quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Eu e os Paralamas do Sucesso

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“o Herbert olhava pra mim e dizia: estamos na batalha”

O dia 9 de outubro, para mim, começou meio sem graça, pois lá pelas onze da manhã eu tomei um belíssimo “pé na bunda” à distância. Mas como diz a minha irmã Danielle, “um pé na bunda leva a gente pra frente”!
Como eu já havia comprado, há muito tempo, o ingresso para o show dos Paralamas, decidi que o show seria o remédio para alegrar minha noite depois de um dia de dor de cotovelo. Chegando lá, coloquei na minha cabeça que iria encontrar herbert vianna e sua troupe nos camarins. Para me ajudar nesta missão, apareceu o meu amigo Daniel Miranda e sua namorada Janaína.
Ficamos trovando antes de começar o show, sobre qual seria a melhor maneira de invadir o camarim dos caras. Eu havia comprado ingresso para a pista, mas como não deixam cadeirantes ficar na pista, tive o privilégio de ficar no camarote vip, junto com um bando de cadeirantes, ser cadeirante tem as suas vantagens.
Eu tentava convencer os seguranças a me levar até o camarim, enquanto o meu comparsa cuidava dos seguranças do andar de baixo. O show foi o melhor que eu presenciei naquele teatro. Herbert cantando e tocando muito a sua guitarra, e fazendo solos muito empolgantes. João Baroni fantástico na sua bateria, com viradas impressionantes e a galera numa vibe super positiva! O momento mais marcante do espetáculo foi quando a banda executou lanterna dos afogados, porque a galera participou ativamente levantando os braços.
Terminou o show e eu fomos os três, eu Dani e Jana, para nossa complicada missão. O Dani foi, como de hábito, habilidoso e tormou a operação menos complicada do que eu imaginava, porém demorada. Ficamos na fila um tempão! enfim, chegou a nossa veze fiquei pensando no que ia dizer ao Herbert. Claro que não podia esquecer o recado do meu chefe, que era transmitir um abraço do militão da banda militão e os recrutas! Quando eu falei no nome do Militão, o Herbert prontamente lembrou de quem se tratava e perguntou se eu tinha contato com ele. Contei que ele foi meu professor e atualmente é meu chefe. Ele bem humoradamente, respondeu: “diga a ele que ele como músico é um excelente professor!”
Entramos na fase das fotos! Foi emocionante e tocante, pois o Herbert olhava pra mim e dizia: “estamos na batalha”.
Conversamos mais sobre o show e ele disse que queria me ver lá de novo quando ele voltasse a Porto Alegre. Claro que eu disse que estaria lá com ele naquele camarim, com toda certeza. Este encontro foi muito importante e emocionante para mim, porque o Herbert é um exemplo de superação e garra. Vou levar este encontro comigo para o resto da minha vida.

Sobre o autor:

Eduardo Purper é jornalista e colaborador da Inclusive.
É um dos responsáveis pelo site A Palavra É Sua.

Fonte: Agência Inclusive

DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com

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