quarta-feira, 30 de junho de 2010

Inclusão no mundo animal

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Cuidados e reabilitação são direitos de todos, inclusive dos animais. Você sabia que muitos bichinhos possuem uma deficiência? E graças aos avanços da tecnologia, hoje, é possível encontrar animais que utilizam cadeiras de rodas e até próteses. É o caso da Mosha, uma bebê elefanta que teve uma de suas patas implantadas e atualmente utiliza uma espécie de "perna mecânica". Para pensar nestes animais e em todos os outros em situação de vulnerabilidade, a Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA) foi criada. Saiba mais.
A elefanta Mosha é alimentada em um hospital de elefantes em Lampang, na Tailândia. A instituição é mantida apenas por doações e foi criada em 1993 pela organização FAE (Friends of the Asian Elephant ou 'Amigos do Elefante Asiático'). Desde então, o hospital já tratou de 2.226 casos, de infecções nos olhos até amputações.
Uma das grandes realizações do hospital foi implantar a perna mecânica em Mosha, uma bebê elefanta de três anos que perdeu a pata depois de pisar em uma mina terrestre quando tinha apenas sete meses. A prótese permite ao animal levar uma vida normal, e só é retirada quando ela descansa. Quando vê o cuidador se aproximar com a perna mecânica, Mosha já levanta, ansiosa para colocá-la novamente.
Mas a situação de Mosha pode ser considerada privilegiada. Nem todos os animais podem contar com estes recursos, ou até mesmo com um dono. "Infelizmente, animais com deficiência, velhos ou pretos não têm muita chance de conseguirem um lar. Poucas pessoas adotam eles, que ficam condenados a viver em abrigos", diz Silvana Andrade, criadora da Agência Nacional de Direitos Animais.
Um dos objetivos da ANDA é quebrar esse preconceito com relação aos animais com deficiência. Uma das ideias da agência é reunir em um evento o movimento negro e pessoas com deficiência para darem voz a esses e todos os animais. A vereadora Mara Gabrilli foi uma das convidadas para partipar do ANDA- Bem Animal - Um festival de cultura e consciência. O encontro que acontecerá no dia 4 de julho das 16 às 20 horas na Casa de Caldeiras contará com apresentações de diversos estilos, inclusive de grupos artísticos de pessoas com deficiência. Serão levados também alguns animais especiais para doação. "Nossa luta cresce quando nos unimos, não precisamos ter a mesma cor ou a mesma orientação sexual. Há quase 24 anos faço trabalhos voluntários e nos últimos tenho me dedicado aos esquecidos animais, diz Silvana.
Recentemente, a ANDA fez o primeiro show no Brasil pelos animais e pelo planeta. O evento reuniu mais de 800 pessoas em São Paulo e contou com a participação voluntária do Palavra Cantada, Fernanda Porto, Teatro Mágico, Nuno Mindelis, Renato Teixeira e Patrícia Marx, Arnaldo Antunus (por vídeo e com a composição especial para o show). Também marcaram presença Gabriela Duarte, Lúcia Veríssimo, Marcelo Médici, Carlos Careqa, entre outros artistas. Outro exemplo de alguém que se dedica ao tratamento de animais com deficiência é o Drº Filetti, autor dos livros Medicina Veterinária e o O mundo fascinante dos felinos, o veterinário é responsável por criar aparelhos úteis para animais com deficiência. Segundo ele, até jacaré com fraturas já passou por suas mãos. " Em medicina veterinária, assim como na humana, alguns animais sofrem de problemas osteoarticulares e quando graves podem ficar sem os movimentos dos membros posteriores. Sem contar os inúmeros casos de acidentes, como os atropelamentos", conta.

Fontes: Portal G1
www.anda.jor.br
Foto: Bronek Kaminski/Barcroft Media/Getty Images
Referência: Portal Mara Gabrilli

DEFICIENTE ALERTA foi criado para orientar,educar,protestar e ajudar todos com deficiência. www.deficientealerta.blogspot.com

Um comentário:

  1. Excelente matéria! Realmente animais com cores “diferentes” e pretos, ou com alguma deficiência são desprezados, e raramente adotados. Eu e minha família, temos a intenção de adotar uma gata, que possuí as patas traseiras maiores que o normal (tipo coelho).

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