sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PROGRAMA REABILITAR

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Triathon Academia recebe portadores de necessidades especiais com o Programa Reabilitar

Gestão da academia vai além da responsabilidade social e integra portadores de deficiência física em projeto de academia para todosTransformar a relação entre quem freqüenta e trabalha na academia e as pessoas com necessidades especiais por meio de uma mudança de comportamento. Assim é o Projeto Reabilitar, onde a academia deixa de ser apenas um lugar para obter bem-estar físico e emocional e passa a ser uma importante agente de integração social.Guilherme Bara, gerente de marketing da BASF, é deficiente visual e passou por diversas academias antes de chegar à Triathon. “O problema era sentir que eu poderia atrapalhar. Muitas outras academias sugeriram que eu fosse em uma hora que não houvesse muito movimento”, desabafa Guilherme. Para ele, praticar esporte muda a vida de todos, mas, principalmente, de um portador de necessidades especiais. “A pessoa com deficiência, principalmente a pessoa cega tem uma retenção no corpo e sempre fica na defensiva pelos esbarros e trombamentos. O importante é soltar-se, para trazer benefícios à saúde do corpo. Inclusão não é só deixar o deficiente praticar atividade física, mas sim preparar as pessoas para recebê-lo. Não é apenas avisar os funcionários de que agora existe um deficiente no local, mas sim saber que ele tem potencial”, afirma Bara.O projeto conta com a parceria com a Divisão de Medicina Física e Reabilitação da USP – Universidade de São Paulo, que contribuiu expressamente com treinos específicos aos profissionais da Triathon, principalmente no preparo de como acolher pessoas com qualquer tipo de deficiência. A academia também passou por mudanças estruturais: instalou rampa de acesso, adaptou os banheiros e construiu entradas de fácil acesso para a piscina, utilizadas também pela melhor idade, freqüentadores assíduos de todas as atividades.Treinar não é só importante para a saúde do corpo. A atividade física melhora a condição psicológica de quem tem algum tipo de deficiência e é uma forma de inclusão social. “Não adianta fazer apenas mudanças estruturais. É preciso mudar a filosofia de trabalho, preparar os profissionais para que considerem as diversidades e entendam que os portadores de necessidades especiais devem ser atendidos como qualquer outro aluno. Inclusão é respeitar as diferenças individuais, considerar valores e expectativas de cada um independente da sua condição física. O objetivo do Projeto é valorizar o indivíduo com respeito, afeto e confiança, promovendo a consciência e cooperação. Dessa forma o processo de inclusão será natural. Nosso trabalho é o atendimento de pessoas sempre considerando as diversidades, entender que elas podem se tornar pequenas em ambiente que favoreça a integração”, afirma Patrícia Castellar Pirozzi, diretora-executiva da Triathon e idealizadora do projeto.Projeto ReabilitarO projeto ainda está “engatinhando”. Sua essência é atingir todas as academias do Brasil e até do mundo. Apesar de já existir uma Lei Federal (Lei Federal Nº 7.853) em que prédios públicos ou privados precisam se adequar à deficientes, a real intenção desse projeto é quebrar as barreiras das limitações impostas pela deficiência e valorizar a participação em grupo, já que essa interação leva o portador de qualquer deficiência a socializar-se, melhorar sua qualidade e expectativa de vida, além de ampliar as possibilidades de acesso a bens de serviços e até ao mercado de trabalho.
Serviço: Triathon AcademiaUnidade Itaim
Rua Lopes Neto, 163
Tels. 3078-2694 / 3078-4174

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=20965&Itemid=157

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