A seleção brasileira sofreu no primeiro tempo, mas conseguiu bater os gregos por 3x0 e garantir a primeira colocação no grupo B. China e França lutam pela segunda vaga.
O Brasil precisava apenas de um empate na partida desta quarta-feira, 18, para se classificar para as semifinais do Campeonato Mundial de Futebol de 5 para cegos. Mas o time bicampeão paraolímpico teve dificuldades para bater a fraca Grécia. Os brasileiros só conseguiram se focar no jogo na segunda etapa, quando fizeram 3x0 e garantiram a primeira colocação da equipe no grupo B.
Mesmo com um time mais ofensivo, com João Batista, Ricardinho e Jefinho, no primeiro tempo o Brasil não conseguiu construir bem as jogadas. João Batista arriscou várias bolas de fora da área. Ricardinho também teve dificuldades de infiltrar na área adversária.
“Entramos com a cabeça de que tínhamos apenas de empatar para garantir a vaga. Não estávamos focados para esse jogo”, justificou o goleiro Tafarel, que fez sua estreia neste Mundial.
“Nossa equipe entrou meio fria, parecendo que não sabia o que ia fazer”, concordou Jefinho.
Para fazer o time se concentrar na partida, a comissão técnica optou por permanecer em campo durante os dez minutos de intervalo.
“Eles ficaram inclusive fazendo trabalho de bola, para entender a importância da partida. Precisávamos do resultado para garantir a classificação”, explicou o técnico Ramon Pereira ao final do jogo. “Esse foi o melhor jogo da Grécia porque deixamos eles jogarem”, reclamou.
A tática funcionou. O Brasil voltou com uma postura totalmente diferente. Tanto que Tafarel não pegou na bola no segundo tempo. Apenas o Brasil atacava. Ricardinho, Bill, que havia entrado na partida, João Batista, todos chutavam a gol, mas a bola teimava em não entrar. Foi apenas aos 10 minutos que enfim a bola entrou – após uma bela jogada de Ricardinho, que conseguiu infiltrar na zaga grega e mandar para o fundo da rede.
Um minuto depois, uma jogada que refletiu bem a dificuldade da partida: após chute de Ricardinho, a bola bateu nas duas traves com força e não entrou. Na sequência da jogada, Ricardinho chutou novamente e o goleiro espalmou para fora. O atacante de 21 anos estava inspirado. Aos 12 minutos, ele conseguiu se desvencilhar da zaga novamente e fazer Brasil 2x0.
O Brasil continuou no ataque, com Ricardinho Bill e João Batista. Faltando menos de dois minutos para o fim da partida, João fechou a contagem com um chute forte da entrada da área, que bateu dentro do gol e saiu: Brasil 3x0 Grécia.
Enfim o gol
Responsáveis pelos três gols do Brasil no jogo desta quarta, João Batista e Ricardinho ainda não haviam marcado gol neste Mundial.
“Eu nunca fiquei um mundial sem fazer gol. Até que enfim”, comemorou o camisa nove da seleção brasileira, que participou de todas as cinco edições do Campeonato Mundial.
Mesmo com o tento, João ainda quer fazer muito mais pela seleção.
“Não estou satisfeito com o meu futebol, posso fazer mais que isso. Espero começar a mostrar serviço amanhã”, completou.
Já Ricardinho, eleito o melhor do mundo em 2006, no último Mundial, garante que marcar gols não é a sua principal preocupação.
“Gosto de fazer gol, mas gosto mesmo é de ajudar a equipe. Não tem como explicar como me sinto feliz quando dou um passe merengue, como a gente fala, para um companheiro”, explicou.
CLASSIFICAÇÃO
O Brasil precisava apenas de um empate na partida desta quarta-feira, 18, para se classificar para as semifinais do Campeonato Mundial de Futebol de 5 para cegos. Mas o time bicampeão paraolímpico teve dificuldades para bater a fraca Grécia. Os brasileiros só conseguiram se focar no jogo na segunda etapa, quando fizeram 3x0 e garantiram a primeira colocação da equipe no grupo B.
Mesmo com um time mais ofensivo, com João Batista, Ricardinho e Jefinho, no primeiro tempo o Brasil não conseguiu construir bem as jogadas. João Batista arriscou várias bolas de fora da área. Ricardinho também teve dificuldades de infiltrar na área adversária.
“Entramos com a cabeça de que tínhamos apenas de empatar para garantir a vaga. Não estávamos focados para esse jogo”, justificou o goleiro Tafarel, que fez sua estreia neste Mundial.
“Nossa equipe entrou meio fria, parecendo que não sabia o que ia fazer”, concordou Jefinho.
Para fazer o time se concentrar na partida, a comissão técnica optou por permanecer em campo durante os dez minutos de intervalo.
“Eles ficaram inclusive fazendo trabalho de bola, para entender a importância da partida. Precisávamos do resultado para garantir a classificação”, explicou o técnico Ramon Pereira ao final do jogo. “Esse foi o melhor jogo da Grécia porque deixamos eles jogarem”, reclamou.
A tática funcionou. O Brasil voltou com uma postura totalmente diferente. Tanto que Tafarel não pegou na bola no segundo tempo. Apenas o Brasil atacava. Ricardinho, Bill, que havia entrado na partida, João Batista, todos chutavam a gol, mas a bola teimava em não entrar. Foi apenas aos 10 minutos que enfim a bola entrou – após uma bela jogada de Ricardinho, que conseguiu infiltrar na zaga grega e mandar para o fundo da rede.
Um minuto depois, uma jogada que refletiu bem a dificuldade da partida: após chute de Ricardinho, a bola bateu nas duas traves com força e não entrou. Na sequência da jogada, Ricardinho chutou novamente e o goleiro espalmou para fora. O atacante de 21 anos estava inspirado. Aos 12 minutos, ele conseguiu se desvencilhar da zaga novamente e fazer Brasil 2x0.
O Brasil continuou no ataque, com Ricardinho Bill e João Batista. Faltando menos de dois minutos para o fim da partida, João fechou a contagem com um chute forte da entrada da área, que bateu dentro do gol e saiu: Brasil 3x0 Grécia.
Enfim o gol
Responsáveis pelos três gols do Brasil no jogo desta quarta, João Batista e Ricardinho ainda não haviam marcado gol neste Mundial.
“Eu nunca fiquei um mundial sem fazer gol. Até que enfim”, comemorou o camisa nove da seleção brasileira, que participou de todas as cinco edições do Campeonato Mundial.
Mesmo com o tento, João ainda quer fazer muito mais pela seleção.
“Não estou satisfeito com o meu futebol, posso fazer mais que isso. Espero começar a mostrar serviço amanhã”, completou.
Já Ricardinho, eleito o melhor do mundo em 2006, no último Mundial, garante que marcar gols não é a sua principal preocupação.
“Gosto de fazer gol, mas gosto mesmo é de ajudar a equipe. Não tem como explicar como me sinto feliz quando dou um passe merengue, como a gente fala, para um companheiro”, explicou.
CLASSIFICAÇÃO
GRUPO A
Espanha 12pts
Inglaterra 6pts
Colômbia 4pt
Japão 1pt
Coréia do Sul 0pt
GRUPO B
Brasil 9pts
França 7pts
China 4pts
Argentina 3pts
Grécia 0pt
Fonte: http://www.cpb.org.br/
Foto: Polyana Resende/CPB
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