Cadeirantes que passam pela Rodoviária do Plano Piloto reclamam da situação dos elevadores e dizem que nem sempre podem contar com ajuda para descer e subir as escadas rolantes
Lívia Veiga
De Ceilândia ao Plano Piloto, a estudante Fátima Amaral usa o metrô. De elevador, chega à plataforma inferior da rodoviária. As dificuldades surgem quando ela precisa passar para a plataforma superior. As escadas não têm utilidade para ela e Fátima segue para os elevadores. Todos os seis, porém, estão quebrados.
Na porta de todos eles está o aviso de que as pessoas com deficiência devem pedir apoio a um fiscal para passar de uma plataforma para outra. Fátima vai atrás e consegue. Os fiscais sobem a escada rolante com a estudante e, na volta, ajudam a descer.
Mas nem sempre é simples. “Quando foi a hora de voltar e pegar o metrô, já não encontrei os fiscais ou os policiais. Tive que pagar um táxi para descer”, relata.
A mesma dificuldade que Fátima tem, a dona de casa Abadia enfrenta quando está na Rodoviária do Plano Piloto com o filho. “Eu peço ajuda, mas tem hora que as pessoas ajudam, tem hora que elas não querem ajudar. Tem hora que querem ajudar não dão conta. É desse jeito. Os elevadores fazem falta”, indica.
Fátima diz que os elevadores estão parados há um tempo e que eles garantem mais independência na locomoção. “Eu, Fátima, cadeirante, sou cidadã também, tanto quanto todas as pessoas. Os impostos que eu pago não são menores, é igualzinho. Então, eu tenho direito”, lembra.
De acordo com a Secretaria de Transporte, a licitação para conserto dos elevadores está em andamento. Até lá, 21 fiscais, durante o dia, e 17 à noite podem ajudar aos cadeirantes a descer e subir as escadas.
Fonte: DFTV
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