A Suíça participou com 15 atletas dos Jogos Paraolímpicos de Inverno no Canadá. A equipe já conquistou uma medalha de ouro e duas de prata e supera as expectativas.
As competições entre portadores de deficiências físicas ainda ocorrem à sombra dos Jogos Olímpicos de Inverno, mas atraem cada vez mais audiência, dinheiro e, com ele, mazelas do esporte profissional.
Pelo menos nos países em que neva, os fãs do esporte já se acostumaram à Paraolimpíada de Inverno, disputada sempre após os tradicionais Jogos Olímpicos de Inverno. Este ano o espetáculo se repete no Canadá.
Um recorde de 507 atletas de 44 países disputaram 64 medalhas na décima edição dos jogos em Vancouver e Whistler, na província da Colúmbia Britânica.
A Suíça participou com uma delegação de 40 pessoas, sendo 15 atletas. O Comitê Paraolímpico Suíço foi para o Canadá com a meta de voltar para casa com pelo menos duas medalhas.
As competições entre portadores de deficiências físicas ainda ocorrem à sombra dos Jogos Olímpicos de Inverno, mas atraem cada vez mais audiência, dinheiro e, com ele, mazelas do esporte profissional.
Pelo menos nos países em que neva, os fãs do esporte já se acostumaram à Paraolimpíada de Inverno, disputada sempre após os tradicionais Jogos Olímpicos de Inverno. Este ano o espetáculo se repete no Canadá.
Um recorde de 507 atletas de 44 países disputaram 64 medalhas na décima edição dos jogos em Vancouver e Whistler, na província da Colúmbia Britânica.
A Suíça participou com uma delegação de 40 pessoas, sendo 15 atletas. O Comitê Paraolímpico Suíço foi para o Canadá com a meta de voltar para casa com pelo menos duas medalhas.
Esta meta já foi superada. Na quarta-feira (17/3), o esquiador paraplégico Christoph Kunz ganhou prata no esqui alpino (slalom gigante); na quinta-feira, ele venceu a descida sentado em esqui bobsled. Seu colega de equipe, Michael Brügger, ficou com a medalha de prata na descida em pé.
Suíça vice-campeã na primeira edição
Os primeiros Jogos Paraolímpicos – no caso, de verão – foram disputados há 50 anos em Roma, onde participaram 400 atletas de 23 de nações.
A primeira versão de inverno aconteceu em 1976, em Örnsköldsvik, na Suécia, com 250 atletas. Na ocasião, a Suíça foi vice-campeã, atrás da Alemanha, tendo conquistado dez medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Desde então, muita coisa mudou. A Paraolimpíada da Suécia aconteceu longe da opinião pública. Ainda hoje ela não é um espetáculo midiático comparável à Olimpíada de Inverno, mas 1.500 jornalistas cobrem a décima edição no Canadá.
Na Alemanha, as emissoras de televisão pública ARD e ZDF dedicam até três horas de programação por dia às competições entre portadores de deficiências físicas. A emissora austríaca ORF faz um resumo diário de uma hora dos jogos.
A televisão suíça dá menos espaço, mas também inclui a Paraolimpíada no programa "Sport aktuell". O destaque na mídia depende muito da expectativa de vitórias do respectivo país.
Concorrência avançada
Em 1984, em Innsbruck (Áustria), a Suíça conquistou 37 medalhas (5 de ouro, 16 de prata e 16 de bronze). Em 1998, em Nagano (Japão), foram 23 (10 de ouro, 5 de prata e 8 de bronze).
Um resultado desses é impensável este ano porque há menos categorias de handicap em disputa e a concorrência fez grandes avanços. Até esta quinta-feira (18/3), a Rússia liderava o quadro de medalhas no Canadá, seguida pela Alemanha e a Ucrânia.
"Em muitos países também as medalhas paraolímpicas são mercantilizadas. Sobretudo o Canadá, o Japão e a Alemanha estão mais avançados do que nós neste ponto", disse Roger Getzmann, chefe da equipe suíça, ao jornal Berner Zeitung.
Semiprofissionalização dos melhores
Segundo ele, em muitas nações o esporte de portadores de deficiências físicas já está completamente profissionalizado. "Precisamos seguir o mesmo rumo. Queremos pelo menos uma semiprofissionalização dos nossos melhores atletas", afirmou Getzmannm, acrescentando que há um projeto nesse sentido.
As transformações recentes do esporte paraolímpico também têm seu lado sombrio. Mais dinheiro em jogo torna as competições mais atraentes para os atletas. Há oito anos, em Sydney, houve nove casos positivos de doping.
Em Pequim 2008, um jogador de basquete em cadeira de rodas foi suspenso por doping. "A problemática é a mesma observada entre os atletas sem deficiência. O valor das medalhas aumenta, o número dos incorrigíveis também", disse Getzmann.
Fonte: ://www.swissinfo.ch/
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