segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Taxistas se negam a transportar cadeiras de rodas em Porto Alegre

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Condutores alegam dificuldade para transportar cadeiras de rodas devido à falta de espaço nos veículos

Enquanto cadeirantes alegam dificuldade para conseguir táxis na capital sul-riograndense, taxistas reconhecem o problema, mas justificam a dificuldade em transportar cadeiras de roda devido a falta de espaço nos veículos. A EPTC alerta que o taxista que se negar a prestar o serviço pode ser autuado, já que estará descumprindo de uma lei municipal.
Conseguir um táxi tem sido um drama para a advogada Mariana Saraiva Silva, de Porto Alegre. Ela é cadeirante e dificilmente encontra um taxista disposto a fazer o transporte da cadeira de rodas. Falta espaço no porta-malas devido ao gás veicular, além do receio dos taxistas em danificar o banco traseiro.
"Eu me sinto péssima, até em questão de auto-estima, a gente se sente deixada de lado, se sente um peso na forma como eles agem, né? Eu me sinto super mal. Sou uma cidadã, pago impostos como todo mundo e tenho meus direitos, quero ter o meu direito de ir e vir preservados.", desabafa Mariana.
O taxista José Cestari reconhece o problema. Ele defende a adoção de medidas urgentes para tornar os táxis de Porto Alegre aptos a fazer esse transporte. Ele sugere a criação de um suporte para a colocação da cadeira do lado de fora do carro, como aqueles para bicicletas.
Cestari admite que às vezes é obrigado a negar corrida a cadeirantes. "Muitas vezes a gente tem que parar em lugar proibido para colocar a cadeira dentro do veículo, e nós não temos espaço para a cadeira. Eu sinto muito em estar falando, de ver a dificuldade do cadeirante para pegar um táxi."
O diretor-presidente da EPTC diz ter conhecimento de reclamações de usuários sobre o problema. Ele explica que o taxista que se negar a lavar um cadeirante está descumprindo lei municipal. Vanderlei Cappellari alerta que o passageiro deve anotar o prefixo e encaminhar reclamação para o telefone 118.
Os táxis também não podem cobrar a mais pelo serviço, a não ser que seja um veículo especial, equipado com elevador, semelhante aos que tem em alguns ônibus da capital. Nesse caso, a corrida custa 50% a mais.

Fonte: Zero Hora
Referência: Rede Saci

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