segunda-feira, 19 de julho de 2010

Atletas paraolímpicos dependem de equipamentos estrangeiros para manter competitividade

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Segundo o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, o Brasil ainda tem muito que evoluir na questão da fabricação de equipamentos esportivos voltados às pessoas com deficiência.
A indústria brasileira ainda não tem tecnologia para o desenvolvimento de próteses que atendam às necessidades de pessoas amputadas que exercem atividades paraesportivas. Elas são obrigadas a recorrer a produtos importados para garantir um desempenho melhor nas competições.
“O Brasil ainda tem muito que evoluir na questão da fabricação de equipamentos esportivos voltados às pessoas com deficiência, principalmente no que diz respeito às próteses de competição”, disse presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Os aparelhos produzidos no país não mostram a qualidade das grandes marcas estrangeiras, completou.
O atleta Alex de Souza, amputado transtibial (da canela para baixo) aos 3 anos de idade, começou a correr em 1999. Hoje é maratonista profissional que acumula medalhas de ouro em eventos como a meias maratonas de Lisboa, de São Paulo, de Buenos Aires e de Nova Iorque.
Para corer, ele usa uma prótese de tecnologia alemão com o coloca no mesmo nível de competitividade dos atletas estrangeiros que usam tecnologia igual ou semelhante. São lâminas de carbono que proporcionam um retorno de energia mais específico para a questão do esporte. Ele tem a prótese voltada para o esporte e outra para utilização no dia a dia.
Parsons destacou, no entanto, que para o uso de pessoas que não são atletas, já existem equipamentos nacionais de boa qualidade.

Fonte: Agência Brasil

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