terça-feira, 2 de novembro de 2010

Paratleta brasileiro disputa tricampeonato da Maratona de Nova Iorque

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Além dele, a delegação brasileira de paratletas, contará com mais oito maratonistas que percorrerão um total de 42 quilômetros ao redor do centro financeiro dos EUA

No próximo domingo, 7 de novembro, o maratonista amputado Edson Dantas irá concorrer ao tricampeonato da maratona de Nova Iorque entre mais de 100 mil participantes. Além dele, a delegação brasileira de paratletas, contará com mais oito maratonistas que percorrerão um total de 42 quilômetros ao redor do centro financeiro dos EUA.
O maratonista, que, aos 44 anos de idade, apresenta ótimos resultados, corre com uma prótese especial: uma nova lâmina de corrida vinda diretamente da Alemanha, a 1C2. Trata-se uma prótese feita de fibra de carbono, integrada com um sistema leve que, além de dar maior liberdade nas passadas durante as corridas, oferece um sistema de impulsão superior aos equipamentos convencionais, e que tem proporcionado um desempenho e condicionamento físico ainda melhores ao paratleta.
Títulos como a vitória da São Silvestre por quatro anos consecutivos e a Maratona de Nova Iorque em 2008 e 2009 são algumas das conquistas de Edson, que este ano também conquistou o Prêmio Sentidos, recebendo o troféu de melhor desempenho de deficiente nos esportes, na premiação que já é considerada o Oscar da luta pelos direitos das pessoas com deficiência no Brasil.

História de vida

Em 1992, durante um ‘arrastão’, ele foi empurrado do trem em que viajava, e este acidente lhe custou a amputação da perna direita. Depois do ocorrido ele encontrou no esporte o caminho para superação.
“Enquanto Deus me der vida e saúde, estarei sempre correndo. Correndo pela vida”, diz o atleta. Hoje, Edson é considerado um dos melhores atletas brasileiros com amputação de membro inferior, nas distâncias de 5.000 e 10.000 metros.
Recentemente, também tornou-se tetracampeão da Corrida de São Silvestre e conquistou bicampeonato da Hope & Possibility. Corredor profissional há mais de dez anos, Edson reúne mais três recordes, referentes à maratona de Porto Alegre e à Meia Maratona da Corpore de São Paulo, ambas em 2007.
Foto: Webrun
Fonte: FinalSports

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Um comentário:

  1. Sou fisioterapeuta hácerca de 15 anos e sempre questionei o termo "paratleta". Há pouco tempo recebi o diagnóstico de Miastenia Gravis, mas (ainda) não sofro grandes limitações.
    Antes eu era uma pessoa muito ativa, mas longe de ser atleta. ATLETA para mim, é alguém como o Edson, alguém que treina e corre, ou luta, ou joga de verdade. Nunca fui atleta, mas se eu corresse, antes de meu diagnóstico, me chamariam assim. Não faz sentido!
    Acredito que devemos chamar de "atletas paraolimpcos" ou atletas adaptados, mas nunca "paratletas".
    Na minha opinião, não existe paratletismo, mas verdadeiros atletas.

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