terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Cadeirantes mostram superação e dão exemplo na São Silvestrinha

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Foram cerca de 1500 atletas na 16 edição da São Silvestrinha, disputada neste domingo no Estádio Ícaro de Castro Melo. No entanto, dois participantes chamaram a atenção da pista do Ibirapuera por seu espírito esportivo e capacidade de superação: Carlos Santos, de 9 anos, e Jean Carlos dos Santos, de 14 anos, únicos a disputar as provas em cadeira de rodas.
Carlos foi o centro das atenções quando foi à pista. Após as disputas masculinas e femininas dos 9 anos, o jovem para-atleta participou sozinho da prova. Incentivado pelo palhaço Alegria, que o acompanhou durante todo o trajeto e pelos gritos de 'vai Carlos' vindo dos alto-falantes, cruzou a linha de chegada com um sorriso estampado no rosto.
Ofegante, resumiu em poucas palavras o sentimento de satisfação, já pensando na próxima edição da São Silvestrinha. "Acho que vou voltar", disse Carlos, que também pratica basquete sobre cadeira de rodas.
Já Jean Carlos largou junto com outros atletas da categoria 14 anos masculina e não tardou a cruzar a linha de chegada, 400 metros depois. Em sua primeira participação da São Silvestrinha, o jovem, que conta com apoio da prefeitura de Santos e da Associação Desportiva para Deficientes (ADD), trouxe toda a família e garantiu ter aprovado a experiência.
Para competir, utilizou uma cadeira profissional doada por Jaciel Paulino, campeão da São Silvestre de 2007. Como preparação para as provas, treina com seu técnico Eduardo Leonel três vezes por semana. "Ele disputou o Circuito Santista e a São Silvestrinha é fechar com chave de ouro", opinou o treinador.

Fonte: Abril

São Silvestrinha vira estímulo para projetos sociais

Entre os projetos de fora de São Paulo que participou da 16ª São Silvestrinha neste domingo, no Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera, o Papa-Léguas esteve entre os destaques. A equipe veio de Iconha, no Espírito Santo, com uma caravana de 40 pessoas, sendo 27 crianças
Rosilene Valiate Marinato, uma das voluntárias do projeto, elogiou a organização da prova e demonstrou muita alegria em participar da grande festa que é a São Silvestrinha. "Este é o segundo ano que participamos do evento. A festa está linda e a organização de parabéns", declarou Rosilene.
"Treinamos três vezes por semana e isso foi muito importante para a nossa vinda na São Silvestrinha", afirmou Carolina. "Este é o primeiro ano que venho na corrida e antes da largada fiquei um pouco nervosa, até chorei, mas estou muito feliz por ter participado. O esporte nos ensina a respeitar mais as outras pessoas", disse Yasmin. Ambas são do projeto Papa-Léguas e correram 80 m, distância designada para as crianças de 10 e 11 anos.
Com as arquibancadas cobertas lotadas do Estádio Ícaro de Castro Mello, dois corredores foram muito aplaudidos na categoria 7 anos. Eduardo e Wesley correram descalços e venceram suas baterias, com uma camiseta dos "Atletas de Cristo", da Igreja AD, de Itaim Paulista, no extremo da Zona Leste de São Paulo. "Eu ganhei?", perguntou Eduardo, antes mesmo de tirar o chip de cronometragem amarrado na canela. "Queria muito ter vencido a prova", continuou, referindo-se à corrida disputada na distância de 60 m.
No Projeto da Companhia Vale, Conceição Geremias conta que não só as crianças participam. "O projeto é aberto a todos os familiares das crianças como o Estação Conhecimento, que tem cursos profissionalizantes voltados à comunidade como o de pedreiro, marcineiro, computação, agrícola e agropecuário", completou Conceição, medalha de ouro no heptatlo no Pan de Caracas em 1983.
As crianças menores tiveram o apoio de quatro palhaços, liderados pelo Alegria, que acompanharam os dois cadeirantes e os últimos colocados de cada bateria num show de muito bom humor e interação com o público.

Fonte: Terra

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