desisti de trabalhar e estudar. Enfrentar a cidade sem ter experiência com sua deficiência é muito arriscado”, explicou. Ela reconhece que, por não ter uma limitação aparente, acaba não recebendo tanta ajuda como Giovani e Juracir. “O fato de eu ter que mostrar e revelar minha deficiência a todos me prendeu muito.”
Para ela, os espaços reservados para deficientes no metrô precisam ser expandidos. “Acabo competindo espaço com pessoas que não têm problemas em passar alguns minutos em pé”. Cláudia ainda desabafou dizendo que sente “fora da estatística” da prefeitura. “Basta olhar as condições de transporte e locomoção da cidade. Calçadas esburacadas e nada adaptadas. São Paulo não foi feita para a gente (os deficientes).”
Treinamento
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), quando motoristas e cobradores são contratados pelas viações ou cooperativas de ônibus passam obrigatoriamente por um programa de treinamento determinado pela SPTrans. No entanto, os dados são contrastantes.
Enquanto a SPUrbanuss afirma que o curso oferecido deve possuir 88 horas de duração, a empresa Santa Brígida, responsável por algumas linhas da zona sul e oeste, oferece uma introdução de 21h aos novos profissionais. Como explicação, o sindicato afirmou que cada empresa/cooperativa pode escolher quais pontos do programa são intensificados de acordo com a necessidade de cada linha.
“O período pode ser curto, mas sempre há reciclagem anual do conteúdo”, disse uma representante da Santa Brígida que não sabia explicar a diferença dos dados. Para ela, o mau desempenho na hora de ativar o elevador ocorre devido “uma possível falta de prática do profissional”. “Não há tantos passageiros nas condições de cadeirantes no nosso trecho. O profissional acaba enferrujado”, concluiu.
Até o momento da publicação desta reportagem, a SPTrans não informou se há uma padronização ou itens considerados obrigatórios no curso oferecido aos novos operadores.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Ajuda psicológica é essencial para quem vive sentimento de luto por ter adquirido uma deficiência
"Trata-se de um processo particular. Há pessoas que vivem bem com a deficiência adquirida, passam por transformações que podem melhorar até a qualidade de vida, já que descobrem potenciais adormecidos" diz psicóloga
O sentimento de luto que foi representado recentemente pelo ator português Ricardo Pereira, como o personagem Vicente, da novela global “Aquele Beijo”, mostra uma situação bastante comum da vida real. O personagem ficou paraplégico após ser vítima de um atentando com arma de fogo e, ao descobrir sua nova condição, passa a conviver com diversos sentimentos, como tristeza, desespero, dor, revolta e negação. Diferentemente de Vicente, que na novela volta a andar, na realidade muitas pessoas que adquirem deficiências permanentes precisam ter acompanhamento profissional apropriado para conseguir aceitar a deficiência como um fato e recomeçar as suas vidas. Instituições como a Avape – Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência, especializadas na reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência, desempenham um papel importante neste processo.
Segundo Adriana Coscia, psicóloga da Avape, cada pessoa tem uma forma diferente de lidar com a perda. “Trata-se de um processo particular. Há pessoas que vivem bem com a deficiência adquirida, passam por transformações que podem melhorar até a qualidade de vida, já que descobrem potenciais adormecidos. No entanto, existem outras que passam a vida sem aceitar a nova condição”, explica ela.
O luto, nestes, casos vai além do significado atribuído à palavra no dicionário, que é um sentimento de tristeza profunda. Como o personagem da novela demonstrou, a dor que se sente pode ser de fato, segundo diversos relatos, uma dor de morte, de perda, de medo, revolta e inconformidade. A sensação é de que a vida, a partir deste novo fato, não terá sentido, não apresentará saídas, nada voltará a ser como era.
De acordo com Adriana Coscia, apesar disso, existem pessoas que buscam uma nova saída, praticando um esporte como uma terapia ou mesmo procurando um tratamento psicológico, que tem o papel de acolher, de entender e de estar junto com a pessoa em seu sofrimento. A psicologia pode ajudar e mostrar recursos para ter qualidade de vida, até que a pessoa escolha viver bem com a deficiência que possui. “O papel do psicólogo é ajudar, mas é preciso que a pessoa queira receber essa ajuda”, completa Adriana.
Há pessoas que viveram situações assim e, hoje, são exemplos de superação. É o caso de Claudinei Garcia, que perdeu um filho e, seis meses depois, aos 29 anos, teve um AVC - Acidente Vascular Cerebral, que o fez perder os movimentos do corpo e da fala. Foram duas perdas, e por isso, ele enfrentou um longo processo de aceitação. Claudinei destaca que o contato com outras pessoas o ajudou a sair da depressão: “Foi conhecendo outras pessoas que eu percebi que não sou só eu que tenho problemas no mundo”. Atualmente, Claudinei é integrante do Avape na Dança, grupo mantido pela Avape com o objetivo de promover a inclusão através da arte.
Sobre a Avape
Com 29 anos de atuação, a Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência) é uma instituição filantrópica de assistência social, que tem como missão promover as competências de pessoas com deficiência e em risco social. Fundada em 1982, a entidade é considerada modelo de gestão e foi a primeira em sua área a receber a certificação ISO 9001. A Avape é reconhecida pelo trabalho de prevenção, diagnóstico, reabilitação clínica e profissional, qualificação e colocação profissional, programas comunitários e capacitação de pessoas e de gestão para organizações sociais. Oferece atendimento a pessoas com todos os tipos de deficiência e em risco so cial, do recém nascido ao idoso. Desde o seu início, já realizou mais de 18 milhões de a tendimentos gratuitos e inseriu mai s de 17 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Na busca de parâmetros internacionais, mantém parceria se termos de cooperação técnica com diversas organizações nacionais e internacionais.
Fonte: AVAPE
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SAIBA MAIS
O sentimento de luto que foi representado recentemente pelo ator português Ricardo Pereira, como o personagem Vicente, da novela global “Aquele Beijo”, mostra uma situação bastante comum da vida real. O personagem ficou paraplégico após ser vítima de um atentando com arma de fogo e, ao descobrir sua nova condição, passa a conviver com diversos sentimentos, como tristeza, desespero, dor, revolta e negação. Diferentemente de Vicente, que na novela volta a andar, na realidade muitas pessoas que adquirem deficiências permanentes precisam ter acompanhamento profissional apropriado para conseguir aceitar a deficiência como um fato e recomeçar as suas vidas. Instituições como a Avape – Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência, especializadas na reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência, desempenham um papel importante neste processo.
Segundo Adriana Coscia, psicóloga da Avape, cada pessoa tem uma forma diferente de lidar com a perda. “Trata-se de um processo particular. Há pessoas que vivem bem com a deficiência adquirida, passam por transformações que podem melhorar até a qualidade de vida, já que descobrem potenciais adormecidos. No entanto, existem outras que passam a vida sem aceitar a nova condição”, explica ela.
O luto, nestes, casos vai além do significado atribuído à palavra no dicionário, que é um sentimento de tristeza profunda. Como o personagem da novela demonstrou, a dor que se sente pode ser de fato, segundo diversos relatos, uma dor de morte, de perda, de medo, revolta e inconformidade. A sensação é de que a vida, a partir deste novo fato, não terá sentido, não apresentará saídas, nada voltará a ser como era.
De acordo com Adriana Coscia, apesar disso, existem pessoas que buscam uma nova saída, praticando um esporte como uma terapia ou mesmo procurando um tratamento psicológico, que tem o papel de acolher, de entender e de estar junto com a pessoa em seu sofrimento. A psicologia pode ajudar e mostrar recursos para ter qualidade de vida, até que a pessoa escolha viver bem com a deficiência que possui. “O papel do psicólogo é ajudar, mas é preciso que a pessoa queira receber essa ajuda”, completa Adriana.
Há pessoas que viveram situações assim e, hoje, são exemplos de superação. É o caso de Claudinei Garcia, que perdeu um filho e, seis meses depois, aos 29 anos, teve um AVC - Acidente Vascular Cerebral, que o fez perder os movimentos do corpo e da fala. Foram duas perdas, e por isso, ele enfrentou um longo processo de aceitação. Claudinei destaca que o contato com outras pessoas o ajudou a sair da depressão: “Foi conhecendo outras pessoas que eu percebi que não sou só eu que tenho problemas no mundo”. Atualmente, Claudinei é integrante do Avape na Dança, grupo mantido pela Avape com o objetivo de promover a inclusão através da arte.
Sobre a Avape
Com 29 anos de atuação, a Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência) é uma instituição filantrópica de assistência social, que tem como missão promover as competências de pessoas com deficiência e em risco social. Fundada em 1982, a entidade é considerada modelo de gestão e foi a primeira em sua área a receber a certificação ISO 9001. A Avape é reconhecida pelo trabalho de prevenção, diagnóstico, reabilitação clínica e profissional, qualificação e colocação profissional, programas comunitários e capacitação de pessoas e de gestão para organizações sociais. Oferece atendimento a pessoas com todos os tipos de deficiência e em risco so cial, do recém nascido ao idoso. Desde o seu início, já realizou mais de 18 milhões de a tendimentos gratuitos e inseriu mai s de 17 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Na busca de parâmetros internacionais, mantém parceria se termos de cooperação técnica com diversas organizações nacionais e internacionais.
Fonte: AVAPE
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Maria de Rodas

As autoras, após concretizarem o sonho da maternidade, decidiram dividir sua experiência com outras mulheres. A princípio, o ponto em comum entre elas era o fato de serem mães cadeirantes...
Autoras: Carolina Ignarra, Flávia Cintra e Tatiana Rolim Autoras convidadas: Juliana Oliveira e Katya Hemelrijk
Lançamento do livro Maria de Rodas
Quando: 10 de maio de 2012
Onde: Museu do Futebol – Praça Charles Muller, s/nº
Estádio do Pacaembu, São Paulo.
Programação:
18h30 - Coletiva de imprensa (auditório)
19h00 – Apresentação ao público (auditório)
19h30 – Coquetel de lançamento (foyer)
www.facebook.com/MariaDeRodas
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domingo, 1 de abril de 2012
Dia Mundial de Conscientização do Autismo

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