segunda-feira, 3 de maio de 2010

Capoeira facilita a inclusão

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A capoeira utilizada como um instrumento de inclusão social. Esse é o lema do projeto Capoeira Inclusiva, desenvolvido pelo educador e filósofo Heraldo Gabriel, o mestre Beija-Flor, como é conhecido no esporte. A proposta nasceu há 14 anos, em Sergipe, cidade natal de Beija-Flor, se expandiu e foi implantada em diversos lugares do país como São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Manaus e Recife. A ideia do projeto é incluir deficientes físicos no universo esportivo. "O preconceito ainda é muito forte na sociedade e vem principalmente das instituições educacionais, igrejas e televisão. Não nascemos preconceituosos. Nos ensinam a ser preconceituosos", analisa. Para além dos benefícios dos exercícios físicos que a capoeira traz ao corpo, o mestre adianta: "Nós procuramos trabalhar nos grupos não somente o lado esportivo, mas também o lado emocional dos alunos, a igualdade e o respeito ao próximo. É uma forma de terapia", garante.
Agora, o objetivo é fixar o "Capoeira Inclusiva" no Pará. Na próxima terça e quarta-feira, será realizado, em Belém, um curso para qualificar capoeiristas e interessados na área, para dar aulas de capoeira para as pessoas pessoas com algum tipo de deficiência física. Além do mestre Beija-Flor, quem está à frente do projeto na cidade é o professor Rodrigo Vella. O projeto ainda será apresentado às escolas e secretarias do Estado.
Para os interessados em participar do curso, a inscrição deverá ser feita no Apoema - Pólo Esportivo da Funpapa - onde será realizada a oficina, nos próximos dias 4 e 5 de maio, de 8h às 13h. Informações: (91) 8841-4121/ (91) 8251-5536/ mestrebeijaflor@hotmail.com.

Fonte: Amazônia Jornal

DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com

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