sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Bons exemplos

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Artigo de Carlos Ferrari comenta as iniciativas de inclusão e acessibilidade que vem sendo aplicadas em pontos de lazer e diversão no país
Carlos Ferrari

Essa série de textos não vem apenas para apontar problemas. A luta do movimento das pessoas com deficiência e uma consciência social cada vez mais voltada para essa temática já tem produzido resultados importantes, e não tenho dúvidas em afirmar que esse é um caminho sem volta.
Uma rede de fastfood, com dois segmentos de negócios, comida árabe e comida italiana, já tem em todas as suas lojas cardápios em Braille, permitindo as pessoas cegas definirem o que vão escolher com total autonomia. Isso acontece também em vários outros estabelecimentos menores sensibilizados pela legislação local, e em outros casos pela percepção da oportunidade de atender um novo público.
O Braille também aparece nas embalagens da famosa rede de fastfood americana de sanduíches, o que reafirma a idéia de que esse é um fenômeno global. Além de boas alternativas de comer bem, nesse verão as pessoas cegas também poderão acompanhar alguns filmes e peças teatrais com bem mais independência. A áudiodescrição é um recurso que consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como, por exemplo, expressões faciais e corporais que comuniquem algo, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela.
As cidades também começam a se preparar. No interior de São Paulo a cidade de Socorro é um exemplo premiado e reconhecido de acessibilidade. A cidade em parceria com o Ministério do Turismo, a Avape – Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência- e outros tantos atores locais, têm trabalhado para adaptar todos os seus espaços, hotéis, pousadas, farmácias, espaços públicos, enfim buscado uma reconstrução não apenas de caráter arquitetônico, como também dos serviços prestados, o que têm demandado um grande esforço para a qualificação da mão-de-obra local. Assim por meio do programa Aventura Segura, Socorro se consolida nacionalmente como uma referência no turismo de aventura para pessoas com deficiência.
As praias também têm se mostrado bem mais possíveis e acessíveis para usuários de cadeira de rodas. Alguns projetos tem sido desenvolvidos por governos estaduais como o do Rio e de São Paulo oferecendo toda a infra-estrutura, o que compreende cadeira anfíbia, e profissionais qualificados para que o banho de mar seja cada vez mais “democratizado”. Infelizmente ainda esses são pilotos que esperamos um dia sejam uma realidade em qualquer praia do país.

Fonte: Blog da Audeodiscrição

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