Ausências derrubaram três sessões consecutivas nesta terça-feira (22).
Grupo que perdeu presidência no ano passado obstruiu trabalhos.
A oposição ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) na Câmara Municipal de São Paulo aproveitou a falta de quórum e obstruiu nesta nesta terça-feira (22) três sessões extraordinárias consecutivas em que os aliados do prefeito submeteram aos parlamentares dois projetos, um que trata da garantia de maior espaço para cadeirantes em apartamentos populares e outro que trata de estímulos fiscais para baratear a construção de apartamentos populares incluídos no programa federal Minha Casa Minha Vida.
Vereadores atribuem a dificuldade à ação de integrantes do bloco político denominado centrão, que perdeu a eleição para a presidência e prometeu retaliação. O líder do governo, Roberto Tripoli (PV), considerou a movimentação natural e disse que a prioridade é obter a aprovação de projetos do governo pautados para esta quarta-feira (23).
Durante mais de três horas, o novo presidente da Câmara, José Police Neto (PSDB), tentou colocar os projetos em votação, mas a apreciação acabava frustrada por falta de quórum. Para o primeiro projeto eram necessários 37 votos e para o segundo, 28. A Câmara tem 55 vereadores. Integrante do grupo que perdeu a eleição para a presidência da Câmara no ano passado, o vereador Aurélio Miguel (PR) pediu verificação de presença antes de cada votação e, como em todas elas foi impossível alcançar o número mínimo de votos, todas foram derrubadas. O bloco governista tentou manobrar, colocando para votar primeiro o projeto que demandaria menos votos, mas nem assim obteve sucesso.
"A base do governo não estava aqui presente, porque senão teria votado", disse Nomura, que negou a existência de uma articulação entre o antigo centrão e a oposição para derrotar o governo. "Isso está equivocado. Os vereadores têm de avaliar, discutir os projetos", afirmou. Miguel propôs aos vereadores a discussão de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar denúncias contra a administração municipal.
O novo líder do governo na Câmara, Roberto Tripoli, minimizou a importância da derrubada das sessões. "Isso faz parte do processo. Na hora que o governo quiser, o governo passa com 40 votos. O vereador Aurélio está criando várias situações, que só ele está criando, mas eu não sinto dificuldade nenhuma. Me interessa aprovar os projetos amanhã [quarta], quando vamos discutir aumento do funcionalismo", afirmou.
Líder da bancada do PSDB, o vereador Floriano Pesaro atribuiu a dificuldade à obstrução do vereador Aurélio Miguel e previu maiores dificuldades nas votações futuras. "Estão querendo incomodar a Mesa Diretora, porque não aceitaram a derrota. Cabe à base do governo colocar os vereadores para votar os projetos de interesse da cidade. A bancada do PSDB está interinha aqui. Sâo projetos que consideramos muito importantes", afirmou.
Integrante do DEM, o mesmo partido do prefeito, o vereador Carlos Apolinário chegou a assumir o microfone para avisar aos vereadores que era necessário ter quórum para votar os projetos.
"O vereador tem que aprender que nos dias de sessão e nas votações de interesse da cidade o vereador tem de estar presente. Não é culpa do centrão, é culpa daqueles que não vieram. Se os vereadores viessem, mesmo que o vereador Aurélio pedisse verificação, se nós tivéssemos 28 aqui dando número, votaríamos", afirmou. "Tem mais de 30 que supostamente votam com o governo que não estão aqui", afirmou.
Foto: O novo líder do governo Kassab na Câmara de SP,
Roberto Trípoli (PV), acompanha votação
( Roney Domingos/ G1)
Fonte: G1
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Grupo que perdeu presidência no ano passado obstruiu trabalhos.
A oposição ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) na Câmara Municipal de São Paulo aproveitou a falta de quórum e obstruiu nesta nesta terça-feira (22) três sessões extraordinárias consecutivas em que os aliados do prefeito submeteram aos parlamentares dois projetos, um que trata da garantia de maior espaço para cadeirantes em apartamentos populares e outro que trata de estímulos fiscais para baratear a construção de apartamentos populares incluídos no programa federal Minha Casa Minha Vida.
Vereadores atribuem a dificuldade à ação de integrantes do bloco político denominado centrão, que perdeu a eleição para a presidência e prometeu retaliação. O líder do governo, Roberto Tripoli (PV), considerou a movimentação natural e disse que a prioridade é obter a aprovação de projetos do governo pautados para esta quarta-feira (23).
Durante mais de três horas, o novo presidente da Câmara, José Police Neto (PSDB), tentou colocar os projetos em votação, mas a apreciação acabava frustrada por falta de quórum. Para o primeiro projeto eram necessários 37 votos e para o segundo, 28. A Câmara tem 55 vereadores. Integrante do grupo que perdeu a eleição para a presidência da Câmara no ano passado, o vereador Aurélio Miguel (PR) pediu verificação de presença antes de cada votação e, como em todas elas foi impossível alcançar o número mínimo de votos, todas foram derrubadas. O bloco governista tentou manobrar, colocando para votar primeiro o projeto que demandaria menos votos, mas nem assim obteve sucesso.
"A base do governo não estava aqui presente, porque senão teria votado", disse Nomura, que negou a existência de uma articulação entre o antigo centrão e a oposição para derrotar o governo. "Isso está equivocado. Os vereadores têm de avaliar, discutir os projetos", afirmou. Miguel propôs aos vereadores a discussão de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar denúncias contra a administração municipal.
O novo líder do governo na Câmara, Roberto Tripoli, minimizou a importância da derrubada das sessões. "Isso faz parte do processo. Na hora que o governo quiser, o governo passa com 40 votos. O vereador Aurélio está criando várias situações, que só ele está criando, mas eu não sinto dificuldade nenhuma. Me interessa aprovar os projetos amanhã [quarta], quando vamos discutir aumento do funcionalismo", afirmou.
Líder da bancada do PSDB, o vereador Floriano Pesaro atribuiu a dificuldade à obstrução do vereador Aurélio Miguel e previu maiores dificuldades nas votações futuras. "Estão querendo incomodar a Mesa Diretora, porque não aceitaram a derrota. Cabe à base do governo colocar os vereadores para votar os projetos de interesse da cidade. A bancada do PSDB está interinha aqui. Sâo projetos que consideramos muito importantes", afirmou.
Integrante do DEM, o mesmo partido do prefeito, o vereador Carlos Apolinário chegou a assumir o microfone para avisar aos vereadores que era necessário ter quórum para votar os projetos.
"O vereador tem que aprender que nos dias de sessão e nas votações de interesse da cidade o vereador tem de estar presente. Não é culpa do centrão, é culpa daqueles que não vieram. Se os vereadores viessem, mesmo que o vereador Aurélio pedisse verificação, se nós tivéssemos 28 aqui dando número, votaríamos", afirmou. "Tem mais de 30 que supostamente votam com o governo que não estão aqui", afirmou.
Foto: O novo líder do governo Kassab na Câmara de SP,
Roberto Trípoli (PV), acompanha votação
( Roney Domingos/ G1)
Fonte: G1
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Prazer fazer parte dos seguidores do vosso site. E que desprazer ter esses vereadores como nossos representantes. Ganham muito para nada fazerem. Como sempre, a visão que se tem dos vereadores, está a se confirmar. Vergonhoso, as justificativas. Deveria haver, algum tipo de dispositivo, faltou mais de 3 vezes, é jubilado. Entra outro na fila e trabalha. Absurdo!
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