segunda-feira, 23 de março de 2009

STJ contrata deficientes auditivos para ajudar no processo de digitalização

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Processo judicial eletrônico. Três palavras, que hoje têm um grande significado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e para a efetiva prestação jurisdicional, trazem ao Tribunal 60 estudantes deficientes auditivos e mais três supervisores que vão trabalhar no apoio operacional à digitalização do processo.
Esse é mais um passo dado em busca de soluções eficazes para a melhoria do serviço jurisdicional prestado pelo Tribunal.
Os novos contratados já começaram a trabalhar terça-feira (17), após aprender como operar os equipamentos.Segundo a assessora de Modernização e Gestão Estratégica do tribunal, Kleyce Oliveira Silva, os requisitos para a escolha dos estudantes foram apresentar nível médio completo e ter o domínio da linguagem de libras. Além disso, a tarefa exige um alto grau de concentração, qualidade que esses jovens certamente apresentam.A mediação da contratação foi o Centro de Treinamento e Formação do Estudante (Cetefe) e os jovens já foram apresentados às regras de convivência e ao processo de digitalização de documentos. O contrato terá validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por mais um ano.Para Kátia Pereira Bessa, da Secretária de Gestão de Pessoas (SGP), esse trabalho pode até parecer simples, mas é de grande importância para o Tribunal. “É uma grande satisfação tê-los conosco para o desenvolvimento da cidadania brasileira”, assinala.Com o processo de digitalização haverá uma expressiva economia de espaço, dinheiro e tempo com o transporte dos autos. E, principalmente, vai agilizar os trabalhos na Corte e fazer com que a decisão judicial chegue mais rápido ao cidadão. Com a tramitação virtual, o processo é automaticamente distribuído ao gabinete do ministro pelo sistema, sem a necessidade do trânsito físico de papel.

Fonte: Superior Tribunal de Justiça - O Tribunal da Cidadania

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