quarta-feira, 11 de março de 2009

Estudantes de fisioterapia da Unip vivenciam deficiência

2 comments

Eu já fiz isso, é grande o aprendizado, muita gente deveria fazer...para ver se criava mais consciência!

Alunos do 3º ano do curso de fisioterapia do campus de Assis da Unip, sob a orientação da professora responsável pela disciplina de fisioterapia neurológica, Cássia Saade Pacheco, saíram às ruas da cidade vivenciando a realidade de pessoas com deficiências visual e física. Eles simularam deficiência no campo visual (cegueira), físico (cadeirante), usuário de muletas, e amputação dos membros superiores.

A proposta teve por objetivo formar profissionais com capacidade de, mais do que reabilitar ou recuperar movimento, entender as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência.Em dupla, sendo um estudante experimentando a deficiência e outro como acompanhante, eles foram da Unip até o Assis Plaza Shopping. Para isso, poderiam utilizar ônibus circular ou pedir carona. Segundo a professora, o importante era que eles vivenciassem a limitação e sentissem como é difícil para uma pessoa com deficiência vencer as barreiras arquitetônicas. Cássia enfatizou que não basta que o fisioterapeuta faça o paciente entender a necessidade de se recuperar, se sua independência, que faz parte deste processo, não acontecer.
Experiências
“Como é difícil ser usuário de cadeira de rodas, fica impossível sozinho andar nas calçadas e rampas e, mesmo quem esta empurrando quase que não consegue”, diz a aluna Nayana Alves de Oliveira.

“Muitos são solidários, outros são rudes e não colaboram; me senti estranha, pois a limitação já me colocava como diferente e, como se isso não bastasse, senti que atrapalhava quando a cadeira de rodas dificultava a passagem das pessoas no corredor do ônibus”, comenta Francyeli de Lima Pollon, no papel de cadeirante. No final da aula prática, os alunos retornaram ao campus, onde puderam debater sobre a questão da acessibilidade e inclusão. “Inserir a pessoa com deficiência está muito aquém da proposta de incluir; não basta estar ali, devemos criar a possibilidade da independência e participação”, diz a professora.

2 comentários:

  1. OI CYBELLE... FIQUEI SUPRPRESA E FELIZ EM VER ESTA REPORTAGEM. É UMA DINÂMICA ("VIVENCIA DA DEFICIENCIA") QUE FAÇO ANUALMENTE COM OS ALUNOS QUE INGRESSAM NA DISCIPLINA DE NEUROLOGIA. ACREDITO QUE DEPOIS DA VIVÊNCIA OS FUTUROS PROFISSIONAIS DE FISIOTERAPIA SERÃO CAPAZES DE DESEMPENHAR A PROFISSÃO COM MAIOR ENVOLVIMENTO, NO SENTIDO DE REABILITAR/HABILITAR. SÓ QUEM SENTE NA PELE, REALMENTE É CAPAZ DE ESTAR ATENTO AOS DETALHES QUE FAZEM A DIFERENÇA.
    UM GRANDE ABRAÇO,
    PROFª CÁSSIA.

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  2. OI CYBELLE... FIQUEI SUPRPRESA E FELIZ EM VER ESTA REPORTAGEM. É UMA DINÂMICA ("VIVENCIA DA DEFICIENCIA") QUE FAÇO ANUALMENTE COM OS ALUNOS QUE INGRESSAM NA DISCIPLINA DE NEUROLOGIA. ACREDITO QUE DEPOIS DA VIVÊNCIA OS FUTUROS PROFISSIONAIS DE FISIOTERAPIA SERÃO CAPAZES DE DESEMPENHAR A PROFISSÃO COM MAIOR ENVOLVIMENTO, NO SENTIDO DE REABILITAR/HABILITAR. SÓ QUEM SENTE NA PELE, REALMENTE É CAPAZ DE ESTAR ATENTO AOS DETALHES QUE FAZEM A DIFERENÇA.
    UM GRANDE ABRAÇO,
    PROFª CÁSSIA.

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