quarta-feira, 9 de junho de 2010

Controle personalizado de Xbox 360 leva games a pessoas com deficiência

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O protótipo funcional, desenvolvido na conferência Games for Health, traz botões programáveis e moveis em uma superfície de velcro.

Steve Spohn é cadeirante, respira com auxilio de aparelhos e mal consegue se mover por causa de uma distrofia muscular, mas ele ainda consegue jogar video games.
Spohn participou da conferência Games for Health, realizada na semana passada em Boston, onde a AbleGamers Foundation realizou o Hardware Hackers Challenge, concurso para construir, em menos de duas horas, um controle de video game acessível para pessoas com necessidades especiais.
O resultado foi um protótipo funcional de um controle do Xbox 360 que tem botões e alavancas que podem ser movidas e funções programáveis

"Acho que o controle é importante porque, quando se tem uma deficiência, às vezes você não pode sair da cama [...] e, realmente, video games servem como uma escapatória e esses controles permitem alcançar essa saída", afirmou Spohn.

O protótipo, contruído a partir de peças de um joystick do Xbox 360, fita adesiva, velcro e um saco de arroz, foi desenvolvido pensando nas limitações de Spohn.
"O grande benefício é que todos esses botões são considerados neutros, então é possível programar qualquer função neles", afirmou Adam Cole, presidente da companhia Evil Controllers, que modifica joysticks para pessoas com necessidades. "Você pode fazer todos eles serem o botão "A", "B" ou qualquer outro que quiser."
Coe desenvolveu a controle em conjunto com Ben Heckendorn e Suzanne Papajohn.
O joystick também inclui uma camiseta com botões na altura dos ombros que são ativados com movimentos deste último.
O CEO a Able Gamers, Mark Barlet, afirmou que esses botões nos ombros não são muito confiáveis, mas que são "um passo na direção certa".
O controle caseiro está longe de ser comercializado, mas Spohn espera que um dia ele chegue ao mercado. "Espero que seja o começo de um produto de qualidade", afirmou.
"É importante, para pessoas como eu ter acesso ao mundo externo", disse Spohn. "E, para alguns de nós, isso pode ser feito por meio de games."
Spohn pode mover seus dedos, ombros, falar e contorcer suas panturrilhas. Barlet afirmou que Spohn não gosta de utilizar aparelhos controlados por sopro ou pela boca porque ele "sente que isso é como desistir".

(Nick Barber e Justin Mesinger)

Fonte: Uol

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