domingo, 5 de abril de 2009

Arquidiocese de RP terá catequese para surdos

2 comments
Catequistas que têm a deficiência passarão por intensivo; jovens também recebem curso

A Arquidiocese de Ribeirão Preto lançou dois cursos para inclusão de deficientes auditivos este mês: um intensivo em libras para catequistas com o problema e outro de catequese para pessoas acima de 15 anos que não ouvem. A intenção é que, com a formação de catequizadores aptos em libras, as turmas de ensino da religião católica com participação de surdos sejam ampliadas para as demais paróquias de Ribeirão e Região.As duas iniciativas têm inicio no dia 8 de maio. Os catequistas passarão por um intensivo de libras de três meses organizado pela Equipe Arquidiocesana da Catequese (EAC) —há 25 vagas e os encontros devem ocorrer no Centro Arquidiocesano de Pastoral (CAP) com investimento de R$ 5 por mês. Já a catequese para deficientes auditivos será ministrada pelo padre Josirlei Aparecido da Silva. De acordo com o padre, que atua na paróquia de Guatapará e é autor do projeto, há hoje na região apenas uma turma de catequese com libras, em Sertãozinho. O material para as aulas será trazido de Campinas, onde já há um programa do tipo. Em parceria com a Catedral de Ribeirão, o padre começou este ano também a realizar missas com tradução para a linguagem de sinais simultânea. "Temos uma boa parte de deficientes auditivos católicos. E a catequese é um direito de todos. Esse primeiro grupo de deficientes adultos vai receber o sacramento e poderá trabalhar nas paróquias", afirmou o padre. Márcia de Carvalho Gatti, coordenadora de catequese da EAC, disse que a inclusão é um tema discutido há cerca de quatro anos pela igreja e que faz parte da função da catequese ir ao encontro das pessoas. Informações pelo telefone (16) 3610-8972, após as 17h.

http://www.gazetaderibeirao.com.br

2 comentários:

  1. Estive na feira e tive a oportunidade de te conhecer, gostaria do seu email pessoal, para podermos conversar melhor.
    Abraços
    Victor
    ps: meu email estáno cartão que eu te dei do Trabalhadores da Inclusão.

    ResponderExcluir
  2. É uma pena que alguns profissionais da reportagem voltada para a religião, não conhecem a religião.
    Muitas vezes acabam escrevendo de forma distorcida aquilo que lhes é dito.
    Neste caso não são os Catequistas que tem deficiência, mas os catequisandos. Os catequistas devem aprender e disseminar o conhecimento, a fim de que haja a inclusão dos surdos em suas paróquias e comunidades;
    Pessoas que não ouvem devem ser chamadas de surdas e não deficientes, assim como os próprios surdos preferem e nos explicam, isto é respeitá-los;
    Dizer que a Igreja fala de inclusão a quatro anos é um ultrage. A Igreja sempre, conforme os ensinamentos de Cristo tratou desta questão. Estamos falando de um trabalho específico de inclusão que em nossa Arquidiocese pode ter este tempo como referência;
    Tenho certeza que não foi este o comentário da Senhora Márcia Ghati, mas como foi entendido pelo profissional que escreveu.

    Mesmo com tantas coisas para comentar, vou parar por aqui.

    Com ternura, meu abraço amigo

    Alex

    ResponderExcluir