quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Amputação de uma perna impediu ocupação de vaga

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Após ter sido aprovada em entrevistas por telefone e e-mail, Valéria, de 28 anos, foi recusada ao comparecer à firma

Valéria de Almeida Fraga, de 28 anos, candidatou-se a uma vaga em uma empresa logística que faz fretamento de embarcações para cargas do comércio exterior. Foi entrevistada por telefone, depois respondeu um questionário por e-mail e finalmente, há dois meses, foi chamada à firma com toda a documentação para ocupar a vaga. Mas o fato de ter parte da perna esquerda amputada - a impediu de ocupar o posto.
"Alegaram que a vaga para deficientes estava preenchida", explica Valéria, que até hoje não conseguiu um emprego.
A deficiência lhe foi imposta por uma bactéria que atingiu o osso do pé, depois de um tratamento malfeito em um hospital público. Há cinco anos, ela sofreu um corte no pé, causado por uma garrafa de cerveja. Em janeiro de 2010, teve a perna amputada abaixo do joelho.
A falta da perna direita do baiano Fabio Santos Jesus, de 31 anos, é de nascença. Sua mãe nunca lhe explicou direito o motivo da deficiência com a qual convive sem maiores problemas. Marceneiro de profissão, durante muito tempo viveu de biscates até conseguir, há dois anos, um emprego fixo por meio da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), que tem convênio com algumas instituições públicas.
Hoje ele trabalha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). "Faço manutenção na marcenaria e recebo R$ 1,1 mil por mês", conta. Pai de quatro filhos, todos perfeitos, é divorciado. Segundo diz, nem quando criança, ainda na Bahia, sofreu qualquer espécie de discriminação ou preconceito. "Até dançar forró eu danço, sem nenhum problema", afirma.

Fonte: Estadão

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Um comentário:

  1. É absurdo isso, com a cota se por um lado se cria a obrigatoriedade de se inserir deficientes no mercado de trabalho por outro acabam nivelando por baixo, desde empresas que se preocupam só com o cumprimento da cota e mais nada a outras que vão destinando a maior parte das vagas aos chamados subempregos.

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