'Foi uma surpresa ver a quantidade de trabalho que foi feito nos últimos meses', afirma diretor do Comitê Paraolímpico Internacional, em visita à cidade
Lydia Gismondi
Os projetos para os Jogos Paraolímpicos de 2016 e seus primeiros passos foram elogiados pelo Comitê Paraolímpico Internacional (CPI), neste sábado, após o seminário realizado no Rio de Janeiro sobre a competição. Embora tenha alertado que ainda há muito trabalho a ser feito, a entidade ficou satisfeita com os progressos e a preocupação do Comitê Rio 2016 e dos três níveis de governo com a questão da acessibilidade.
- Foi uma surpresa ver a quantidade de trabalho que foi feito nos últimos meses. Ainda há muita coisa a ser feita, mas podemos destacar que o começo foi muito bom - disse o diretor executivo do Comitê Paraolímpico Internacional, Xavier Gonzalez.
Na sexta-feira e na manhã deste sábado, foi realizado no Rio de Janeiro o Seminário de Orientação do Comitê Paraolímpico Internacional. O objetivo do encontro, que teve a participação de membros do Comitê Rio 2016, do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e representantes dos três níveis de governo, era discutir os desafios e as operações para as Paraolimpíadas Rio 2016.
- Os Jogos Paraolímpicos têm similaridades, mas têm diferenças em relação aos Jogos Olímpicos. Então, esse seminário foi muito importante para que os três níveis de governo e o Comitê Rio 2016 entendessem principalmente essas diferenças - explicou Andrew Parsons, presidente do CPB.
A chance de usar a competição para transformação social foi um dos pontos destacados pela entidade internacional durante o encontro. A importância da atenção especial à questão da acessibilidade também foi ressaltada. O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, aproveitou a ocasião para pedir ao CPI a realização de um outro seminário para tratar especialmente deste assunto.
- É para que nós possamos uniformizar todas as iniciativas relativas à acessibilidade no caminho e durante os Jogos de 2016. Ou seja, para que as iniciativas dos três níveis de governo e do Comitê Paraolímpico Brasileiro tenham uma estratégia única de acessibilidade. Assim, não teremos esforços dobrados para atingir o mesmo objetivo - explicou Andrew Parsons.
Embora ressalte que ainda há um longo caminho a ser percorrido pelo Rio de Janeiro nessa questão até 2016, o diretor do COI mostrou-se satisfeito com os projetos apresentados.
- É um prazer ver que a cidade já está avançando na questão da acessibilidade mesmo antes do seminário que tratará deste assunto - afirmou Xavier Gonzalez.
Fonte: Globo Esporte - 24/05
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