quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Médico realiza cirurgia inédita hoje em deficiente auditivo
Procedimento será realizado no Hospital Santana, em menina de 9 anos, nascida com deficiência auditiva total
Uma cirurgia inédita na região do Alto Tietê, destinada às pessoas que sofrem com a surdez, será realizada nesta manhã pelo médico otorrinolaringologista Sandro Sérgio Muniz da Silva, no Hospital Santana, em Mogi. Trata-se da cirurgia conhecida como o Implante Coclear (IC), é um dispositivo eletrônico, uma espécie de ouvido biônico, que estimula as fibras nervosas do nervo auditivo e permite a um paciente surdo voltar a escutar. O procedimento dura aproximadamente quatro horas e é realizada através de uma incisão que fica pouco visível, atrás da orelha.
Esta primeira cirurgia será feita em uma menina de 9 anos, que nasceu com a deficiência auditiva total. "O implante é ´ligado´ somente um mês após a cirurgia e então se inicia todo um processo de adaptação à ´nova audição´", explicou o médico. A tecnologia, além de dar a oportunidade para deficientes auditivos recuperar a audição, irá trazer, segundo Silva, um avanço na medicina da cidade.
"Essa é uma cirurgia feita apenas em grandes centros, como São Paulo, que atende pessoas do Brasil inteiro e até de outros países. Trazer essa inovação para Mogi mostra que temos condições de nos tornarmos um centro referencial de medicina", afirmou o médico.
O IC é inserido cirurgicamente e é indicado nos casos em que o paciente já tentou utilizar um aparelho auditivo convencional e não obteve sucesso. "Sempre fazemos um teste. Se o paciente não se adaptar ao aparelho convencional, damos continuidade ao processo de implantação do dispositivo", explicou. "Muitas pessoas que jamais ouviram passam a ter contato com um novo mundo, melhorando sua qualidade de vida".
Como funciona
O implante possui uma parte externa e outra interna. A parte externa é constituída por um microfone, além de um microprocessador de fala e um transmissor. A parte interna possui um receptor e um conjunto de eletrodos que são inseridos dentro da cóclea, parte interna do ouvido. "Esses eletrodos estimulam as terminações nervosas da cóclea e o nervo auditivo que, por sua vez, leva os sinais para o cérebro onde serão decodificados e interpretados como sons".
A cirurgia pode ser realizada apenas em pacientes que não ouvem nada, seja em razão de doenças genéticas ou infecciosas, pela exposição exagerada a sons muito intensos ou até devido ao processo natural do envelhecimento. "Quando a surdez é de nascença o ideal é que a intervenção seja feita ainda quando criança. Isso porque a adaptação para quem nunca teve contato com nenhum som pode ser muito difícil".
"Por enquanto, o implante é realizado através de convênio médico. Queremos atender as pessoas que contam apenas com os hospitais públicos através dos recursos do governo. São essas pessoas que mais sofrem com as consequências da surdez", acrescentou o médico.
Foto: Silva - Médico destaca a melhoria da qualidade de vida pós-cirurgia
Fonte: Mogi News
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parabens pelo sucesso de seu trabalho na realizaçao da cirugia com a menina de 9 anos com deficiente auditivo itaqua ou seja a saude das mulheres tem orgulho de ter um otimo profissional como vc de sua paciente neuza.
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