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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Todas as Urnas Eletrônicas terão Áudio para Deficientes Visuais em 2014

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Imagem: TRE-SC
A Secretaria de Tecnologia de Informação do Tribunal Superior Eleitoral (STI-TSE) irá modificar o programa de votação das urnas eletrônicas, para que todas tenham aúdio, possibilitando assim que eleitores deficientes visuais possam votar.

A urna com aúdio esta nas eleições desde 2010, porém eram em poucas quantidades. Desde 2010 para tornar a seção do eleitor deficiente visual acessível, era necessário que ele se cadastrasse junto à Justiça Eleitoral. Agora, todas as urnas acessíveis! A falta de acessibilidade estava fazendo com que muitos eleitores deixassem de votar.

Fonte: http://bit.ly/1hmZ3cZ

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ESTUDANTE CRIA BENGALA ELETRÔNICA DE BAIXO CUSTO PARA DEFICIENTES VISUAIS

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O estudante universitário Carlos Solon Guimarães criou um protótipo de bengala eletrônica de baixo custo com dois sensores que avisa o deficiente visual quando há algum obstáculo a um metro de distância. Cada um dos sensores – o mesmo usado em celulares – é programado para vibrar quando há um objeto acima ou abaixo da cintura.“Quando ambos balançam quer dizer que o obstáculo é grande”, explica Guimarães, que criou o protótipo para o seu trabalho de conclusão no curso de Ciência da Computação da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), no Rio Grande do Sul.
infografico de como funciona a bengala
Nos Estados Unidos, já existe uma versão de bengala eletrônica vendida por US$ 1,4 mil. No Brasil, outro estudante criou um aparelho parecido, mas que conta apenas com um sensor e sai por R$ 500. “Só a parte eletrônica do meu protótipo, com componentes comprados no Brasil, custa R$ 225, sem contar a bengala”, diz Guimarães, que uso apenas softwares e hardwares de código aberto, ou seja, que qualquer pessoa pode usar e alterar sem pagar nada.
“A bengala foi feita com equipamentos de baixo custo. Isso não quer dizer que ele usou lixo eletrônico. Ele apenas aproveitou tecnologias abertas para fazer a bengala”, explica o professor Carlos Oberdan Rolim, corientador do aluno.
O criador e seu protótipo
A ideia de Guimarães surgiu por meio de projetos da universidade que buscam alternativas para deficientes visuais. “Ele viu a possibilidade de desenvolver um projeto para que os deficientes não precisem mais ficar cutucando o solo para saber onde estão”, completa o professor
fonte: G1
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A acessibilidade deve começar dentro de casa

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Adaptar os ambientes aumenta a qualidade de vida dos portadores de deficiência e mobilidade reduzida e não é preciso especialista para realizar as mudanças necessárias. É só consultar as normas da ABNT. Patricia Allerberger pallerberger@yahoo.com Quando se está procurando um lugar novo para morar normalmente a primeira coisa a ser reparada é o tamanho da sala e dos quartos. Esses são os ambientes mais frequentados dentro de casa ou apartamento, então a preocupação é válida. E quando é um (a) portador (a) de necessidades especiais ou um idoso que está procurando um lar, ele (a) repara em quê primeiro? Na largura de portas, corredores e desníveis do chão que podem e vão atrapalhar a locomoção de uma cadeira de rodas ou andador. Esses empecilhos são recorrentes, principalmente nas construções atuais dos prédios. Giovanna Mazzei Bezerra, estudante de 18 anos, que é cadeirante, conta que ao se mudar há cinco anos para um apartamento, suas maiores preocupações foram com a largura das portas e tamanho do banheiro, “Tive que instalar barras no banheiro e alargar as portas para poder passar com a cadeira de rodas”. Segundo a arquiteta Ana Claudia Corrêa de Camargo isso acontece por causa da economia, “pois o calculo de valor de venda de imóveis é por metro quadrado”, ou seja, foi levado em conta o valor do metro quadrado na hora de medir tamanho e largura dos ambientes. “Na maioria das vezes não é possível, por estruturas, alargar as passagens. Então se for suficiente à cadeira passar no corredor, já será ok para a locomoção do cadeirante ou do andador.” Por onde devemos começar a adaptar uma casa? “Procurando um profissional de arquitetura que tenha conhecimentos técnicos sobre acessibilidade. Quem não tiver condições econômicas de contratar um profissional pode se guiar pelas normas técnicas da ABNT”, aconselha Ana Claudia. Muitas vezes, por falta de conhecimento, as pessoas, e até profissionais, cometem alguns erros na hora de adaptar um ambiente. Os mais comuns são com relação às especificações de materiais e com a colocação de barras. “Os engenheiros são executores, então, o projeto tem que começar na prancheta dos arquitetos”, aponta a arquiteta. Apesar de estarmos no século XXI, só agora os cursos de Arquitetura estão abordando a acessibilidade como disciplina, “Então teremos futuros arquitetos com conhecimento técnico suficiente para realizar os projetos”. Outra preocupação é com o banheiro, ambiente que mais precisa de barras. O ideal é que se instale uma na pia, duas no vaso sanitário e duas no chuveiro para que o deficiente consiga se apoiar nos principais itens do local. Outra dica é trocar o piso da área do chuveiro por um antiderrapante, “vale a pena investir neste piso ou em tapete de borracha ou adesivos antiderrapantes até para chuveiros que são utilizados por crianças e idosos. A queda no box é uma das maiores causas de fraturas em acidentes domésticos.” Infelizmente, ainda sai caro reformar explica Ana Claudia, “o alto custo de implantação das reformas para adaptar os locais faz com que as pessoas não façam as adaptações de forma correta”. Nos próximos anos, “futuros projetos tendem a ser adaptados uma vez que o custo de fazer do zero é o mesmo para áreas adaptadas ou não”. Giovanna pretende realizar algumas mudanças no seu apartamento mais para frente, “Talvez aumentar meu banheiro e o quarto, mas ainda não é certeza”. Olhos: “Quem não tiver condições financeiras de contratar um profissional pode se guiar pelas normas da ABNT” “Teremos futuros arquitetos com conhecimento técnico suficiente para realizar os projetos” Se vc Gostou do Blog ajude-nos a mante-lo clicando nos anúncios ao lado direito ou faça um Depósito de qualquer valor na conta abaixo: BRADESCO AG 0165-1 C/Poupança 1008725-2 . . DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com
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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Deficient Alerta

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A acessibilidade deve começar dentro de casa
Adaptar os ambientes aumenta a qualidade de vida dos portadores de deficiência e mobilidade reduzida e não é preciso ser especialista para realizar as mudanças necessárias. É só consultar as norm...as da ABNT.
Patricia Allerberger
pallerberger@yahoo.com
Foto: A acessibilidade deve começar dentro de casa<br />Adaptar os ambientes aumenta a qualidade de vida dos portadores de deficiência e mobilidade reduzida e não é preciso ser especialista para realizar as mudanças necessárias. É só consultar as normas da ABNT.<br />Patricia Allerberger<br />pallerberger@yahoo.com<br /><br />    Quando se está procurando um lugar novo para morar normalmente a primeira coisa a ser reparada é o tamanho da sala e dos quartos. Esses são os ambientes mais frequentados dentro de casa ou apartamento, então a preocupação é válida. E quando é um (a) portador (a) de necessidades especiais ou um idoso que está procurando um lar, ele (a) repara em quê primeiro? Na largura de portas, corredores e desníveis do chão que podem e vão atrapalhar a locomoção de uma cadeira de rodas ou andador. Esses empecilhos são recorrentes, principalmente nas construções atuais dos prédios. <br />    Giovanna Mazzei Bezerra, estudante de 18 anos, que é cadeirante, conta que ao se mudar há cinco anos para um apartamento, suas maiores preocupações foram com a largura das portas e tamanho do banheiro, “Tive que instalar barras no banheiro e alargar as portas para poder passar com a cadeira de rodas”. Segundo a arquiteta Ana Claudia Corrêa de Camargo isso acontece por causa da economia, “pois o calculo de valor de venda de imóveis é por metro quadrado”, ou seja, foi levado em conta o valor do metro quadrado na hora de medir tamanho e largura dos ambientes. “Na maioria das vezes não é possível, por estruturas, alargar as passagens. Então se for suficiente à cadeira passar no corredor, já será ok para a locomoção do cadeirante ou do andador.” <br />    Por onde devemos começar a adaptar uma casa? “Procurando um profissional de arquitetura que tenha conhecimentos técnicos sobre acessibilidade. Quem não tiver condições econômicas de contratar um profissional pode se guiar pelas normas técnicas da ABNT”, aconselha Ana Claudia. Muitas vezes, por falta de conhecimento, as pessoas, e até profissionais, cometem alguns erros na hora de adaptar um ambiente. Os mais comuns são com relação às especificações de materiais e com a colocação de barras. “Os engenheiros são executores, então, o projeto tem que começar na prancheta dos arquitetos”, aponta a arquiteta. Apesar de estarmos no século XXI, só agora os cursos de Arquitetura estão abordando a acessibilidade como disciplina, “Então teremos futuros arquitetos com conhecimento técnico suficiente para realizar os projetos”.<br />    Outra preocupação é com o banheiro, ambiente que mais precisa de barras. O ideal é que se instale uma na pia, duas no vaso sanitário e duas no chuveiro para que o deficiente consiga se apoiar nos principais itens do local. Outra dica é trocar o piso da área do chuveiro por um antiderrapante, “vale a pena investir neste piso ou em tapete de borracha ou adesivos antiderrapantes até para chuveiros que são utilizados por crianças e idosos. A queda no box é uma das maiores causas de fraturas em acidentes domésticos.”<br />    Infelizmente, ainda sai caro reformar explica Ana Claudia, “o alto custo de implantação das reformas para adaptar os locais faz com que as pessoas não façam as adaptações de forma correta”. Nos próximos anos, “futuros projetos tendem a ser adaptados uma vez que o custo de fazer do zero é o mesmo para áreas adaptadas ou não”. Giovanna pretende realizar algumas mudanças no seu apartamento mais para frente, “Talvez aumentar meu banheiro e o quarto, mas ainda não é certeza”.<br /> <br />Olhos: “Quem não tiver condições financeiras de contratar um profissional pode se guiar pelas normas da ABNT”<br />“Teremos futuros arquitetos com conhecimento técnico suficiente para realizar os projetos”

Quando se está procurando um lugar novo para morar normalmente a primeira coisa a ser reparada é o tamanho da sala e dos quartos. Esses são os ambientes mais frequentados dentro de casa ou apartamento, então a preocupação é válida. E quando é um (a) portador (a) de necessidades especiais ou um idoso que está procurando um lar, ele (a) repara em quê primeiro? Na largura de portas, corredores e desníveis do chão que podem e vão atrapalhar a locomoção de uma cadeira de rodas ou andador. Esses empecilhos são recorrentes, principalmente nas construções atuais dos prédios.
Giovanna Mazzei Bezerra, estudante de 18 anos, que é cadeirante, conta que ao se mudar há cinco anos para um apartamento, suas maiores preocupações foram com a largura das portas e tamanho do banheiro, “Tive que instalar barras no banheiro e alargar as portas para poder passar com a cadeira de rodas”. Segundo a arquiteta Ana Claudia Corrêa de Camargo isso acontece por causa da economia, “pois o calculo de valor de venda de imóveis é por metro quadrado”, ou seja, foi levado em conta o valor do metro quadrado na hora de medir tamanho e largura dos ambientes. “Na maioria das vezes não é possível, por estruturas, alargar as passagens. Então se for suficiente à cadeira passar no corredor, já será ok para a locomoção do cadeirante ou do andador.”
Por onde devemos começar a adaptar uma casa? “Procurando um profissional de arquitetura que tenha conhecimentos técnicos sobre acessibilidade. Quem não tiver condições econômicas de contratar um profissional pode se guiar pelas normas técnicas da ABNT”, aconselha Ana Claudia. Muitas vezes, por falta de conhecimento, as pessoas, e até profissionais, cometem alguns erros na hora de adaptar um ambiente. Os mais comuns são com relação às especificações de materiais e com a colocação de barras. “Os engenheiros são executores, então, o projeto tem que começar na prancheta dos arquitetos”, aponta a arquiteta. Apesar de estarmos no século XXI, só agora os cursos de Arquitetura estão abordando a acessibilidade como disciplina, “Então teremos futuros arquitetos com conhecimento técnico suficiente para realizar os projetos”.
Outra preocupação é com o banheiro, ambiente que mais precisa de barras. O ideal é que se instale uma na pia, duas no vaso sanitário e duas no chuveiro para que o deficiente consiga se apoiar nos principais itens do local. Outra dica é trocar o piso da área do chuveiro por um antiderrapante, “vale a pena investir neste piso ou em tapete de borracha ou adesivos antiderrapantes até para chuveiros que são utilizados por crianças e idosos. A queda no box é uma das maiores causas de fraturas em acidentes domésticos.”
Infelizmente, ainda sai caro reformar explica Ana Claudia, “o alto custo de implantação das reformas para adaptar os locais faz com que as pessoas não façam as adaptações de forma correta”. Nos próximos anos, “futuros projetos tendem a ser adaptados uma vez que o custo de fazer do zero é o mesmo para áreas adaptadas ou não”. Giovanna pretende realizar algumas mudanças no seu apartamento mais para frente, “Talvez aumentar meu banheiro e o quarto, mas ainda não é certeza”.
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Deficient Alerta
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Carteira escolar para cadeirantes inclui com ergonomia

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Redação do Site Inovação Tecnológica -
Carteira escolar para cadeirantes inclui com ergonomia
Dois modelos de mesas para cadeirantes: tampo inclinável é uma das vantagens do móvel ergonômico.[Imagem: UNESP]

Carteirante
Engenheiros da UNESP, em Ilha Solteira, criaram um novo modelo de carteira escolar para cadeirantes.
O móvel ergonômico permite não apenas ajuste de altura, como os similares disponíveis no mercado, mas também a regulagem da inclinação do tampo do móvel, em três posições.
E o tampo tem uma parte substituível, permitindo o uso do produto por pessoas de diferentes idades e tamanhos.
Com estrutura em aço tubular, a carteira possibilita variação de altura entre 70 cm e 1,20 m, um movimento mais amplo do que nos móveis similares, cuja amplitude de movimento fica entre 60 e 90 cm.
Outra novidade é que a parte traseira da base de sustentação do móvel é alargada num ângulo de 70°, para facilitar a movimentação da cadeira de rodas.
Colaboração com a APAE
"Com a carteira, a aproximação dos cadeirantes na mesa para o estudo e realização de outras atividades na vida diária foi facilitada de forma a obter uma boa acomodação com conforto e segurança," explicou Antônio de Pádua Lima Filho, coordenador do grupo.
Lima Filho ressalta que o projeto teve a colaboração da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Ilha Solteira. Nessa parceria, os deficientes deram sugestões e testaram a funcionalidade e eficiência dos equipamentos.
O preço de cada móvel produzido pela equipe foi de cerca de R$ 400,00, superior ao valor médio dos produtos equivalentes comercializados (R$ 228,00). No entanto, segundo o engenheiro mecânico, as qualidades da nova carteira compensam essa diferença.
Triciclo e suporte
Outro projeto do grupo é um triciclo de baixo custo baseado na reciclagem de quadros de bicicleta doados pela Guarda Municipal de Ilha Solteira.
A equipe agora está desenvolvendo um equipamento para auxiliar a marcha na posição ereta.
O produto pretende contemplar tanto paraplégicos, como idosos e pessoas com dificuldade de locomoção.
















Carteira escolar para cadeirantes inclui com ergonomia
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Deficientes visuais "enxergam" com aparelho que traduz cores em música

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Redação do Site Inovação Tecnológica -
Deficientes visuais
O usuário pode usar o "aparelho de substituição sensorial" na forma de óculos, ou apontar diretamente a câmera para o objeto de interesse (embaixo à direita). [Imagem: Dupliy/Amedi/Levy-Tzedek]

Dispositivos de substituição sensorial
Pesquisadores criaram um novo dispositivo para ajudar pessoas cegas a não apenas perceberem o ambiente ao seu redor, mas também a identificar objetos individuais.
Já existem vários trabalhos que tentam criar "mapas sonoros do ambiente", convertendo imagens em sons.
O objetivo final é construir os chamados "dispositivos de substituição sensorial", aparelhos que usam diversas tecnologias para traduzir as informações de um sentido - geralmente não funcional no indivíduo - por informações que afetem outro sentido.
Alguns desses estudos já estão em estágio avançado de testes.
Transformando imagens em sons
Mas Maxim Dupliy e seus colegas não queriam apenas uma forma de ajudar as pessoas cegas a caminharem dentro ou fora de casa: eles queriam construir algo mais funcional, que permita, por exemplo, que uma pessoa pegue uma fruta, ou aperte a mão de um amigo.
O aparelho, batizado de EyeMusic, usa uma câmera para capturar as imagens. Cada imagem digital é processada, transformando os pixels em notas musicais.
Por exemplo, os pixels na vertical, que mostram a altura dos objetos, são representados por notas musicais que variam do grave (objetos mais baixos) ao agudo (objetos mais altos).
A localização horizontal de cada pixel é indicada pela temporização das notas musicais, com tempos maiores indicando a direita, e tempos menores a esquerda.
O brilho de cada parte da imagem é codificado pelo volume do som.
Música para os meus olhos
Mas ninguém gosta de "ouvir em preto e branco". Restava então codificar as cores.
Para isso, foram usados diferentes instrumentos musicais, um para cada uma de cinco cores.
O azul é representado pelo trompete, o vermelho pelo órgão, o verde pelo órgão de palheta sintetizado e o amarelo pelo violino. Finalmente, o branco é representado por um vocal e o preto pelo silêncio.
Os pesquisadores preocuparam-se também com o lado artístico, para que os sons soem sempre suaves e harmônicos, evitando apitos e chiados desconfortáveis ou desagradáveis.
"As notas se estendem por cinco oitavas e foram cuidadosamente escolhidas por músicos para criar uma experiência agradável para os usuários," disse Amir Amedi, coautor do estudo.
Percepção espacial no cérebro
Se na descrição parece tudo muito complicado, na prática deu-se o contrário: os usuários conseguiram operar o dispositivo muito rapidamente, alguns deles com apenas meia hora de treinamento.
Assim, o experimento dá suporte à hipótese de que a representação do espaço no cérebro pode não ser dependente de como a informação espacial é recebida, e que é necessário muito pouco treinamento para criar uma representação do espaço sem a visão - isto pode ser feito, como se comprovou, usando sons.
"O nível de precisão alcançado em nosso estudo indica que é factível usar um dispositivo de substituição sensorial para realizar tarefas do dia-a-dia, indicando um grande potencial para seu uso em terapias de reabilitação," concluiu.
Bibliografia:
Fast, Accurate Reaching Movements with a Visual-to-Auditory Sensory Substitution Device
Maxim Dupliy, Amir Amedi and Shelly Levy-Tzedek
Restorative Neurology and Neuroscience
Vol.: 30: 4 (July 2012)
DOI: 10.3233/RNN-2012-110219
























Deficientes visuais "enxergam" com aparelho que traduz cores em música
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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Tetraplégicos controlam robô com poder da mente

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Cientistas do projeto BrainGate2 desenvolvem sistema que transforma a atividade elétrica do pensamento captada por eletrodos em mensagens decodificadas por um computador.

Num feito inédito que parece saído da ficção científica, pesquisadores americanos e alemães conseguiram fazer com que pacientes tetraplégicos movimentassem braços robóticos apenas com o poder da mente. Num dos casos, uma mulher que há 14 anos não tinha qualquer movimento de braços e pernas agora pode levar de novo uma xícara de café à boca. Sua mente controla um braço robótico que pega a xícara e a leva a sua boca. Parece um pequeno avanço para a maioria de nós que sequer pensa conscientemente antes de beber água quando tem sede. Mas para pessoas imobilizadas por lesões neurológicas é um ganho imenso de qualidade de vida voltar a poder fazer essas tarefas básicas, sem precisar de ajuda.

No estudo publicado na revista "Nature", cientistas do projeto BrainGate2 relatam como desenvolveram o sistema que transforma a atividade elétrica da mente captada por eletrodos em mensagens decodificadas por um computador, que ordena a braços robóticos que executem o que a pessoa deseja. Vários grupos de pesquisa no mundo desenvolvem tecnologias assim. Dentre eles está o do brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade de Duke, na Carolina do Norte. Porém, o estudo apresentado na "Nature" esta semana é o que foi mais longe com seres humanos.
A pesquisa foi desenvolvida por uma equipe integrada por cientistas da Universidade Brown, do Hospital Geral de Massachusetts, da Escola de Medicina da Universidade de Harvard e do Centro Espacial da Alemanha.
O grande avanço aconteceu em 12 de abril, quando uma mulher paralisada há quase 15 anos, controlou um braço robótico para tomar café. A mulher, cujo nome não foi revelado, tem 58 anos. No estudo, ela é apresentada apenas como S3. O outro paciente é um homem de 66 anos, identificado somente como T2. Ambos sofreram derrames devastadores que lhes tomaram todo o controle dos membros superiores e inferiores.
No estudo os pacientes tiveram sua atividade neuronal usada para controlar diretamente os movimentos de dois tipos de braços robóticos. Um foi criado pelo Instituto de Robótica e Mecatrônica do centro alemão. O outro pela Deka Pesquisa e Desenvolvimento, uma empresa americana.
A base do sistema é um pequeno equipamento — do tamanho de um comprimido infantil — que acomoda 96 minúsculos eletrodos. Ele é implantado no córtex motor, a parte do cérebro que controla o movimento voluntário. Os eletrodos conseguem captar a atividade dos neurônios quando a pessoa pensa em determinada tarefa. Esses sinais elétricos são transmitidos para um computador externo, que transforma o padrão de pulsos nervosos em comandos para o braço robótico. O fundamental é o sistema computacional que consegue interpretar os sinais emitidos pelos neurônios e transmiti-los para o robô.


O estudo representa a primeira demonstração e o primeiro artigo com revisão por pares de pessoas com tetraplegia usando sinais cerebrais para controlar membros robóticos para que executem tarefas que os membros normais fariam.
"Nossa meta é desenvolver tecnologia para devolver a independência e a mobilidade de pessoas com paralisia", disse o chefe do estudo, Leigh Hochberg, da Universidade de Brown.
Ainda serão necessários vários anos antes que esse tipo de tecnologia possa se tornar uma opção para pessoas paralisadas. Por enquanto, ela é cara e experimental. Mas neurocientistas acreditam estar no caminho certo.

Fonte: http://oglobo.globo.com

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Transporte público coloca em risco vida de cadeirantes em São Paulo

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iG acompanhou um deficiente físico e notou que motoristas e cobradores não sabem utilizar os elevadores dos ônibus adaptados na capital.

Deficientes físicos ou pessoas com mobilidade reduzida enfrentam na cidade de São Paulo desafios muitas vezes maiores dos que os já vividos após uma doença ou fatalidade que limitou seus movimentos. Vítima da paralisia infantil quando tinha apenas 8 meses de vida, Juracir Barbosa da Silva, de 52 anos, chega a classificar sua batalha contra paralisia mais fácil do que uma simples atividade diária: utilizar o transporte público.

Silva tem motivos para desacreditar no sistema de transporte público da capital. Ele vende balas em um cruzamento da zona sul há mais de 30 anos e, por isso, utiliza pelo menos quatro ônibus diariamente. “Não tem um dia que não discuto com algum motorista ou cobrador. Às vezes preciso implorar por ajuda (para ser colocado dentro do ônibus)”. E foi o mau preparo de uma dupla de funcionários na região do Grajaú, onde mora há 40 anos, que colocou sua vida em risco.
Quando voltava para casa do trabalho, no dia 24 de janeiro, Silva utilizou a linha 6062/51 Jd.Castro Alves/Term.Santo Amaro, por volta das 16h. Já acostumado com os elevadores das lotações, o vendedor disse ter percebido que o cobrador não estava confiante para comandar o equipamento. “Desliguei minha cadeira e ele apertou o botão de descida. Ele não esperou chegar até o final e apertou (o botão)”, explicou. Com isso, o aparato foi acionado para remover a prancha, como na manobra de embarque.
“Senti a cadeira deslizando e comecei a gritar. Caí e senti a cadeira caindo em cima de mim. Cheguei a ouvir uma gritaria entre os passageiros e o cobrador. Era muito sangue, pensei que iria morrer.” Silva ficou no asfalto por cerca de 30 minutos esperando o resgate (como mostra a foto acima). Com a queda, ele sofreu uma fratura no fêmur da perna esquerda e levou quatro pontos no nariz.
Após passar três meses internado no Hospital do Grajaú, o vendedor contou ao iG que ainda se sentia abandonado pela cooperativa responsável pela lotação, que não teria prestado nenhuma assistência, segundo ele. “Fiquei ali no asfalto estendido. Uma sensação pior do que senti no dia em que entendi que não poderia andar. Foi a primeira vez que chorei na vida.”
Após o acidente, a família de Silva procurou a Polícia Civil e o caso é investigado pelo 101º DP, do Jardim das Embuias. A São Paulo Transporte (SPTrans) informou que o veículo envolvido no acidente, com o prefixo 6 6121, passou por vistoria no dia 16 de janeiro e segue em circulação. Tal informação comprovaria que a falha teria sido operacional (do cobrador) e não mecânica (do elevador). Procurada pela reportagem, a cooperativa Cooper-Pam, que é responsável pelo carro no acidente, não retornou para dar um posicionamento.

Dificuldades

A dificuldade de se locomover na cidade de São Paulo não é exclusiva de Juracir Silva. O iG acompanhou o trajeto do porteiro Giovani Antônio Batista, de 47 anos, também diagnosticado com paralisia infantil nos primeiros meses de vida. Para chegar ao trabalho, às 8h30, ele utiliza pelo menos quatro linhas de ônibus no intervalo de duas horas e outras quatro no final do dia.
Morador da Vila Jacuri, no extremo sul da capital, Batista explica que não pode ter apenas uma opção de caminho já que não sabe se será aceito em todos os transportes coletivos – inclusive os que têm um adesivo indicando ser preparado aos deficientes. “É normal eu estar no ponto, dar o sinal e ser recusado pelo motorista. Quero acreditar que é mais por má vontade do que pensar que ainda sofro preconceito.”
As constantes brigas com os funcionários das empresas também são comuns na rotina do porteiro. “Muita vezes cheguei a suplicar para ele me pegar, mas acabo escutando um ‘está lotado’ ou ‘estamos em cima do horário’. Como não aceito, acabo recebendo ajuda dos próprios passageiros”, explica.
A manifestação solidária de populares foi comprovada pela reportagem na última terça-feira (16). Em três das quatro conduções utilizadas, Batista foi auxiliado por desconhecidos. Já a espera da última linha, na av. Luis Carlos Berrini, o porteiro indicou três vezes a intenção de embarcar para o motorista, que já havia parado fora do ponto de ônibus. “Ele não quer parar de novo, mas como posso subir com a minha cadeira no meio da rua?”
Visivelmente contrariado, o motorista parou o coletivo e desceu para abrir a rampa ao cadeirante. Batista então entrou no ônibus. Porém, antes de chegar ao seu espaço reservado e conseguir colocar o cinto de segurança, o motorista acelerou o veículo. A reação dos passageiros foi instantânea. Irritados, eles começaram a gritar: “Espera o cadeirante colocar o cinto” ou “Tá com pressa?”. “Calma, gente. Ele está atrasado para o cafezinho dele”, disse Batista em resposta visivelmente constrangido.
Outros acontecimentos se tornam obstáculos para as pessoas com mobilidade reduzida. No caso da entrevistadora Cláudia Siqueira, de 35 anos, as péssimas condições das calçadas e obras de sua rua e superlotação no metrô a impedem de ter um trajeto mais confortável para o trabalho, na região de Pinheiros. Com uma prótese na perna direita, necessária após sofrer um acidente de carro há 4 anos, Cláudia sente fortes dores no final do dia.
“No começo (quando colocou a prótese) desisti de trabalhar e estudar. Enfrentar a cidade sem ter experiência com sua deficiência é muito arriscado”, explicou. Ela reconhece que, por não ter uma limitação aparente, acaba não recebendo tanta ajuda como Giovani e Juracir. “O fato de eu ter que mostrar e revelar minha deficiência a todos me prendeu muito.”
Para ela, os espaços reservados para deficientes no metrô precisam ser expandidos. “Acabo competindo espaço com pessoas que não têm problemas em passar alguns minutos em pé”. Cláudia ainda desabafou dizendo que sente “fora da estatística” da prefeitura. “Basta olhar as condições de transporte e locomoção da cidade. Calçadas esburacadas e nada adaptadas. São Paulo não foi feita para a gente (os deficientes).”

Treinamento

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), quando motoristas e cobradores são contratados pelas viações ou cooperativas de ônibus passam obrigatoriamente por um programa de treinamento determinado pela SPTrans. No entanto, os dados são contrastantes.
Enquanto a SPUrbanuss afirma que o curso oferecido deve possuir 88 horas de duração, a empresa Santa Brígida, responsável por algumas linhas da zona sul e oeste, oferece uma introdução de 21h aos novos profissionais. Como explicação, o sindicato afirmou que cada empresa/cooperativa pode escolher quais pontos do programa são intensificados de acordo com a necessidade de cada linha.
“O período pode ser curto, mas sempre há reciclagem anual do conteúdo”, disse uma representante da Santa Brígida que não sabia explicar a diferença dos dados. Para ela, o mau desempenho na hora de ativar o elevador ocorre devido “uma possível falta de prática do profissional”. “Não há tantos passageiros nas condições de cadeirantes no nosso trecho. O profissional acaba enferrujado”, concluiu.
Até o momento da publicação desta reportagem, a SPTrans não informou se há uma padronização ou itens considerados obrigatórios no curso oferecido aos novos operadores.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br

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Adaptações simples podem tornar a casa de idosos e deficientes físicos mais segura

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A segurança e o conforto dos moradores são aspectos imprescindíveis nas residências onde vivem pessoas com limitações motoras ou mobilidade reduzida, como idosos ou deficientes físicos.


Adaptações simples e econômicas podem ser realizadas com o objetivo de prevenir acidentes e tornar o deslocamento das pessoas mais fácil e seguro como a instalação de barras de apoio, torneiras e misturadores de fácil acionamento e manuseio, pontos de luz que guiem o caminho pelos cômodos, entre outras opções.

No mercado, é possível encontrar uma variedade de produtos para criar ambientes confortáveis, que mantenham a estética e agreguem segurança e conforto aos moradores. Em casa, as áreas com mais riscos são as molhadas e escorregadias, como banheiros, cozinhas, áreas de serviço e quintais, que precisam de cuidados adicionais, com o objetivo de reduzir acidentes domésticos.
Como medida preventiva, é recomendada a instalação de barras de apoio no banheiro a uma altura de 30 centímetros acima do tampo do vaso sanitário, permitindo maior flexibilidade e segurança no deslocamento. Na cozinha, as barras de apoio devem ser instaladas em locais firmes e a torneira ou o misturador em altura média de 30 centímetros sobre a pia. Alguns modelos de torneiras ou misturadores oferecem, inclusive, opções de acionamento por meio de manoplas diferenciadas, que permitem maior facilidade de manuseio. Outra medida simples e eficaz é a instalação de luzes de emergência nos corredores e cômodos de maior movimento que, em caso de ausência de luz, facilita o deslocamento das pessoas dentro da casa.
Em jardins, áreas de serviço e quintais é indicado o uso de pisos antiderrapantes, que reduzem a possibilidade de acidentes. Em áreas internas, como salas e quartos, esses produtos também são recomendados. O investimento realizado na adaptação da casa não implica, necessariamente, em altos custos, mas torna o projeto de arquitetura seguro e confortável. “Cada vez mais, as pessoas estão investindo em segurança, o que faz com que os fornecedores trabalhem no desenvolvimento de produtos com tecnologia a preço acessível. Hoje, por exemplo, vemos que a utilização das barras de apoio vai além das limitações físicas das pessoas com mobilidade reduzida e atinge também outras faixas da população, que se conscientizam dos benefícios deste tipo de produto em áreas molhadas e escorregadias como piscinas, saunas e banheiros”, conclui Julio Azevedo, coordenador de mercado de Metais da Saint-Gobain Distribuição Brasil.

Fonte: Correio Braziliense
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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Último Censo do IBGE revela 45,6 milhões de pessoas com deficiência no país

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No dia 16 de Novembro de 2011, o IBGE divulgou os primeiros resultados do Censo Demográfico de 2010 relativos aos temas pesquisados no inquérito da amostra: deficiência, nacionalidade, estado conjugal e maternidade precoce, dentre outros. As tabelas que compõem esta primeira etapa da divulgação apresentam resultados que dizem respeito às características de migração, nupcialidade, fecundidade, educação, trabalho e deficiência. Como afirma o IBGE: “Cabe esclarecer que os dados utilizados para gerar os resultados que compõem esta divulgação são preliminares, pois ainda não foram submetidos a todos os processos de crítica inerentes ao Censo Demográfico 2010. No entanto, como existe uma grande demanda por essas informações, o IBGE está divulgando um conjunto de dados para o Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação” (Notas Técnicas, Resultados Preliminares da Amostra, IBGE, 2011). Censo do IBGE 2010: 45 milhões de brasileiros com deficiência Mesmo com esta ressalva, para a variável deficiência, os números globais para o Brasil e os Estados podem ser considerados como praticamente consolidados, ficando para divulgação posterior o detalhamento das informações (sexo, gênero, faixa etária e outros), além dos indicadores dos municípios. Antes de apresentar os dados, é preciso conhecer os critérios e definições que foram utilizados para pesquisa, conforme o quadro abaixo: DEFICIÊNCIA Foi pesquisada a existência dos seguintes tipos de deficiência permanente: visual, auditiva e motora, de acordo com o seu grau de severidade, e, também, mental ou intelectual. Deficiência visual Foi pesquisado se a pessoa tinha dificuldade permanente de enxergar (avaliada com o uso de óculos ou lentes de contato, no caso de a pessoa utilizá-los), de acordo com a seguinte classificação: - Não consegue de modo algum – para a pessoa que declarou ser permanentemente incapaz de enxergar; - Grande dificuldade – para a pessoa que declarou ter grande dificuldade permanente de enxergar, ainda que usando óculos ou lentes de contato; - Alguma dificuldade – para a pessoa que declarou ter alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda que usando óculos ou lentes de contato; ou - Nenhuma dificuldade – para a pessoa que declarou não ter qualquer dificuldade permanente de enxergar, ainda que precisando usar óculos ou lentes de contato. Deficiência auditiva Foi pesquisado se a pessoa tinha dificuldade permanente de ouvir (avaliada com o uso de aparelho auditivo, no caso de a pessoa utilizá-lo), de acordo com a seguinte classificação: - Não consegue de modo algum – para a pessoa que declarou ser permanentemente incapaz de ouvir; - Grande dificuldade – para a pessoa que declarou ter grande dificuldade permanente de ouvir, ainda que usando aparelho auditivo; - Alguma dificuldade – para a pessoa que declarou ter alguma dificuldade permanente de ouvir, ainda que usando aparelho auditivo; ou - Nenhuma dificuldade – para a pessoa que declarou não ter qualquer dificuldade permanente de ouvir, ainda que precisando usar aparelho auditivo. Deficiência motora Foi pesquisado se a pessoa tinha dificuldade permanente de caminhar ou subir escadas (avaliada com o uso de prótese, bengala ou aparelho auxiliar, no caso de a pessoa utilizá-lo), de acordo com a seguinte classificação: - Não consegue de modo algum – para a pessoa que declarou ser permanentemente incapaz, por deficiência motora, de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa; - Grande dificuldade – para a pessoa que declarou ter grande dificuldade permanente de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa, ainda que usando prótese, bengala ou aparelho auxiliar; - Alguma dificuldade – para a pessoa que declarou ter alguma dificuldade permanente de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa, ainda que usando prótese, bengala ou aparelho auxiliar; ou - Nenhuma dificuldade – para a pessoa que declarou não ter qualquer dificuldade permanente de caminhar e/ou subir escadas sem a ajuda de outra pessoa, ainda que precisando usar prótese, bengala ou aparelho auxiliar. Deficiência mental ou intelectual Foi pesquisado se a pessoa tinha alguma deficiência mental ou intelectual permanente que limitasse as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar etc. A deficiência mental é o retardo no desenvolvimento intelectual e é caracterizada pela dificuldade que a pessoa tem em se comunicar com outros, de cuidar de si mesma, de fazer atividades domésticas, de aprender, trabalhar, brincar etc. Em geral, a deficiência mental ocorre na infância ou até os 18 anos. Não se considerou como deficiência mental as perturbações ou doenças mentais como autismo, neurose e esquizofrenia. Fonte: Notas Técnicas, Resultados Preliminares da Amostra, IBGE, 2011 Definidos esses critérios, os seguintes resultados foram apurados para o Brasil: BRASIL – CENSO 2010 População total: 190.755.799 (100,0%) Pelo menos uma das deficiências investigadas*: 45.623.910 (23,9%) Nenhuma dessas deficiências: 145.084.578 (76,1%) *As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010 – Resultados Preliminares da Amostra Em relação ao último Censo Demográfico, realizado em 2000, há um expressivo crescimento no número de pessoas que declarou algum tipo de deficiência ou incapacidade. Naquela ocasião, 24.600.256 pessoas, ou 14,5% da população total, assinalaram algum tipo de deficiência ou incapacidade (em texto posterior, abordaremos as mudanças ocorridas entre os questionários de 2000 e 2010. Em síntese, pode-se dizer que, em 2010, houve uma simplificação no inquérito de maneira a apurar diretamente os níveis de incapacidade e a deficiência intelectual. Mesmo com essas mudanças, os dados podem ser comparados em vários aspectos. A seguir apresentam-se os resultados por tipo e grau de severidade das deficiências: BRASIL - PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM 2010 Deficiência Visual – 35.791.488 Não consegue de modo algum – 528.624 Grande dificuldade – 6.056.684 Alguma dificuldade – 29.206.180 Deficiência Auditiva – 9.722.163 Não consegue de modo algum – 347.481 Grande dificuldade – 1.799.885 Alguma dificuldade – 7.574.797 Deficiência Motora – 13.273.969 Não consegue de modo algum – 740.456 Grande dificuldade – 3.701.790 Alguma dificuldade – 8.831.723 Deficiência Mental/Intelectual – 2.617.025 Fonte: Censo Demográfico 2010 – Resultados Preliminares da Amostra Referência: http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/ http://deficientefisico.com/resultados-do-censo-2010-feito-pelo-ibge-sobre-pessoas-com-deficiencia . DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com
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terça-feira, 1 de maio de 2012

Paraplégicos voltam a andar sozinhos com ‘calça robótica’

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Um par de “calças robóticas” apelidado como ReWalk (ReCaminhar, traduzido para português) foi criado para ajudar pessoas paraplégicas a voltar a andar apoiadas por este aparelho.
A inovação foi mostrada numa feira tecnológica “Naidex” em Birmingham, no Reino Unido, e deverá ser comercializada dentro de um ano.
A empresa responsável pela criação do ReWalk é a Argo Medical Technologies, sediada em Israel. O aparelho foi criado para reabilitar os soldados que voltem com ferimentos dos cenários de guerra, como o Afeganistão.
Fim das cadeiras de roda?
A tecnologia já está sendo testada numa unidade especializada em danos da coluna, na Itália, após uma extensiva fase de testes, sendo que uma versão para o público em geral deverá chegar no final do ano.
O ReWalk consiste numa espécie de exoesqueleto que é usado pelo utilizador. É equipado com motores computorizados que mantém o aparelho na posição vertical permitindo subir degraus sem ser necessário qualquer ajuda de outra pessoa.
A autonomia que proporciona é uma das vantagens deste aparelho para as pessoas que passam a viver dependentes de outras.
Tornar a andar é benéfico não só a nível físico, já que impede uma série de problemas relacionados com a posição sentada que tem de ser adotada numa cadeira de rodas.
Cadeirantes - calça robótica
A nível psicológico proporciona também uma maior qualidade de vida.
“Para mim é incrível, a liberdade, dizerem-me que posso andar outra vez depois de me terem dito que nunca mais andaria é brilhante”, comentou Kaiof, israelense treinado no uso do dispositivo depois de ter perdido o controle das pernas enquanto estava no exército do seu país.
“Já tenho utilizado as calças há dois anos, e mudou a minha vida, posso viver normalmente outra vez”, acrescentou.
O responsável pela introdução do Rewalk no Reino Unido é a empresa Cyclone Technologies por um valor aproximado de 50.000 libras (cerca de 130 mil reais), de acordo com o jornal The Telegraph.










Matéria Incógnita » Paraplégicos voltam a andar sozinhos com ‘calça robótica’
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domingo, 25 de março de 2012

Acessibilidade – Designers criam conceito de banheira para cadeirantes

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Os designers Kim Jung Su, Yoon Ji Soo & Kim Dong Hwan acabam de apresentar o conceito de uma banheira para cadeirantes, a Flume Bathtub. A proposta consiste em uma banheira de design moderno, com dois corrimões e uma curvatura em forma de assento, na qual o usuário pode tomar seu banho sentado.




Para facilitar o acesso à banheira, os designers buscaram inspiração no parque de diversões. A Flume fica sobre uma estrutura triangular e funciona como uma gangorra. Quando vazia, a banheira pende para o lado onde está assento e os corrimões. É por esse lado da banheira que o usuário entra nela.





O conceito, segundo os designers, pode ser aplicado não apenas em residências e hotéis que promovem acessibilidade para cadeirantes. A Flume Bathtub, segundo eles, pode ser usada por qualquer pessoa e oferece, ainda, uma alternativa de banho para idosos e pessoas com a locomoção comprometida.



O projeto foi vencedor do prêmio Red Dot Award Design Concept 2011, por promover, não apenas acessibilidade, mas também privacidade ao usuário.

Fonte: www.portobello.com.br

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Supermercado em Londres

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Fotos tiradas em um supermercado em Londres e enviadas com exclusividade para o Blog Deficiente Alerta pela amiga e colaboradora Andrea Casado.




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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Projeto de lei beneficia deficientes físicos usuários do transporte coletivo

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Defensor da acessibilidade em Cuiabá, o vereador Pastor Washington (PRB), apresentou nesta quinta-feira (23/02), na volta do feriado de carnaval, projeto de lei que estabelece o direito de desembarque dos deficientes físicos, usuários do sistema de transporte coletivo do município, sem necessariamente obedecer às paradas obrigatórias dos pontos de ônibus.

Washington Barbosa reitera que a proposta visa melhorar a condição dos deficientes físicos, como também proporciona-los uma condição de vida mais digna, principalmente para aqueles que são de fato diferentes da maioria dos usuários do transporte coletivo.

O parlamentar entende que a tramitação da proposta deve sensibilizar todas as pessoas envolvidas, e trazer uma regulamentação das reivindicações das famílias que possuem um deficiente físico e das várias entidades de classe, que pela distância e locais impróprios dos pontos de ônibus praticamente não utilizam tal transporte como pretenderiam.

Regulamentação

Se aprovada a proposta, poderão os passageiros abrangidos no projeto, indicar os locais de desembarque desde que respeitado o itinerário original da linha e os preceitos decorrentes da correta condução do veículo, esculpidos pelo Código de Trânsito Nacional. No entanto, Fica vedada a parada na área central e nos corredores de grande movimento de veículos a serem definidos na regulamentação da lei. 



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