Um novo dispositivo pretende permitir que portadores de deficiência enviem comandos a equipamentos apenas com o pensamento.
GABRIELA CUPANI
Trata-se de um leitor de movimentos desenvolvido no Centro Técnico Científico da PUC-Rio.
Batizado de interface cérebro-máquina, o aparelho acaba de ser apresentado em um encontro internacional de tecnologia e inovação para pessoas com deficiência, realizado em São Paulo.
O dispositivo não requer cirurgia para ser implantado: consiste em uma touca com eletrodos conectados a uma eletroencefalografia que consegue captar e interpretar pensamentos da pessoa a partir de sinais enviados.
O equipamento lê basicamente os movimentos dos braços, dos pés e da língua do usuário. A ideia é que possa ser aplicado ao comando de próteses e cadeiras de rodas automatizadas ou usado em hospitais, para facilitar a comunicação entre o paciente e a equipe de médicos e enfermeiros.
PRECISA E BARATA
Segundo os responsáveis pelo desenvolvimento da interface, ela tem melhor desempenho, é mais precisa, menor e mais barata que seus similares.
O protótipo atende os comandos em até três segundos. Nos mais de mil testes realizados, a interface apresentou uma taxa de falhas nos comandos solicitados de apenas 1,25%.
"A grande vantagem é o alto desempenho a um custo mais baixo", diz Marco Antonio Meggiolaro, coordenador do laboratório de Robótica da CTC/PUC-Rio.
O protótipo foi apresentado em maio no maior congresso de robótica do mundo, no Alasca. Não há aplicação a curto prazo.
Foto: Observado pelo professor Marco Meggiolaro, o engenheiro Alexandre Ormiga demonstra a interface cérebro-máquina
Fonte: Uol
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Trata-se de um leitor de movimentos desenvolvido no Centro Técnico Científico da PUC-Rio.
Batizado de interface cérebro-máquina, o aparelho acaba de ser apresentado em um encontro internacional de tecnologia e inovação para pessoas com deficiência, realizado em São Paulo.
O dispositivo não requer cirurgia para ser implantado: consiste em uma touca com eletrodos conectados a uma eletroencefalografia que consegue captar e interpretar pensamentos da pessoa a partir de sinais enviados.
O equipamento lê basicamente os movimentos dos braços, dos pés e da língua do usuário. A ideia é que possa ser aplicado ao comando de próteses e cadeiras de rodas automatizadas ou usado em hospitais, para facilitar a comunicação entre o paciente e a equipe de médicos e enfermeiros.
PRECISA E BARATA
Segundo os responsáveis pelo desenvolvimento da interface, ela tem melhor desempenho, é mais precisa, menor e mais barata que seus similares.
O protótipo atende os comandos em até três segundos. Nos mais de mil testes realizados, a interface apresentou uma taxa de falhas nos comandos solicitados de apenas 1,25%.
"A grande vantagem é o alto desempenho a um custo mais baixo", diz Marco Antonio Meggiolaro, coordenador do laboratório de Robótica da CTC/PUC-Rio.
O protótipo foi apresentado em maio no maior congresso de robótica do mundo, no Alasca. Não há aplicação a curto prazo.
Foto: Observado pelo professor Marco Meggiolaro, o engenheiro Alexandre Ormiga demonstra a interface cérebro-máquina
Fonte: Uol
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