sexta-feira, 19 de março de 2010

Células-tronco

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Parece uma condição criada em filmes de ficção, mas a transformação de células adultas em células-tronco já pode ser uma realidade. O processo é lento, mas os resultados são otimistas e eficientes
Sob condições adequadas, qualquer célula adulta pode ser “persuadida” a se transformar numa célula com as mesmas características de uma célula-tronco, afirmou uma equipe de pesquisadores que trabalham nos Estados Unidos
A equipe, liderada por Rudolf Jaenisch, do Instituto Whitehead de Pesquisas Biomédicas, de Cambridge, em Massachussetts, foi também capaz de acelerar esse processo, diminuindo pela metade o tempo exigido para que as células se transformassem em células do tipo célula-tronco.
Esses resultados trazem boas notícias para aqueles que batalham para solucionar a complexa biologia dessas células, conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) – as quais podem se transformar em qualquer outro tipo de célula. Até o momento, a conversão experimental ou “reprogramação” de células adultas em células-tronco iPS tem-se mostrado lenta e ineficiente, levando alguns pesquisadores a conjeturarem se apenas um subconjunto de elite de células adultas seria capaz dessa transformação.
Os cientistas esperam, no futuro, compreender bem o funcionamento das células iPS para que elas possam substituir as células-tronco embrionárias, que são objeto de grande controvérsia ética quanto à sua utilização na medicina regenerativa. Jaenisch e seus colegas desenvolveram um sistema sofisticado para estudar a reprogramação. Ele envolve a utilização de células imunológicas de camundongos, geneticamente idênticas, que contêm cópias adicionais de quatro genes necessários para a reprogramação. Os genes incluem variações que permitem que eles sejam ativados pela adição de uma droga.

Pluripotência

No primeiro de uma série de experimentos, os pesquisadores cultivaram células imunológicas individuais, ativram os seus genes de reprogramação e deixaram que as células continuassem a crescer e a se dividir. A equipe monitorou a rapidez com que as células se dividiam e em que estágio elas começaram a produzir um sinal químico indicativo de que elas haviam se tornado células iPS. De tempos em tempos, os autores da pesquisa checavam, também, algumas das células para se certificarem de que elas eram realmente pluripotentes, observando, por exemplo, se eram capazes de formar teratomas, um tipo de tumor constituído de muitos tipos diferentes de células.

Fonte: Portal Ciência e Vida
Referência: Portal Mara Gabrilli

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